Mollie já abriu centro de desenvolvimento em Lisboa e quer contratar 100 pessoas até 2023

Startup holandesa anunciou em julho a abertura de escritório em Lisboa. Especialista em métodos de pagamento digital, Mollie vai, a partir da capital portuguesa, complementar os serviços financeiros desenvolvidos em Amesterdão.
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A startup Mollie anunciou esta quarta-feira que o centro de desenvolvimento em Lisboa, anunciado no verão deste ano, já está ativo e operacional. A fintech holandesa, especialista em processadores de pagamento está, agora, focada em recrutar cem trabalhadores até 2023.

"Escolhemos Lisboa por ser uma cidade do mundo, que junta diferentes nacionalidades e culturas, e esse foi um fator decisivo para os nossos trabalhadores terem optado por embarcar connosco nesta aventura e vir viver para a cidade", explica Marco dos Santos, CTO da Mollie, em comunicado.

O escritório de Lisboa, que se localiza na zona do Marquês de Pombal, arrancou com uma equipa de oito pessoas, de cinco nacionalidades "com muita experiência em tecnologia", "que já integravam a empresa e que decidiram por adotar Lisboa como a sua nova casa".

A Mollie apresenta-se como "um dos processadores de pagamento com crescimento mais rápido da Europa" e, no mesmo comunicado, dá conta que procura cem trabalhadores, entre engenheiros de software, engineering managers e gestores de produto.

Com o primeiro escritório em Portugal já operacional, que consiste num centro de desenvolvimento que complementará os serviços financeiros desenvolvidos em Amesterdão, este "unicórnio" holandês pretende "criar uma rede de talento e inovação" na capital portuguesa.

"A Mollie tem como objetivo impulsionar a democratização dos métodos de pagamento digital e a apoiar o crescimento dos pequenos e médios comerciantes, que competem com concorrentes globais. No seu centro de desenvolvimento de Lisboa, a nova equipa da Mollie irá desenvolver soluções centradas nos serviços de pagamento, complementando o trabalho da equipa holandesa nos serviços financeiros", lê-se.

Com escritórios em Munique, Amesterdão, Bruxelas, Maastricht, Eindhoven e Berlim, esta fintech decidiu entrar em Portugal após financiar-se com 665 milhões de euros, em junho. A operação elevou para mais de 780 milhões de euros o investimento captado de investidores.

Os serviços da Mollie focam-se em soluções de pagamento digitais que, com recurso a um interface "simples", oferecem "vários métodos de pagamento de maneira uniforme". A empresa diz ter, atualmente, mais de 120.000 clientes na Europa.

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