Livrar as crianças do vício do telemóvel é com a The New Digital School

Solução pretende reduzir velocidade da Internet se for quebrada promessa de reduzir utilização de redes sociais.
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Cada vez mais crianças passam várias horas seguidas a usar o telemóvel. E muitas vezes isso acaba por acontecer por influência dos próprios pais. A The New Digital School, uma startup nascida no Porto, pensou nas conclusões retiradas por estes estudos e decidiu criar uma solução no smartphone que pretende livrar crianças (e não só) do vício do telemóvel.

Esta solução baseia-se na lógica da gamificação: uma criança compromete-se a usar o telemóvel uma ou duas horas por dia e os membros da família sabem dessa promessa. Se não for cumprida, a velocidade da Internet começa a ser fortemente reduzida e os familiares são notificados da quebra da promessa, conforme explica João Araújo, um dos membros da equipa da The New Digital School.

A The New Digital School é uma escola do Porto que pretende criar supercriativos. Fundada em 2016, mudou-se do Mercado de Matosinhos para as instalações da Founders Founders no início deste ano.

Esta escola está a procurar soluções para problemas de impacto social que envolvem as crianças, um dos três pilares da edição de 2018 do hackaton Hack for Good, promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian. Nesta área, contaram com o apoio de jovens (entre 15 e 17 anos) e professores do Colégio Luso Internacional do Porto.

A edição de 2018 do Hack for Good também procura soluções para os idosos e para os seniores, que estão a ser acompanhados mentores tecnológicos estão ligados a várias startups e scaleups portuguesas, como Unbabel, eSolidar, HypeLabs, Natixis e XpandIT.

O Dinheiro Vivo está no Palácio dos Correios, no Porto, a acompanhar o hackaton do Hack for Good. Em 28 horas, 170 pessoas vão desenvolver soluções tecnológicas para problemas relacionados com crianças, idosos, migrantes e refugiados.

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