CDS quer que Governo retire amianto de escola de Oliveira de Azeméis

O CDS quer que o Governo retire o amianto ainda existente na Escola Básica e Secundária de Fajões, revelou hoje o partido, lembrando que esse estabelecimento de ensino de Oliveira de Azeméis aguarda há anos pela sua requalificação.
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A medida está prevista no Projeto de Resolução N.º 2025/XIII-4.ª, que a bancada parlamentar do CDS quer fazer aprovar no Parlamento para "realização urgente das obras de reabilitação e requalificação" da referida escola, com garantia de "meios financeiros necessários para que todos os trabalhos fiquem concluídos antes do início do próximo ano letivo".

Reivindicando "a remoção imediata das placas de fibrocimento existentes" em três blocos do edificado da escola, o documento alerta que a Secundária de Fajões "tem graves problemas estruturais, que põem em risco a integridade física, saúde e bem-estar dos cerca de 550 alunos que a frequentam" e que ameaçam igualmente a restante comunidade educativa afeta ao equipamento.

"A Escola Básica e Secundária de Fajões funciona em blocos com cerca de 40 anos que nunca beneficiaram de obras profundas de remodelação, apresentando atualmente sinais claros de degradação. Sempre que chove entra água em quase todas as salas do estabelecimento de ensino, o que põe em risco a segurança de todos devido ao perigo de contacto com a instalação elétrica", lê-se no projeto de resolução.

Outro problema identificado pelo CDS são as infiltrações nos tetos e paredes, o que cria "verdadeiros lagos no chão das salas de aula, obrigando com frequência à mudança de lugar pelos alunos" e ao recurso a "baldes, plásticos e panos" na tentativa de "conter a chuva que entra pelas fendas".

O pavilhão gimnodesportivo da Secundária de Fajões também "não tem condições para a prática de qualquer tipo de atividade física durante os meses de inverno", até porque "a água que escorre pelas paredes obriga com frequência à substituição de aulas práticas por teóricas".

Tal como fez o PSD no final de fevereiro ao alertar para o mesmo problema, também o CDS recorda que a requalificação desse estabelecimento de ensino tem sido sucessivamente adiada.

"Há dois anos e meio, o Ministério da Educação, através do Despacho n.º 10805/2016, de 2 de setembro, atribuiu 1,5 milhões de euros para a requalificação da escola, mas a obra nunca chegou a avançar, apesar de nessa altura ter sido assinado um acordo de colaboração entre o Governo e o anterior executivo camarário de Oliveira de Azeméis [liderado pelo PSD]", nota o CDS.

O documento que os populares querem discutir no Parlamento lembra que, após a conclusão do projeto de obras em 2017, se percebeu "que a verba programada era insuficiente para a requalificação do estabelecimento" em causa, pelo que o CDS reclama agora a "rápida elaboração de um plano para realização urgente" da empreitada.

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