Guiné Equatorial subiu para 46.º lugar no Índice Ibrahim de Governação Africana

A Guiné Equatorial subiu uma posição para 46.º lugar no Índice Ibrahim de Governação Africano, refletindo a tendência positiva registada na última década, segundo o relatório divulgado hoje.

O país somou 36,8 pontos num total de 100 pontos, mais do que os 35,4 de 2016, sendo o nono com pior desempenho no grupo dos 54 países, em que se destacam pela negativa Somália, Sudão do Sul e República Centro-Africana.

O documento indica que o país continua a mostrar uma deterioração acentuada na categoria de segurança e Estado de Direito, e sinais de alerta em participação e direitos humanos, apesar de ter feito progresso nesta área desde 2006.

Nas categorias de desenvolvimento económico sustentável e de desenvolvimento humano, registou um crescimento acelerado, com destaque para as subcategorias de infraestruturas e saúde, apesar de continuar em posições baixas relativamente a outros países africanos.

Entre os indicadores com evolução positiva, estão a realização de eleições livres e justas, a participação das mulheres na política, o ambiente económico, as infraestruturas de transportes, tecnologias de informação e rede de distribuição de água, recursos humanos no ensino básico e tratamento do HIV.

Os indicadores com pior desempenho incluem a independência judicial, corrupção e burocracia, criminalidade, violência política, liberdade de expressão ou igualdade de género no mercado de trabalho.

Lançado pela primeira vez em 2007 pela Fundação Mo Ibrahim, o Índice Ibrahim de Governação Africano (IIAG) mede anualmente a qualidade da governação nos países africanos através da compilação de dados estatísticos.

O objetivo é informar os cidadãos, governos, instituições e o setor privado com base em dados concretos e quantificados que avaliam a provisão de bens e serviços públicos e os resultados das políticas para assim estimular o debate sobre o desempenho da governação.

A informação é recolhida junto de 36 fontes oficiais, das quais quase um terço são africanas, tendo este ano aumentado para 100 o número de indicadores.

Estes são usados para criar 14 subcategorias, que, por sua vez, formam quatro categorias: Segurança e Estado de Direito; Participação e Direitos Humanos; Desenvolvimento Económico Sustentável e Desenvolvimento Humano.

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