EUA acreditam que China tentar travar testes norte-coreanos -- embaixadora na ONU
"Acreditamos que estão a ser produtivos. Achamos mesmo que estão a tentar combater o que está a acontecer agora", disse.
Haley disse que a China conhece melhor a Coreia do Norte "e por isso vamos manter a pressão na China, mas vamos continuar a trabalhar com eles sob a forma que achem que é melhor".
Ao mesmo tempo, os Estados Unidos e a China estão a discutir o 'timing' de uma nova resolução do Conselho de Segurança que irá agravar as sanções contra a Coreia do Norte em resposta aos seus mais recentes testes balísticos. O mais recente lançamento na segunda-feira foi o terceiro em três semanas.
Pequim é o mais importante aliado da Coreia do Norte e representa cerca de 90% do seu comércio externo.
No entanto, apesar das objeções da China, a Coreia do Norte tem desenvolvido o seu programa de armas nucleares. Os Estados Unidos já apelaram ao exercício de pressão, mas Pequim tem-se mostrado relutante em impor severas sanções económicas com receio de um colapso de Pyongyang, que pode gerar instabilidade às portas da China.
O embaixador da China na ONU, Liu Jieyi, tornou claro na semana passada que a prioridade de Pequim é recomeçar as conversações com a Coreia do Norte após múltiplos testes de armamento para tentar reduzir as tensões ao invés de impor novas sanções.
Haley disse que Washington e Pequim estão a tentar decidir qual a melhor forma de lidar com a Coreia do Norte.
O Conselho de Segurança da ONU impôs seis 'pacotes' de sanções à Coreia do Norte.
A reação de Pyongyang tem sido de desafio e aumento dos testes para melhorar o seu arsenal nuclear e atingir o objetivo de lançar um míssil balístico intercontinental com uma ogiva nuclear capaz de chegar aos Estados Unidos.
Em sinal de crescente preocupação com o desenvolvimento de armamento da Coreia do Norte, o Pentágono disse na terça-feira que 'abateu' uma ogiva simulada no Pacífico. Este foi o primeiro teste em três anos de um sistema de defesa de mísseis baseado nos Estados Unidos e o primeiro a ter como alvo um míssil de alcance intercontinental como o que a Coreia do Norte está a desenvolver.