Impresa avalia "impacto potencial" do ciberataque e toma "medidas necessárias"
A Impresa está a a avaliar o "impacto potencial" doa taque informático e, em simultâneo, a "tomar as medidas necessárias para repor" a normalidade no acesso aos conteúdos noticiosos das marcas do grupo.
"[A Impresa] foi alvo de um ataque informático no domingo, dia 2 de janeiro, na sequência do qual os sites de informação do Jornal Expresso e dos canais de televisão SIC e SIC Notícias, bem como a plataforma OPTO, ficaram temporariamente indisponíveis ao público", começa por dar conta um comunicado da dona da SIC à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), esta quarta-feira.
Reiterando que se tratou de uma "intrusão ilícita", a Impresa, que é liderada por Francisco Pedro Balsemão, garantiu que "desencadeou, imediatamente, em conjunto com uma equipa de especialistas, uma operação de avaliação do impacto potencial desse ataque ilegítimo e desencadeou ações preliminares de proteção e contenção e está a tomar as medidas necessárias para repor, o quanto antes, o normal e regular acesso aos conteúdos noticiosos do grupo".
Os projetos jornalísticos do grupo de media estão a funcionar através de sites provisórios e das redes sociais Facebook, Instagram e LinkedIn.
"Toda e qualquer evolução ou facto novo relevantes relacionados com este tema serão divulgados ao mercado e público em geral assim que possível", adianta a Impresa.
A autoria do ataque informático é apontada a ao grupo de hackers Lapsus$, cuja localização dos ataques conhecidos é maioritariamente no Brasil. Além do Expresso, SIC, SIC Notícias e a plataforma Opto, o ciberataque bloqueou os acessos ao site da revista Blitz, do jornal regional O Mirante, do projeto de fotojornalismo Olhares e de uma revista corporativa digital da Galp.