Segundo informação dada à agência Lusa, o Belas Clube de Campo, no concelho de Sintra, tem 850 unidades vendidas, sendo a nova fase do empreendimento composta por 366 unidades.
"Neste momento estão em construção 16 apartamentos e 14 townhouses dos quais 40% vendidos, a grande maioria para estrangeiros, fruto das campanhas internacionais que temos em curso", precisou o grupo, que está a levar a cabo uma nova promoção internacional, desta feita no Brasil e no Reino Unido.
Em abril, tinha sido anunciado o investimento de 100 milhões de euros na construção das primeiras 200 unidades do projeto Lisbon Green Valley, que inclui moradias, uma escola, uma unidade de saúde e um projeto para um centro hípico.
O presidente do Conselho de Administração do grupo, Gilberto Jordan, tinha afirmado que a prioridade era a aposta no mercado nacional, mas dada a crescente procura internacional foi desenvolvida uma estratégia específica para promoção do empreendimento a nível internacional, cuja procura se previa nos 30/40%.
Antes de iniciar a mais recente promoção internacional, Gilberto Jordan explicou à Lusa que a promoção em duas cidades brasileiras (Rio de Janeiro e São Paulo) surgiu por, especialmente desde há dois anos, Portugal ser "alternativa" para os brasileiros, que anteriormente preferiam a Florida (Estados Unidos).
Devido à retração económica, alguma instabilidade no território norte-americano, depois da eleição de Donald Trump para a presidência, e insegurança no seu país, os brasileiros têm escolhido Portugal para trabalhar, estudar, viver e enviar também os filhos.
Já Londres tem por foco a apresentação do projeto a ingleses, que já gostam de Portugal, através do Algarve e da Madeira.
"Lisboa está a caminho de ser cosmopolita e tem captado a energia de uma população internacional", comentou o responsável, notando o interesse que o projeto tem captado de cidadãos do "oriente, médio oriente e Estados Unidos".
Inaugurado há cerca de duas décadas, o Belas Clube de Campo conta com aproximadamente cerca de 2.500 residentes. Os portugueses representam cerca de 90% da ocupação do empreendimento, residindo no local famílias de 26 nacionalidades distintas.
O público-alvo do empreendimento será, de acordo com Gilberto Jordan, a classe média alta, "casais com crianças, mas também já sem crianças, ou jovens que planeiam família", afirmou.