O banco deve oferecer descontos de 40% a 90% para que os clientes possam saldar as suas dívidas, de acordo com Pedro Guimarães. .Com essa medida, a instituição bancária espera recuperar de mil milhões a quatro mil milhões de reais (de 245 mil milhões a 890 mil milhões de euros) em créditos que já foram contabilizados como prejuízo, "ou seja, estão fora do balanço" do banco, referiu o responsável.."Trazendo essas pessoas que estão à margem [do mercado de crédito], podemos voltar a oferecer produtos, como empréstimos consignados, com taxas de 2% a 3%, em vez de 10% ou 20%", disse o presidente da Caixa Económica Federal, citado pela imprensa brasileira..Pedro Guimarães disse ainda que o alvo deste programa, que ainda não tem uma data de lançamento definida, são pessoas com baixos rendimentos.."São 300 mil pequenas empresas e 2,6 milhões de pessoas que poderão renegociar as suas dívidas", acrescentou..O ministro da Economia brasileiro, Paulo Guedes, afirmou na semana passada que a função de um banco público como a Caixa Económica Federal é converter o seu excesso de receitas para taxas de juros menores, e não dar lucro como uma instituição privada.."Se é para dar lucro, privatizem logo. Para que é que eu vou ter um banco com 21 mil agências no Brasil para dar lucro máximo? Se for para isso, privatiza, vende, funde com o Banco do Brasil", disse Guedes num encontro do setor da construção, promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção, no Rio de Janeiro.