Quarteira contribui para reduzir emissões com laboratório para descarbonização

A criação de um Laboratório Vivo para descarbonização foi hoje apresentada em Quarteira, no concelho de Loulé, que viu aprovada uma candidatura municipal ao Fundo Ambiental, com uma iniciativa para a diminuição de emissões poluentes.

"Através do Fundo Ambiental, que foi criado pelo Ministério do Ambiente no inicio deste ano, que tem tido uma execução relevantíssima e que tem servido para financiar um conjunto de projetos muito diversificados e diversos para aos quais não havia financiamento, lançámos um aviso público, para o qual concorreram 35 cidades portuguesas, para a construção de laboratórios vivos para a descarbonização", disse o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, que participou na apresentação.

"E Loulé, mais concretamente na Quarteira, que foi a que o município de Loulé escolheu, é de facto uma das mais destacadas do ponto de vista da qualidade desses projetos que foram aprovados", justificou.

O ministro precisou que estes laboratórios para a descarbonização "pretendem ser projetos com uma expressão física muito concreta - um edifício, uma praça, uma avenida, um conjunto de edifícios que estão à volta dessa mesma avenida -- que têm como objetivo ter a maior eficiência energética e material".

Quarteira, foi uma das 12 cidades escolhidas para acolher um destes laboratórios, juntamente com Almada, Seixal, Águeda, Matosinhos, Figueira da Foz, Maia, Évora, Mafra, Alenquer, Barcelos e Braga.

A Câmara de Loulé explicou que a sua candidatura a um Laboratório Vivo para a Descarbonização visa a "adaptação de um espaço urbano com identidade local por forma a tornar-se num espaço de teste, demonstração e apropriação de soluções tecnológicas integradas em contexto real que promovam a descarbonização da vivência em cidades, através da integração de soluções nos domínios, entre outros, dos transportes e mobilidade, eficiência energética em edifícios, serviços ambientais inovadores e promoção da economia circular".

Esta intervenção é feita, segundo a autarquia, numa "lógica de interação entre o município, os centros de conhecimento, as empresas, as indústrias e os cidadãos" e vem na sequência das medidas que o município em vindo a adotar para a "promoção da defesa ambiental" e para "estar na linha da frente do que são as preocupações com futuro e com a sustentabilidade do território".

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