CEiiA de Matosinhos em equipa internacional para desenvolver tecnologias para oceanos
O CEiiA - Centro de Engenharia e Desenvolvimento, com sede em Matosinhos, foi convidado pelas Nações Unidas a integrar um projeto internacional que visa "desenvolver novas tecnologias e modelos de negócio dos oceanos", contou hoje o diretor de sustentabilidade.
O CEiiA, convidado pelo United Nations Global Compact das Nações Unidas (ONU) [entidade que se relaciona com o setor privado], é o único centro português que vai integrar, a partir de hoje, a equipa do "Sustainable Oceans Business Platform".
Em declarações à Lusa, o diretor de sustentabilidade do CEiiA, Gualter Crisóstomo, explicou que "vão ser desenvolvidas novas tecnologias, em parceria com outras entidades mundiais, que permitam a recolha e tratamento de dados relacionados com os oceanos".
Segundo Gualter Crisóstomo, sendo o CEiiA um "centro de referência" no tratamento e recolha de dados, o objetivo desta equipa, que posteriormente vai ser dividida em diferentes grupos de trabalho, passa também por desenvolver uma plataforma".
"O objetivo é desenvolver uma plataforma que possa recolher esses dados, tratá-los e disponibilizá-los às diferentes entidades. No caso de os governos [podem ajudar a] definir as políticas públicas e, [no caso] das empresas, [a] definir estratégias", explicou.
O trabalho das 50 entidades, que se inicia hoje, vai decorrer durante os próximos dois anos, para que, segundo o diretor de sustentabilidade do CEiiA, "na Cimeira dos Oceanos 2020 os resultados estejam concluídos e sejam apresentados".
Gualter Crisóstomo acrescentou que esta integração do CEiiA na equipa "vai permitir posicionar a tecnologia portuguesa, mas acima de tudo vai permitir desenvolver tecnologia a partir de Portugal e exportá-la para o mundo".
O evento, que celebra o início do projeto, decorre entre hoje e terça-feira em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América e junta 50 entidades internacionais que juntas vão "definir princípios orientadores" e "desenvolver tecnologias e novos modelos de negócio dos oceanos".