CEO da McDonald's deixa cargo por causa de uma relação consensual com uma funcionária

A marca de <em>fast food</em> condena nos seus estatutos as relações entre gestores e funcionários. Por isso, Steve Easterbrook vai ser substituído por Chris Kempczinski no cargo de diretor executivo.
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O presidente e diretor executivo da McDonald's demitiu-se depois da administração reprovar o seu relacionamento consensual com uma colega de trabalho. Para o conselho de administração da cadeia norte-americana, a atitude viola a política da empresa e demonstra "um fraco discernimento".

"Violou a política da empresa e demonstrou fraco discernimento no que toca a um envolvimento recente com um funcionário", declarou o Conselho Executivo da multinacional, este domingo, em comunicado. No mesmo documento, os gestores admitem ter votado a saída de Steve Easterbrook, 52 anos, que ocupava o cargo desde março de 2015, depois de confirmado o relacionamento com uma colega de trabalho não identificada. A McDonald's proíbe nos seus estatutos as relações amorosas entre gestores e subordinados.

Confrontado com a situação, Steve Easterbrook, que conseguiu duplicar o valor das ações da multinacional, demitiu-se do cargo que ocupava na empresa. "Foi um erro", escreveu num e-mail dirigido aos funcionários, que entretanto foi tornado público pela marca. "Conhecendo os valores da empresa, concordo com o Conselho e é hora de seguir em frente", acrescentou.

A McDonald's revelou ainda que o substituto de Easterbrook é Chris Kempczinski, que já presidiu à divisão norte-americana do grupo.

A saída de Steve Easterbrook reacendeu a polémica sobre envolvimentos entre diretores e trabalhadores da mesma empresa nos Estados Unidos. No verão do ano passado, o diretor executivo da Intel, Brian Krzanich, deixou a empresa depois de ter sido revelado que tinha uma relação com uma colega.

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