Depois de 21 dias, o Brasil regressa este domingo às urnas para a segunda volta das eleições municipais. Como nas cidades com menos de 200 mil habitantes não há, segundo a lei eleitoral local, necessidade de segunda volta, apenas 104 de um total de 5569 municípios do país estavam sujeitas a nova votação. E, dessas, 51, das quais 15 são capitais estaduais, chegam hoje ao aguardado duelo final. Entretanto, São Paulo, por ter mais de nove milhões de eleitores e o maior PIB do Brasil, sobrepõe-se às demais no espaço mediático, razão pela qual o DN falou com os dois concorrentes..O candidato Ricardo Nunes, que contou em campanha com o apoio tímido de Jair Bolsonaro, ex-presidente da República, e o apoio convicto de Tarcísio de Freitas, governador do estado de São Paulo e apontado como eventual candidato do bolsonarismo em 2026 dada a inelegibilidade do líder, está à frente nas sondagens. Atual prefeito, sucedendo, na qualidade de vice-prefeito, a Bruno Covas, que faleceu em 2021 no exercício do cargo, Nunes diz que “governar São Paulo é como governar um país”. “O PIB da cidade é maior do que o de Uruguai, Paraguai, Bolívia ou Venezuela, tudo aqui é superlativo”..Do outro lado, apoiado pelo presidente Lula da Silva e pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, concorre o deputado federal Guilherme Boulos, que tenta a eleição à segunda oportunidade depois de perder a corrida de 2020 para a dupla Covas-Nunes. Para Boulos, “o maior problema de São Paulo é a desigualdade”. “É inconcebível que na cidade mais rica do Brasil o IDH de bairro rico seja semelhante ao da Suécia e o IDH de bairros na periferia seja igual ao dos países mais pobres do mundo”. .A vantagem de Nunes sobre Boulos - 58% a 42% dos votos válidos segundo o Datafolha de quinta-feira - é compreensível: na primeira volta, os dois terminaram, com 29,49 e 29,08% dos votos, num empate triplo com Pablo Marçal (PRTB), que somou 28,15%, candidato ideologicamente ainda mais à direita do que o atual prefeito. As sondagens indicam, portanto, que a tendência natural é a migração de votos de Marçal para Nunes e que o apoio a Boulos da quarta mais votada, Tabata Amaral (PDT), com 9,91% dos votos, só servirá para atenuar a diferença. Mas a sondagem que conta é hoje..Ricardo Nunes: “O meu adversário tem histórico de radical”.O atual prefeito de São Paulo conta como é governar uma cidade com mais de 11 milhões de habitantes. O candidato do MDB traça prioridades e fala do que o distingue de Boulos..Quais os maiores desafios de governar uma cidade com mais habitantes do que Portugal? Governar São Paulo é realmente como governar um país. São 11,4 milhões de habitantes, cerca de 100 mil deles nascidos em Portugal - sem contar milhares de descendentes que preservam a marcante influência cultural lusitana. Eu mesmo sou filho de um imigrante português, Luiz Nunes. São Paulo é a quinta metrópole mais populosa do mundo e ocupa uma área de mais de 1,5 milhões de km², o dobro da cidade de Nova Iorque. É a cidade mais rica do Brasil, com PIB de 823 mil milhões de reais [cerca de 135 mil milhões de euros], maior do que o de países como Uruguai, Paraguai, Bolívia ou Venezuela. Tudo aqui é superlativo. Nasci nesta cidade e tenho o maior orgulho de ser seu prefeito. Isso me dá a sensação de realização e ao mesmo tempo de responsabilidade..Quais os pilares da sua próxima gestão, caso reeleito? A prioridade será intensificar os investimentos nas regiões periféricas da cidade, onde moram aqueles que mais precisam. Fui criado num bairro periférico e sei como é essa realidade. É preciso aperfeiçoar os sistemas públicos de transporte, saúde, educação e cultura, criando também um ambiente de negócios que estimule empresas e empreendedores, com o objetivo de ampliar as oportunidades para todos. Creio já ter feito muito no meu primeiro mandato, o que explica o fato de eu ter ficado na liderança na primeira volta das atuais eleições, mas sei que ainda é preciso fazer mais, mantendo-me à altura da força económica e da vocação cosmopolita de São Paulo..O que melhor o distingue de Guilherme Boulos? Somos bastante diferentes. Sou um homem de fé, temente a Deus e devotado à família. Vim de baixo e construí a minha vida com perseverança, acordando cedo e dormindo tarde. Sempre levei a vida pautado em valores como o respeito, o trabalho e o diálogo. O meu adversário é um filho da classe média e tem histórico de radical. Notabilizou-se por comandar invasões de terrenos e ocupações de prédios. Agora, na campanha, suavizou a sua posição sobre vários temas. Sempre foi a favor da desmilitarização da polícia e agora diz ser contra. O seu partido, de extrema-esquerda, defende a expropriação de empresas, mas ele evita falar sobre isso. Eu e o meu adversário temos perfis absolutamente distintos, o que tende a facilitar a escolha do eleitor na segunda volta das eleições..É uma vantagem ter o coronel Mello Araújo, escolha de Jair Bolsonaro, como candidato a vice? O coronel Mello Araújo está sendo fundamental na campanha eleitoral e tem muito a contribuir com a gestão municipal em caso de vitória. Ele serviu durante 32 anos na Polícia Militar e integra uma família que já tem quatro gerações dedicadas a proteger os cidadãos de São Paulo. O seu avô e o seu pai foram polícias. E agora um dos seus filhos acabou de se formar na academia da Polícia Militar. Ele entende de segurança pública na prática e tem uma experiência bem-sucedida em gestão. Foi presidente da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo, a Ceagesp, gigantesco entreposto de abastecimento de alimentos da cidade, e obteve resultados notáveis..Acredita que a maioria dos votos no terceiro classificado Pablo Marçal na primeira volta irão agora para si? Esse movimento já está sendo captado pelas pesquisas de intenção de voto. Elas mostram que mais de 80% dos eleitores de Marçal na primeira volta declaram voto em mim na segunda..Guilherme Boulos: “Cidade esteve sem prefeito e sem projeto”.O candidato do PSOL acusa Nunes de estagnar a cidade, faz de reduzir as desigualdades a prioridade se for eleito e garante que ter Marta Suplicy como candidata a vice é “uma honra”..Como define a atuação de Ricardo Nunes na prefeitura? Os resultados da primeira volta das eleições mostram que a população de São Paulo quer mudança: 70% dos eleitores não votaram em Ricardo Nunes. Isso é reflexo de uma gestão que parou São Paulo no tempo. O prefeito passou três anos atrás de uma mesa, escondido e começou a mexer-se em ano de eleição mas obra eleitoreira não é solução. As filas de espera na saúde cresceram, os índices de educação caíram, há mais de 80 mil pessoas sem abrigo, houve aumento de congestionamento no trânsito e redução de frota dos autocarros, além de que não pode chover que São Paulo fica à beira de um colapso. A prefeitura tem hoje o maior orçamento da história mas não tem projeto nem prefeito..Quais serão os pilares da sua gestão em caso de vitória? Redução das desigualdades, inovação, sustentabilidade e conceito de cidade para as pessoas. Mas o maior problema de São Paulo é a desigualdade. É inconcebível que na cidade mais rica do Brasil o IDH de bairro rico seja semelhante ao da Suécia, enquanto o IDH de bairros na periferia seja como o dos países mais pobres do mundo. Um morador de bairro nobre vive em média 20 anos mais do que um da periferia. Tirar as pessoas das ruas, garantir uma vida digna e mais oportunidades para os moradores das periferias é prioridade..O tema do transporte é chave na cidade e nesta eleição? É insustentável continuarmos focando políticas de mobilidade nos carros diante da crise climática. Por isso, a nossa proposta é incentivar o transporte coletivo, além de conectar ciclovias com terminais de autocarro e metro e melhorar os passeios. O nosso objetivo é construir mais de 100 km de corredores de autocarros. Com relação ao transporte individual, a nossa proposta é liberar os carros tipo Uber do rodízio [medida de 1997 que restringe a circulação de veículos com base no número da matrícula] e criar centros de apoio para eles, com casa de banho, recarga de telemóvel, consultoria jurídica e orientação de microcrédito..Ter a antiga prefeita Marta Suplicy como vice é uma vantagem? É uma honra. Marta é reconhecida, em sondagens, como a melhor prefeita que a cidade teve desde a redemocratização, pois criou o Bilhete Único, que permite ao usuário pagar apenas uma tarifa e usar o transporte que precisar no período de duas horas, os Centros Educacionais Unificados, que concentram atividades educacionais, culturais e desportivas, ou o programa de transporte escolar gratuito Vai e Volta. Trago ainda o apoio de outros dois ex-prefeitos progressistas: Luiza Erundina, a primeira mulher eleita prefeita, em 1989, e Fernando Haddad, responsável por reduzir a dívida do município, criar 400 km de ciclovias e abrir a Avenida Paulista, cartão de visita da cidade, para o lazer aos domingos, a exemplo do que outras metrópoles do mundo fazem..Acredita que pode conquistar votos de Marçal do primeiro turno? Parte dos eleitores do Marçal é de pessoas que querem mudar e que querem oportunidade de ter o próprio negócio. Por isso, o nosso diálogo com esses eleitores parte de propostas focadas em empreendedorismo, vamos criar unidades educacionais profissionalizantes, que poderão formar jovens para o mercado de trabalho. Além disso, incorporamos uma proposta da Tabata Amaral, que concorreu na primeira volta e agora nos apoia, para oferecer crédito a jovens de 18 a 29 anos para empreender.
Depois de 21 dias, o Brasil regressa este domingo às urnas para a segunda volta das eleições municipais. Como nas cidades com menos de 200 mil habitantes não há, segundo a lei eleitoral local, necessidade de segunda volta, apenas 104 de um total de 5569 municípios do país estavam sujeitas a nova votação. E, dessas, 51, das quais 15 são capitais estaduais, chegam hoje ao aguardado duelo final. Entretanto, São Paulo, por ter mais de nove milhões de eleitores e o maior PIB do Brasil, sobrepõe-se às demais no espaço mediático, razão pela qual o DN falou com os dois concorrentes..O candidato Ricardo Nunes, que contou em campanha com o apoio tímido de Jair Bolsonaro, ex-presidente da República, e o apoio convicto de Tarcísio de Freitas, governador do estado de São Paulo e apontado como eventual candidato do bolsonarismo em 2026 dada a inelegibilidade do líder, está à frente nas sondagens. Atual prefeito, sucedendo, na qualidade de vice-prefeito, a Bruno Covas, que faleceu em 2021 no exercício do cargo, Nunes diz que “governar São Paulo é como governar um país”. “O PIB da cidade é maior do que o de Uruguai, Paraguai, Bolívia ou Venezuela, tudo aqui é superlativo”..Do outro lado, apoiado pelo presidente Lula da Silva e pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, concorre o deputado federal Guilherme Boulos, que tenta a eleição à segunda oportunidade depois de perder a corrida de 2020 para a dupla Covas-Nunes. Para Boulos, “o maior problema de São Paulo é a desigualdade”. “É inconcebível que na cidade mais rica do Brasil o IDH de bairro rico seja semelhante ao da Suécia e o IDH de bairros na periferia seja igual ao dos países mais pobres do mundo”. .A vantagem de Nunes sobre Boulos - 58% a 42% dos votos válidos segundo o Datafolha de quinta-feira - é compreensível: na primeira volta, os dois terminaram, com 29,49 e 29,08% dos votos, num empate triplo com Pablo Marçal (PRTB), que somou 28,15%, candidato ideologicamente ainda mais à direita do que o atual prefeito. As sondagens indicam, portanto, que a tendência natural é a migração de votos de Marçal para Nunes e que o apoio a Boulos da quarta mais votada, Tabata Amaral (PDT), com 9,91% dos votos, só servirá para atenuar a diferença. Mas a sondagem que conta é hoje..Ricardo Nunes: “O meu adversário tem histórico de radical”.O atual prefeito de São Paulo conta como é governar uma cidade com mais de 11 milhões de habitantes. O candidato do MDB traça prioridades e fala do que o distingue de Boulos..Quais os maiores desafios de governar uma cidade com mais habitantes do que Portugal? Governar São Paulo é realmente como governar um país. São 11,4 milhões de habitantes, cerca de 100 mil deles nascidos em Portugal - sem contar milhares de descendentes que preservam a marcante influência cultural lusitana. Eu mesmo sou filho de um imigrante português, Luiz Nunes. São Paulo é a quinta metrópole mais populosa do mundo e ocupa uma área de mais de 1,5 milhões de km², o dobro da cidade de Nova Iorque. É a cidade mais rica do Brasil, com PIB de 823 mil milhões de reais [cerca de 135 mil milhões de euros], maior do que o de países como Uruguai, Paraguai, Bolívia ou Venezuela. Tudo aqui é superlativo. Nasci nesta cidade e tenho o maior orgulho de ser seu prefeito. Isso me dá a sensação de realização e ao mesmo tempo de responsabilidade..Quais os pilares da sua próxima gestão, caso reeleito? A prioridade será intensificar os investimentos nas regiões periféricas da cidade, onde moram aqueles que mais precisam. Fui criado num bairro periférico e sei como é essa realidade. É preciso aperfeiçoar os sistemas públicos de transporte, saúde, educação e cultura, criando também um ambiente de negócios que estimule empresas e empreendedores, com o objetivo de ampliar as oportunidades para todos. Creio já ter feito muito no meu primeiro mandato, o que explica o fato de eu ter ficado na liderança na primeira volta das atuais eleições, mas sei que ainda é preciso fazer mais, mantendo-me à altura da força económica e da vocação cosmopolita de São Paulo..O que melhor o distingue de Guilherme Boulos? Somos bastante diferentes. Sou um homem de fé, temente a Deus e devotado à família. Vim de baixo e construí a minha vida com perseverança, acordando cedo e dormindo tarde. Sempre levei a vida pautado em valores como o respeito, o trabalho e o diálogo. O meu adversário é um filho da classe média e tem histórico de radical. Notabilizou-se por comandar invasões de terrenos e ocupações de prédios. Agora, na campanha, suavizou a sua posição sobre vários temas. Sempre foi a favor da desmilitarização da polícia e agora diz ser contra. O seu partido, de extrema-esquerda, defende a expropriação de empresas, mas ele evita falar sobre isso. Eu e o meu adversário temos perfis absolutamente distintos, o que tende a facilitar a escolha do eleitor na segunda volta das eleições..É uma vantagem ter o coronel Mello Araújo, escolha de Jair Bolsonaro, como candidato a vice? O coronel Mello Araújo está sendo fundamental na campanha eleitoral e tem muito a contribuir com a gestão municipal em caso de vitória. Ele serviu durante 32 anos na Polícia Militar e integra uma família que já tem quatro gerações dedicadas a proteger os cidadãos de São Paulo. O seu avô e o seu pai foram polícias. E agora um dos seus filhos acabou de se formar na academia da Polícia Militar. Ele entende de segurança pública na prática e tem uma experiência bem-sucedida em gestão. Foi presidente da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo, a Ceagesp, gigantesco entreposto de abastecimento de alimentos da cidade, e obteve resultados notáveis..Acredita que a maioria dos votos no terceiro classificado Pablo Marçal na primeira volta irão agora para si? Esse movimento já está sendo captado pelas pesquisas de intenção de voto. Elas mostram que mais de 80% dos eleitores de Marçal na primeira volta declaram voto em mim na segunda..Guilherme Boulos: “Cidade esteve sem prefeito e sem projeto”.O candidato do PSOL acusa Nunes de estagnar a cidade, faz de reduzir as desigualdades a prioridade se for eleito e garante que ter Marta Suplicy como candidata a vice é “uma honra”..Como define a atuação de Ricardo Nunes na prefeitura? Os resultados da primeira volta das eleições mostram que a população de São Paulo quer mudança: 70% dos eleitores não votaram em Ricardo Nunes. Isso é reflexo de uma gestão que parou São Paulo no tempo. O prefeito passou três anos atrás de uma mesa, escondido e começou a mexer-se em ano de eleição mas obra eleitoreira não é solução. As filas de espera na saúde cresceram, os índices de educação caíram, há mais de 80 mil pessoas sem abrigo, houve aumento de congestionamento no trânsito e redução de frota dos autocarros, além de que não pode chover que São Paulo fica à beira de um colapso. A prefeitura tem hoje o maior orçamento da história mas não tem projeto nem prefeito..Quais serão os pilares da sua gestão em caso de vitória? Redução das desigualdades, inovação, sustentabilidade e conceito de cidade para as pessoas. Mas o maior problema de São Paulo é a desigualdade. É inconcebível que na cidade mais rica do Brasil o IDH de bairro rico seja semelhante ao da Suécia, enquanto o IDH de bairros na periferia seja como o dos países mais pobres do mundo. Um morador de bairro nobre vive em média 20 anos mais do que um da periferia. Tirar as pessoas das ruas, garantir uma vida digna e mais oportunidades para os moradores das periferias é prioridade..O tema do transporte é chave na cidade e nesta eleição? É insustentável continuarmos focando políticas de mobilidade nos carros diante da crise climática. Por isso, a nossa proposta é incentivar o transporte coletivo, além de conectar ciclovias com terminais de autocarro e metro e melhorar os passeios. O nosso objetivo é construir mais de 100 km de corredores de autocarros. Com relação ao transporte individual, a nossa proposta é liberar os carros tipo Uber do rodízio [medida de 1997 que restringe a circulação de veículos com base no número da matrícula] e criar centros de apoio para eles, com casa de banho, recarga de telemóvel, consultoria jurídica e orientação de microcrédito..Ter a antiga prefeita Marta Suplicy como vice é uma vantagem? É uma honra. Marta é reconhecida, em sondagens, como a melhor prefeita que a cidade teve desde a redemocratização, pois criou o Bilhete Único, que permite ao usuário pagar apenas uma tarifa e usar o transporte que precisar no período de duas horas, os Centros Educacionais Unificados, que concentram atividades educacionais, culturais e desportivas, ou o programa de transporte escolar gratuito Vai e Volta. Trago ainda o apoio de outros dois ex-prefeitos progressistas: Luiza Erundina, a primeira mulher eleita prefeita, em 1989, e Fernando Haddad, responsável por reduzir a dívida do município, criar 400 km de ciclovias e abrir a Avenida Paulista, cartão de visita da cidade, para o lazer aos domingos, a exemplo do que outras metrópoles do mundo fazem..Acredita que pode conquistar votos de Marçal do primeiro turno? Parte dos eleitores do Marçal é de pessoas que querem mudar e que querem oportunidade de ter o próprio negócio. Por isso, o nosso diálogo com esses eleitores parte de propostas focadas em empreendedorismo, vamos criar unidades educacionais profissionalizantes, que poderão formar jovens para o mercado de trabalho. Além disso, incorporamos uma proposta da Tabata Amaral, que concorreu na primeira volta e agora nos apoia, para oferecer crédito a jovens de 18 a 29 anos para empreender.