Chancela Minotauro regressa com "O Homem que Duvidava", de Ethan Canin

O livro "O Homem que Duvidava", de Ethan Canin, considerado pelos críticos literários como um dos melhores de 2016, acaba de chegar às livrarias portuguesas pela recentemente reestruturada chancela Minotauro, do grupo Almedina.
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Traduzido por Inês Fraga, este é o terceiro livro de ficção publicado pela Minotauro, uma chancela criada em 2009, que inicialmente se dedicou "apenas à literatura espanhola contemporânea", disse à agência Lusa Sara Lutas, editora do Grupo Almedina, responsável pela Minotauro.

Em 2016, a chancela foi reestruturada e passou a incluir uma maior variedade de géneros e autores, nas áreas da ficção e da não ficção para adultos e para os leitores infantojuvenis, "renascendo para convidar um público mais vasto a percorrer os labirintos da literatura", acrescentou.

Segundo Sara Lutas, após o lançamento de "A Serpente do Essex", um romance histórico sobre o regresso de um monstro lendário e o combate entre a fé e a razão na luta pela sua desmitificação, e de "Rapariga em Guerra", uma obra em que a Guerra da Independência da Croácia é contada através do olhar de uma menina de dez anos, "apostamos agora nesta história multigeracional sobre a maldição da genialidade, um 'bestseller' do New York Times, listado entre os melhores livros de 2016".

Em "O Homem que Duvidava", o escritor Ethan Canin, aclamado como "um dos mais maduros autores americanos da sua geração, explora a natureza do génio, a rivalidade, a ambição e o amor ao longo de diversas gerações de uma família talentosa", explica a editora.

A mais recente obra do escritor norte-americano, de 56 anos, conta a história de Milo Andret, um génio matemático incompreendido, obcecado pela sua mente brilhante, e da sua família, iluminada e atormentada por este dom ao longo de diversas gerações.

Dotado de uma mente extraordinária, Milo Andret é uma criança solitária entre as florestas do Michigan nos anos 1950, que pouco valorizava o seu próprio talento.

Contudo, após ingressar na Universidade de Berkeley, apercebe-se da extensão e dos riscos do seu dom singular.

A Califórnia dos anos 1970 revela-se, então, ao protagonista da história, um jogo sedutor, revelando a Milo Andret o encanto da ambição, mas também da indulgência.

A investigação que inicia eleva-o à categoria de lenda, mas, paralelamente, uma mulher que conhece atormenta-o para o resto da vida, ao ponto de o seu brilhantismo e de o seu trabalho ficarem ameaçados, assim como a sua família e até a sua própria vida.

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