O Plano de Ação Socioeconómico, assinado com as sete câmaras envolvidas nos projetos, destina cerca de 50 milhões de euros para o desenvolvimento económico, social e cultural da região onde estão a ser construídas as barragens de Daivões, Gouvães e Alto Tâmega..Sara Hoya, responsável ambiental da Iberdrola, fez hoje, em Ribeira de Pena, um ponto da situação do investimento concretizado até ao momento e que atingiu os 7,2 milhões de euros em obras e equipamentos diversos..A responsável explicou que parte da verba global de 50 milhões de euros está reservada para gestão dos municípios (24 milhões de euros), enquanto a restante será aplicado em medidas de minimização como as expropriações, transladação de património ou monitorização ambiental (26 milhões de euros)..Os concelhos afetados pelo Sistema Electroprodutor do Tâmega são: Ribeira de Pena, Boticas, Vila Pouca de Aguiar, Chaves, Valpaços, Montalegre e Cabeceiras de Basto..A Iberdrola promoveu hoje uma visita a algumas das obras financiadas. .Em Ribeira de Pena, destacou a Casa do Produtor, um centro de apoio para agricultores, e o Museu da Escola, que preserva a memória da história da população. .No município de Boticas, a empresa participa na potencialização do Boticas Parque -- Natureza e Biodiversidade, financiando a construção de alojamentos para os visitantes e ações de compensação de fauna e flora da área envolvente..Até ao momento, o dinheiro foi aplicado em infraestruturas, como arruamentos, arranjos urbanísticos (largos, praças e muros de suporte), abastecimento e saneamento público, obras de beneficiação de museus, casas mortuárias e cemitérios, habitações sociais, balneário pedagógico, parque de campismo, construção de praias fluviais e parques de lazer..Realizaram-se ainda investimentos em instalações desportivas como campos de futebol, um centro equestre e uma pista de desportos radicais, bem como equipamentos para bombeiros, viaturas e beneficiação de instalações..A Iberdrola está obrigada à concretização de medidas de minimização dos impactos e a uma monitorização constante da área afetada pelo empreendimento e, por isso, pelo terreno espalhou equipas de 17 arqueólogos e 30 biólogos, entre outros técnicos.