Cerâmica Grestel investe 2,5 ME em plataforma logística e abre 'outlet' em Vagos
"Em 2018, com vista a melhorar o nosso nível de serviço ao cliente e fazer face ao aumento do volume de negócios previsto, vamos realizar investimentos na área produtiva e na reorganização das diferentes áreas de logística da empresa", refere Miguel Casal.
A Grestel é uma das principais empresas do setor de cerâmica em Portugal, virada essencialmente para a exportação de loiças e acessórios de cozinha. Em 2017, teve um volume de negócios de 19,5 milhões de euros, registando um crescimento de 30 por cento em termos homólogos.
Para este crescimento pesou significativamente o investimento de nove milhões de euros numa nova unidade de produção, a Grestel 3, com uma área de 11 mil metros quadrados, que aumentou em 60 por cento a capacidade produtiva da empresa desde a entrada em funcionamento, em 2017.
Este crescimento traduziu-se, também, num aumento do número de funcionários. De 400 em 2016, a empresa conta atualmente com mais de 600 trabalhadores, sendo uma das principais empregadoras do concelho de Vagos, no distrito de Aveiro.
A Grestel está voltada essencialmente para a internacionalização, que representa cerca de 98% do volume de produção. Mais de metade da produção tem como destino o mercado norte-americano, registando-se também uma presença forte no mercado europeu (28 por cento).
Além de comercializar a marca própria Costa Nova, a Grestel vende loiças e acessórios para mais de 40 países, contando como clientes alguns dos principais gigantes mundiais do comércio a retalho, como a Crate&Barrel, a Williams-Sonoma ou a Ralph Lauren.
"Estão previstos vários investimentos em equipamentos produtivos [em 2018] e a construção de uma nova plataforma logística. Este projeto implicará um investimento de 2,5 milhões de euros, estará concluído até final do ano e implicará a criação de 20 novos postos de trabalho", avança Miguel Casal.
O novo investimento é justificado pela "necessidade de responder às exigências crescentes do mercado e no sentido de manter um nível de serviço ótimo".
Miguel Casal destaca também a abertura de um novo Outlet na Zona Industrial de Vagos, que se enquadra numa estratégia de valorização de stocks resultantes de linhas descontinuadas, funcionando também num registo de "cash and carry" para a hotelaria.
"Dada a qualidade e design destes produtos e o facto de virem a ser comercializados com preços competitivos, tem sido alvo de procura não só para o consumidor final, mas também para os profissionais de restauração e hotelaria", justifica Casal.