Estrela porno Stormy Daniels processa Trump

A atriz, que disse ter tido um encontro sexual com o presidente norte-americano, considera que acordo de confidencialidade que terá assinado é nulo
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A estrela de filmes pornográficos Stormy Daniels, que afirmou ter tido um encontro sexual com Donald Trump em 2006, está a processar o presidente norte-americano. A atriz, cujo verdadeiro nome é Stefanie Clifford alega que o acordo de confidencialidade que terá assinado na época é nulo.

Stormy Daniels diz que Trump nunca assinou o dito acordo, do qual só constarão as assinaturas da própria e do advogado do agora presidente, avançou a NBC News.

Este contrato - que tem a data de 28 de outubro de 2016, alguns dias antes das eleições presidenciais em que Trump derrotou Hilary Clinton - identifica os intervenientes como nomes de código: a atriz é Peggy Peterson; Donald Trump é David Dennison.

A atriz recebeu 130 mil dólares alegadamente em troca do silêncio, mas, segundo garantiu no mês passado o advogado de Donald Trump, o valor não foi pago pelo presidente mas pelo próprio.

Num comunicado enviado ao jornal, o advogado Michael D. Cohen garante que não foi reembolsado por Trump pelo valor pago a Stephanie Clifford, conhecida na indústria da pornografia pelo nome de Stormy Daniels.

"Nem a organização Trump, nem a campanha de Trump não tomaram parte na transação com Clifford, e nem uma nem a outra reembolsaram este valor, direta ou indiretamente", afirmou o advogado.

O pagamento era legal, disse Cohen, que não especificou os motivos da entrega do dinheiro, de acordo com o NYT, citado pela AFP.

De acordo com o processo, que o advogado da atriz anunciou no Twitter, esta teve encontros com Donald Trump desde o verão de 2006 até 2007.

O presidente dos EUA negou "veementemente" qualquer relação.

Dias depiois de este caso ter vindo a público, surgiu um outro, de uma antiga "coelhinha da Playboy" que disse ter tido uma relação com Trump três meses depois de a atual mulher, Melania, ter dado à luz. Segundo a "coelhinha", o atual Presidente dos EUA quis pagar-lhe depois das relações sexuais e tentou chegar a acordo - com um cheque de 150 mil dólares (cerca de 120 mil euros) - para que ela não tornasse pública a relação.

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