Meia Maratona de Lisboa condiciona trânsito em vários pontos da cidade

A prova que atravessa a Ponte 25 de Abril vai reservar alguns pontos da cidade até pelo menos às 17:00 desta segunda-feira.
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A 31.ª meia maratona de Lisboa, prova que atravessa a Ponte 25 de Abril e que está a acontecer durante a manhã deste domingo, está a condicionar o trânsito em vários locais da cidade entre Belém e o Cais de Sodré. Estão previstos cortes pelo menos até às 17:00 desta segunda-feira, segundo se lê no site da Câmara Municipal de Lisboa.

A ponte estará encerrada até as 13h00.

A Avenida da Índia estará encerrada até às 17:00 deste domingo e a Praça do Cais do Sodré está totalmente cortada ao trânsito, exceto para transportes públicos, sendo possível usar o corredor BUS até ao Largo de Santos.

A Praça do Império está com acesso interdito desde as 8:00 desta manhã até às 16:00, e o espaço estará reservado até às 17:00 desta segunda-feira. Também o arruamento entre a Avenida da Índia e linha do elétrico da Praça do Império está reservado até às 17:00 de amanhã.

O Largo da Praça do Império continuará a ser utilizado para veículos pesados de passageiros de turistas mas pode sofrer alterações durante a prova. O acesso norte ao estacionamento do Centro Cultural de Belém (CCB) é garantido através da Rua Bartolomeu Dias.

A EDP Meia Maratona de Lisboa é o maior evento de atletismo de Portugal reunindo anualmente mais de 35.000 participantes, incluindo milhares de atletas estrangeiros.

A edição deste ano conta com atletas de 14 países entre o pelotão de elite, uma das representações mais diversificadas de sempre.

Esta edição da meia maratona de Lisboa aponta para recordes mundiais de distância mas também para a prática desportiva em Portugal, que os organizadores consideram ser motivo de preocupação.

O recorde do mundo de 57.31 minutos foi estabelecido em 2021 pelo ugandês Jacob Kiplimo em Lisboa, recuperando para a corrida da capital portuguesa um recorde que já lhe tinha pertencido, enquanto o recorde feminino (1:02.52 horas) foi alcançado pela etíope Letesenbet Gidey, em Valência (Espanha), no mesmo ano.

"Mais do que uma prova de atletismo, é uma impressão digital de Lisboa. Não apenas no turismo desportivo, mas também no lazer e, acima de tudo, na saúde", observou Carlos Móia, presidente do Maratona Clube de Portugal, responsável pela organização da prova, em conferência de imprensa esta sexta-feira.

Carlos Móia considera que esta prova "democratizou a prática de atletismo em Portugal" e manifestou-se preocupado com um estudo do Eurobarómetro do Desporto e Atividade Física, segundo o qual 73% dos portugueses não praticam exercício físico, o pior resultado dos países europeus analisados.

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