Sobre o acidente que ocorreu esta manhã em Guifões, Matosinhos, no distrito do Porto, Pedro Morais, da ViaMove, adiantou que o autocarro, de 1999, ia para abater no âmbito do "recondicionamento em curso da frota". ."Vamos redobrar os esforços no supervisionamento da frota da Resende", disse..Falando num processo de remodelação complexo, Pedro Morais explicou que a nova operadora de transportes públicos já adquiriu dez autocarros, dos quais quatro novos, quatro com cerca de dois a três anos e dois com dez anos justamente para substituir os que já não reúnem condições de circulação. .Pedro Morais referiu ainda que a sociedade está a averiguar a origem do acidente. .Um autocarro da Resende, operadora que desde janeiro integra a sociedade ViaMove, ardeu por volta das 07:30 em Guifões, Matosinhos, não tendo resultado qualquer ferido. .A bordo da viatura não seguiam passageiros, porque a operação ainda não tinha começado, daí ir vazio, explicou Pedro Morais. .A empresa ViaMove, detida em 51% pelo Grupo Barraqueiro e em 49% pela Resende, é desde 01 de janeiro a nova operadora de transportes públicos de Matosinhos..A ViaMove substituiu a operadora Resende, cuja concessão terminou a 31 de dezembro de 2018, e que era alvo de críticas por má qualidade dos veículos, bem como por relatos de sucessivos atrasos ou falhas de carreiras..Esta mudança implicou a aquisição de novos autocarros, a criação de novas linhas e de uma nova imagem. .Contactada pela Lusa, a Câmara Municipal de Matosinhos referiu que a transformação no serviço de transportes, a renovação de frota e o recondicionamento de viaturas, resultantes da criação de um novo operador privado, está em curso até final de março, conforme tinha sido anunciado em dezembro. ."Esta não é uma transformação fácil. Está a mudar-se muita coisa em pouco tempo, até porque não podemos correr o risco de que haja falhas no serviço, que serve dezenas de milhar de utentes todos os dias", frisou. .Na nota, o município garantiu estar a tomar as medidas necessárias junto do novo operador para que incidentes como o de hoje passem a ser "coisa do passado", à medida que as viaturas sem condições para circular sejam substituídas, de modo a que os matosinhenses possam voltar a ter orgulho nos seus transportes.