30 anos depois, ADN prova a culpa de predador sexual que matou duas crianças

Em 1986, duas meninas de nove anos foram agredidas sexualmente e assassinadas. O culpado era o homem que foi ilibado no primeiro julgamento
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Foram nececessárias três décadas para que a tecnologia avançasse até ao ponto de conseguir provar que foi realmente Russell Bishop quem agrediu sexualmente e matou duas meninas de nove anos. Os vestígios de ADN numa camisola guardada durante 32 anos provaram que esta pertencia ao antigo carpinteiro, um predador sexual já condenado pela tentativa de homicídio de outra criança de sete anos.

Segundo o Guardian, Bishop está a ser julgado pela segunda vez, acusado de agredir sexualmente e estrangular Nicola Fellows e Karen Hadaway a 9 de outubro de 1986. As meninas foram encontradas mortas um dia depois de terem desaparecido.

No primeiro julgamento, em 1987, o suspeito foi declarado inocente, mas com as novas provas um tribunal decidiu anular a primeira decisão e Bishop vai ter de responder novamente pelos crimes.

A análise de um vestígio de ADN no antebraço esquerdo de Karen acabou por dar uma correspondência quase de 100 em relação à identidade do predador sexual.

O Ministério Público destacou as semelhanças do caso com o rapto, agressão sexual e tentativa de homicídio de uma menina de sete anos, também em Brighton, três anos depois.

Bishop negou as duas acusações de assassinato.

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