Das 289 mortes contabilizadas no Cluster Munition Monitor 2018, hoje divulgado em Genebra, a maior parte ocorreu na Síria (187) e no Iémen (54)..O total de vítimas do ano passado foi o valor mais baixo registado desde que, em 2012, voltou a ser relatado o uso destes projéteis na Síria..De 2012 a 2017, a maioria das vítimas a nível global foi registada em Síria (77%)..Os civis representam 99% da vítimas desta arma de natureza "indiscriminada e desumana"..Em 2017, as bombas de fragmentação provocaram mortes em oito países e duas regiões: Camboja, Iraque, República Democrática Popular do Laos, Líbano, Sérvia, Síria, Vietname e Iémen, bem como Nagorno-Karabakh e Saara Ocidental..Desde a década de 60, quando os Estados Unidos realizaram ataques com este tipo de arma no sudeste asiático e no Laos foram contabilizadas mais de 21.614 baixas..O documento revela também que, dez anos depois de ser adotado pela comunidade internacional, a convenção que baniu as armas de fragmentação está a ser maioritariamente cumprida pelos estados signatários (103 com a adição recente do Sri Lanka), que já destruiram 99% das munições armazenadas, eliminado um total de mais de 1,4 milhões bombas de fragmentação e 177 milhões de submunições..Desde o último relatório, publicado em agosto de 2017, Croácia, Cuba, Eslovénia e Espanha completaram a destruição dos seus 'stocks'..Só em 2017, sete signatários destruíram um total de 33.551 munições e mais de 1,7 milhões de submunições.