Macron compreensivo com críticos, diz que resultados das mudanças não são imediatos
No tradicional discurso de fim de ano à Nação, na segunda-feira à noite, o chefe de Estado francês disse ter recebido uma mensagem na "raiva" expressa pelos "coletes amarelos": "Não nos resignamos".
Após ano e meio de mandato, Macron enfrentou seis meses de crises continuadas que deixaram a sua popularidade nos mínimos -- apenas 27% dos franceses têm uma opinião positiva dele, segundo uma última sondagem do instituto BVA.
Na sua mensagem, o presidente defendeu a reforma das leis laborais e também do setor ferroviário, ente outras encetadas pelo seu governo.
"Estabelecemos as bases de uma estratégia ambiciosa para melhorar (...), mas os resultados não podem ser imediatos e a impaciência, que partilho, não pode justificar nenhuma renúncia", assinalou.
Para o ano que agora começa, Macron desejou "verdade, dignidade e esperança".