Sites do grupo Cofina ficaram indisponíveis. PJ investiga eventual ataque informático
Os sites de órgãos de comunicação social como Correio da Manhã, Record e Sábado estiveram sem funcionar desde o início da madrugada até à hora de almoço deste domingo. PJ já está a investigar.
Os sites do grupo Cofina, nomeadamente de órgãos de comunicação social como Correio da Manhã, Record e Sábado, estiveram sem funcionar desde o início da madrugada deste domingo. Voltaram a estar ativos à hora de almoço. PJ está a investigar eventual ataque informático.
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Cerca da meia-noite, o Correio da Manhã deu conta da indisponibilidade do site através de uma mensagem no Twitter.
Caros leitores,
Por motivos técnicos, o site do seu Correio da Manhã encontra-se indisponível. Prometemos ser breves para podermos continuar a levar até si toda a informação. pic.twitter.com/vMP7O6Lsz0
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O mesmo aconteceu com o Record e a revista Sábado. Todos referem "motivos técnicos" como a causa do incidente.
No entanto, segundo o jornal Público, no grupo de Telegram dos Lapsus$, os hackers que atacaram o Expresso e o restante grupo Impresa no início do ano, foi destacada a publicação feita pelo Correio da Manhã.
Recorde-se que este grupo também reivindicou ataque ao site do Parlamento na semana passada.
A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar uma "situação que tem a ver com eventual ataque informático", disse à agência Lusa fonte daquela polícia.
Segundo a mesma fonte, a Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T) da PJ está já a investigar o sucedido e a "avaliar os indicadores" que podem levar aos autores do ataque.
De momento, revelou a fonte, ainda "não está comprovado" que o ataque informático tenha sido causado pela organização Lapsus$.
A fonte da PJ reconheceu que a cibercriminalidade tem aumentado de forma exponencial e apelou à adoção de medidas de segurança informáticas, incluindo medidas de redundância informática e utilização interna de credenciais e 'passwords' para evitar este e outros tipos de ataque.
Entretanto, a Cofina Media emitiu um comunicado no qual refere que se encontra, "em conjunto com as autoridades, a averiguar a origem que motivou" a indisponibilidade dos sites do grupo.
Salientando que, "em nenhum momento, os sistemas da Cofina Media ou do seu 'site' institucional (cofina.pt) estiveram indisponíveis", o grupo garante: "Independentemente da origem que venha a ser apurada, os dados dos assinantes dos nossos títulos, bem como os dados dos nossos jornalistas, nomeadamente 'emails', estiveram sempre salvaguardados".
Entretanto, os 'sites' afetados têm vindo a ser progressivamente reativados desde o início da tarde.