Ordem dos Biólogos defende lei de bases para património natural e biodiversidade

A Ordem dos Biólogos defendeu hoje a criação de uma lei de bases do património natural e da biodiversidade, considerando que permitirá realizar os objetivos da proposta de estratégia para as áreas protegidas atualmente em discussão pública.
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Essa lei será "uma base coerente para a gestão e ordenamento integrados do território", acabando com as atuais "indefinições e interpretações dúbias", considerou a ordem num documento divulgado após um dia de discussão sobre a Estratégia Nacional para a Conservação da Natureza e Biodiversidade.

A Ordem, que subscreve o parecer do Conselho Nacional para o Ambiente e Desenvolvimento Sustentável também conhecido hoje, considera que a existência de uma lei dedicada permitirá melhorar o estado de conservação dos habitats e espécies, levará a sociedade a assumir a importância dos valores naturais e reconhecerá o valor do património natural das áreas protegidas, que representam cerca de 8% do território.

As espécies e habitats, o património geológico, o ordenamento do território e a educação e ensino são alguns dos eixos fundamentais que os biólogos portugueses identificam na proposta de Estratégia, que estará em discussão pública até final de setembro.

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