Imagem de vídeo que Ben-Gvir partilhou nas redes sociais.
Imagem de vídeo que Ben-Gvir partilhou nas redes sociais.DR/X

Ministro da extrema-direita israelita quebra acordo com oração junto à mesquita de Al-Aqsa

O local, o terceiro mais sagrado para os muçulmanos, é gerido por uma fundação religiosa jordana. Judeus podem entrar, mas não rezar. Ben Gvir ignorou regra, mas Netanyahu diz que nada muda.
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O ministro da Segurança Nacional de Israel, o ultranacionalista Itamar Ben Gvir, rezou este domingo (3 de agosto) no complexo da mesquita de Al-Aqsa, violando um acordo implícito de décadas em torno daquele que é um dos locais mais sensíveis de Jerusalém e do Médio Oriente.

Para os judeus, o local é o Monte do Templo e este domingo assinalava-se o dia da destruição de dois dos templos que ali foram construídos (o Muro das Lamentações é o único vestígio que sobra e localiza-se na base do complexo).

O complexo de Al-Aqsa (o terceiro local mais sagrado para os muçulmanos) é gerido por uma fundação religiosa jordana, tendo os judeus autorização para visitar, mas não rezar no local.

O gesto de Ben Gvir foi condenado pela Jordânia, assim como a Arábia Saudita, além da Autoridade Palestiniana.

Num comunicado, o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse que a situação em relação ao complexo “não mudou nem vai mudar”.

Num discurso gravado para as redes sociais, Ben Gvir defendeu que Israel deve “estender a sua soberania para toda a Faixa de Gaza”.

O ministro disse que rezou pela vitória de Israel sobre o Hamas.

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