Câmara de Viseu quer azulejos do Rossio como Monumento de Interesse Municipal

A Câmara de Viseu quer classificar como Monumento de Interesse Municipal o painel de azulejos do Rossio, da autoria do pintor portuense Joaquim Lopes, que foi inaugurado em 1931 e hoje é considerado um dos ícones da cidade.
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Proposto pelo vereador da Cultura, Património, Turismo e Marketing Territorial, Jorge Sobrado, o procedimento de classificação do painel de azulejos foi hoje aprovado em reunião de Câmara.

Segundo Jorge Sobrado, "atendendo ao valor patrimonial e histórico, artístico e cultural do painel de azulejos do Rossio, ao seu estatuto de ícone da cidade e à sua função paisagística de elemento definidor do centro cívico da cidade", é importante adotar "medidas tendentes à sua proteção, reconhecimento, preservação e restauro".

"É mais um passo que damos na classificação do património do nosso concelho", frisou o presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques.

O revestimento em azulejo da curva do Rossio, no muro da rampa da rua do Soar de Cima, resultou de uma encomenda da Comissão de Iniciativa e Turismo de Viseu (instituída em 1926).

De acordo com Jorge Sobrado, "os azulejos que compõem a obra foram produzidos pela Fábrica do Agueiro, de Vila Nova de Gaia, tendo sido iniciada a sua colocação em setembro de 1931".

O município iniciou hoje um conjunto de ações de valorização e proteção do património azulejar da cidade, batizado de "Viseu Azulejar", uma marca criada pela Escola Secundária Emídio Navarro.

No âmbito da comemoração do Dia Nacional do Azulejo, que se assinala no domingo, o município e a escola juntaram-se para dinamizarem um conjunto de iniciativas, incluindo as vertentes da inventariação e classificação, conservação e restauro, bem como ações de sensibilização e divulgação.

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