Abriu-se um buraco a um quarteirão da Casa Branca. E não é o primeiro
A meio da tarde de terça-feira, a polícia de Washington foi chamada à 17th Street. O motivo? Um enorme buraco acabava de se abrir entre as ruas C e E. Os agentes logo fecharam a rua ao trânsito, para evitar que os automóveis caíssem na depressão causada pelo abatimento de terras que ocupava quase toda uma faixa.
Ora com o governo americano parcialmente encerrado há mais de um mês (o famoso shutdown), não faltaram logo as piadas n Internet sobre Washington estar a afundar. Até porque esta não é a primeira vez desde que Donald Trump chegou à presidência dos EUA, em janeiro de 2017, que um buraco se abriu junto à Casa Branca.
Em maio de 2018, o solo abateu junto ao relvado norte da Casa Branca. A polícia logo isolou o local e ao fim de uma semana de obras, o trânsito voltou a fazer junto à sala de imprensa.
Estas crateras surgem muitas vezes de forma inesperada em vários pontos do globo. Mas porque se abrem estes buracos na natureza? Segundo a BBC, "resultam de um processo de erosão, em que uma capa de rocha sob o solo, geralmente formada por rochas de carbonato de cálcio, como as pedras calcárias, é dissolvida por águas ácidas"
"A água fica ácida porque, quando a chuva se infiltra no solo, ela absorve o dióxido de carbono e reage com vegetação em decomposição. Com o tempo, a erosão vai criando um sistema de pequenas cavernas e, quando estas cavidades não suportam o peso da terra ou areia por cima delas, a terra afunda e forma um sumidouro", explica o mesmo site.
Dependendo das circunstâncias, o colapso final destes poços pode levar minutos ou horas e se dar naturalmente ou ficar a dever-se a outros fatores, como uma chuva intensa ou um terremoto.
Agora, perante um novo buraco junto à Casa Branca de Trump, piadas não faltaram no Twitter, entre os que veem isso como "uma boa forma de drenar o pântano", numa referência à promessa feita pelo presidente no discurso de tomada de posse, aos que apostam num "sinal do que está para vir" ou quem ache que é ali que Mitch McConnell, o líder dos republicanos no Senado, se esconde.