A startup Mollie anunciou esta quarta-feira que o centro de desenvolvimento em Lisboa, anunciado no verão deste ano, já está ativo e operacional. A fintech holandesa, especialista em processadores de pagamento está, agora, focada em recrutar cem trabalhadores até 2023.."Escolhemos Lisboa por ser uma cidade do mundo, que junta diferentes nacionalidades e culturas, e esse foi um fator decisivo para os nossos trabalhadores terem optado por embarcar connosco nesta aventura e vir viver para a cidade", explica Marco dos Santos, CTO da Mollie, em comunicado..O escritório de Lisboa, que se localiza na zona do Marquês de Pombal, arrancou com uma equipa de oito pessoas, de cinco nacionalidades "com muita experiência em tecnologia", "que já integravam a empresa e que decidiram por adotar Lisboa como a sua nova casa"..A Mollie apresenta-se como "um dos processadores de pagamento com crescimento mais rápido da Europa" e, no mesmo comunicado, dá conta que procura cem trabalhadores, entre engenheiros de software, engineering managers e gestores de produto..Com o primeiro escritório em Portugal já operacional, que consiste num centro de desenvolvimento que complementará os serviços financeiros desenvolvidos em Amesterdão, este "unicórnio" holandês pretende "criar uma rede de talento e inovação" na capital portuguesa.."A Mollie tem como objetivo impulsionar a democratização dos métodos de pagamento digital e a apoiar o crescimento dos pequenos e médios comerciantes, que competem com concorrentes globais. No seu centro de desenvolvimento de Lisboa, a nova equipa da Mollie irá desenvolver soluções centradas nos serviços de pagamento, complementando o trabalho da equipa holandesa nos serviços financeiros", lê-se..Com escritórios em Munique, Amesterdão, Bruxelas, Maastricht, Eindhoven e Berlim, esta fintech decidiu entrar em Portugal após financiar-se com 665 milhões de euros, em junho. A operação elevou para mais de 780 milhões de euros o investimento captado de investidores..Os serviços da Mollie focam-se em soluções de pagamento digitais que, com recurso a um interface "simples", oferecem "vários métodos de pagamento de maneira uniforme". A empresa diz ter, atualmente, mais de 120.000 clientes na Europa.