De Guterres a Costa, as reações à morte de Jimmy Carter
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De Guterres a Costa, as reações à morte de Jimmy Carter

Joe Biden já deu instruções para que se realize em Washington um funeral de Estado para Jimmy Carter, ex-presidente dos EUA e Nobel da Paz em 2002, que morreu no domingo aos 100 anos. As reações à sua morte multiplicam-se, com António Costa a recordar o legado que deixa na defesa dos direitos e dignidade humana.
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O ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, que morreu no domingo aos 100 anos, será homenageado em cerimónias públicas em Washington e na Georgia, o seu estado de origem, informou a organização Carter Center.

A organização humanitária não-governamental fundada por Carter não deu pormenores sobre as datas destas homenagens ao antigo chefe de Estado norte-americano democrata, eleito em 1976 e vencedor do Prémio Nobel da Paz em 2002.

Segundo a organização, Jimmy Carter será enterrado em Plains, no estado da Georgia, onde morreu rodeado pela sua família.

No domingo, o atual presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou que deu instruções para que se realize um funeral de Estado para Carter em Washington antes de 20 de janeiro, data em que entregará a chave da Casa Branca ao sucessor, Donald Trump.

"A minha equipa está a trabalhar com a sua família e outros para garantir que ele seja devidamente recordado", anunciou Biden, que exaltou "um homem de princípios, fé e humildade".

Os preparativos finais para um funeral de Estado, incluindo todos os eventos públicos e percursos da comitiva, ainda estão pendentes, referiu o Carter Center. 

"A América e o mundo perderam um extraordinário líder, estadista e humanitário", reagiu o atual presidente dos EUA com a sua mulher, Jill, num comunicado.

"Para todos aqueles que procuram saber o que significa viver uma vida de propósito e significado (...) estudem Jimmy Carter, um homem de princípios, de fé e de humildade", frisou na mesma nota.

Na mesma declaração, Biden destacou a compaixão e a clareza moral de Carter e o trabalho do antigo governante "para erradicar doenças, forjar a paz, promover os direitos civis e humanos, promover eleições livres e justas, alojar os sem-abrigo e defender os desfavorecidos", sublinhando que este deve ser "um exemplo para os outros".

Carter "mostrou que somos uma grande nação porque somos um bom povo - decente e honrado, corajoso e compassivo, humilde e forte", concluiu Biden.

Antigos ocupantes do cargo saudaram-no pelo serviço aos outros, como Bill Clinton e a sua mulher, Hillary, que foi candidata presidencial, dizendo num comunicado que "trabalhou incansavelmente por um mundo melhor e mais justo".

"Guiado pela sua fé, o Presidente Carter viveu ao serviço dos outros - até ao fim" da sua vida, escreveram os Clinton numa mensagem de condolências.

George Bush disse que o que o seu distante antecessor realizou "inspirará gerações de americanos".

Descrevendo o 39.º presidente dos Estados Unidos, um democrata, como um "homem de convicções profundas" e "leal à sua família, à sua comunidade e ao seu país", o republicano que ocupou a Casa Branca de 2001 a 2009 considerou que "os seus esforços para deixar um mundo melhor não se limitaram à sua presidência" de 1977 a 1981.

O ex-presidente democrata Barack Obama enalteceu um "homem admirável (...) que ensinou a todos o que significa viver com elegância, dignidade, justiça e serviço", numa mensagem na sua conta na rede social X.

Costa lembra legado na defesa dos direitos e dignidade humana

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, recordou o legado na defesa dos direitos e dignidade humana de Jimmy Carter, o ex-líder norte-americano que morreu no domingo aos 100 anos.

"O Presidente Jimmy Carter colocou os direitos humanos, a dignidade humana e a paz no centro da sua vida política", escreveu Costa na sua conta na rede social X (ex-Twitter).

O seu legado, acrescentou o ex-primeiro-ministro português, "é uma inspiração".

Também a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, recordou Carter como o "incansável defensor da paz e dos direitos humanos", sendo o Nobel da Paz "o testemunho do seu papel decisivo na resolução de conflitos que mudaram o curso da história".

"O seu legado perdurará, sendo uma inspiração para muitos em todo o mundo", escreveu na sua conta na rede social X, concluindo que "a Europa está de luto".

Guterres destaca legado de antigo presidente na paz e segurança mundiais

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse estar "profundamente triste" com a morte, no domingo, do ex-presidente norte-americano Jimmy Carter (1977-81), de quem destacou o legado na paz e segurança mundiais.

Numa declaração emitida na tarde de domingo em Nova Iorque, Guterres sublinhou os "marcos" de Carter na diplomacia dos Estados Unidos, como os acordos de Camp David ou os relativos ao Canal do Panamá, mas também o seu desempenho enquanto mediador de conflitos, após a sua presidência, em matérias como o controlo eleitoral em países em transição, a promoção da democracia e a erradicação de doenças.

Estes esforços, reconhecidos com a atribuição a Carter do Prémio Nobel da Paz em 2022, "contribuíram para fazer avançar as Nações Unidas", sublinhou Guterres, cujo organismo que lidera atravessa um momento de fragilidade particular.

Carter será recordado pela solidariedade para com os mais fracos e "pela sua fé infatigável no bem comum e na nossa humanidade partilhada", o que permitirá que o seu legado como "campeão dos direitos humanos" continue vivo.

Trump diz que todos os norte-americanos lhe devem gratidão

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, lamentou a morte do ex-presidente democrata Jimmy Carter, a quem diz que os norte-americanos devem gratidão.

"Os desafios que Jimmy enfrentou como presidente vieram num momento crucial para o nosso país e ele fez tudo ao seu alcance para melhorar a vida de todos os americanos. Por isso, todos temos com ele uma dívida de gratidão", sublinhou Trump na rede social Truth.

"Melania (a sua mulher) e eu pensamos com carinho na família Carter e nos seus entes queridos neste momento difícil", disse Trump, que assumirá o cargo para um segundo mandato em 20 de janeiro.

Marcelo recorda "apoio simbólico" à consolidação democrática em Portugal

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou a morte do antigo chefe de Estado norte-americano Jimmy Carter, recordando o seu "apoio simbólico" à consolidação democrática em Portugal.

Numa nota divulgada na página oficial da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa refere que enviou ao seu homólogo dos Estados Unidos da América, Joe Biden, "uma mensagem de sentidas condolências" pelo falecimento de Jimmy Carter, aos 100 anos.

Nessa mensagem, lê-se na nota, Marcelo Rebelo de Sousa "destacou os esforços incansáveis de Jimmy Carter na promoção dos direitos humanos e da paz na cena internacional, temas a que dedicou parte significativa da sua vida após a conclusão da sua presidência e nos anos finais da sua vida".

"Invocou ainda o apoio simbólico de Jimmy Carter, e da sua administração, à consolidação democrática em Portugal", refere-se.

Na nota, Marcelo afirma ainda que, "nesta hora de pesar", se junta a "todos os que lembram com admiração a vida de Jimmy Carter e o seu contributo em prol da humanidade".

Montenegro destaca "referência moral global da democracia e dos direitos humanos"

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, recordou Jimmy Carter como uma "referência moral global da democracia e dos direitos humanos".

Numa mensagem publicada na sua conta oficial na rede social X (antigo Twitter), Luís Montenegro diz ter sido "com pesar que soube da morte do Presidente Jimmy Carter, prémio Nobel da Paz 2002".

"É e será uma referência moral global da democracia e dos direitos humanos. Apresento condolências à família, ao Presidente dos Estados Unidos da América e ao povo americano", lê-se na mensagem.

"Liderou incansavelmente a luta pela paz", destacou Macron

O chanceler alemão referiu que "os EUA perderam um combatente empenhado pela democracia". "O mundo perdeu um grande mediador para a paz no Médio Oriente e para os direitos humanos", afirmou Olaf Scholz na rede social X.

O rei Carlos III do Reino Unido elogiou a "dedicação e humildade" do antigo Presidente dos Estados Unidos. Numa mensagem enviada ao Presidente norte-americano, Joe Biden, e ao povo norte-americano, o chefe de Estado britânico disse que recebeu "com grande tristeza" a notícia da morte de Carter.

"Era um servidor público empenhado e dedicou a sua vida à promoção da paz e dos direitos humanos", referiu a nota do rei divulgada hoje nos meios de comunicação social.

"Os meus pensamentos e orações estão com a família do Presidente Carter e com o povo norte-americano neste momento", acrescentou Carlos III.

O chefe de Estado francês, Emmanuel Macron prestou homenagem à memória do antigo presidente norte-americano que "defendeu os direitos das pessoas mais vulneráveis e liderou incansavelmente a luta pela paz".

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, lamentou a morte de Carter, exaltou o seu legado político e definiu-o como "um amante da democracia, defensor da paz e dos direitos humanos".

"Era, acima de tudo, um amante da democracia e da paz", que "pressionou a ditadura brasileira pela libertação dos presos políticos", lembrou Lula em referência ao regime militar que governou o Brasil entre 1964 e 1985, aludindo também ao trabalho já como ex-presidente "pela promoção dos direitos humanos, da paz e da erradicação de doenças na África e na América Latina".

Primeiro-ministro do Japão sublinha "conquistas históricas" na "diplomacia da paz"

O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, lamentou a morte do ex-presidente norte-americano Jimmy Carter, lembrado por "conquistas históricas" no trabalho pela "diplomacia da paz".

"O Presidente Jimmy Carter alcançou feitos históricos através dos seus esforços incansáveis, não só durante a sua presidência, mas ao longo de toda a sua vida, na diplomacia da paz, pela qual lhe foi atribuído o Prémio Nobel da Paz", começou por sublinhar Ishiba, num comunicado emitido pelo seu gabinete.

"Destaco o meu profundo respeito pelo Presidente Carter, que contribuiu significativamente para o reforço das relações amigáveis entre o Japão e os Estados Unidos e para a manutenção da paz e da estabilidade na comunidade internacional", acrescentou.

China exprime "profundas condolências" pela morte do antigo presidente dos EUA

A China expressou as suas "profundas condolências" na sequência da morte do antigo presidente dos EUA Jimmy Carter, cujo mandato ficou marcado pelo reconhecimento diplomático da República Popular da China por parte de Washington.

"Jimmy Carter deu uma contribuição significativa para o desenvolvimento das relações sino-norte-americanas e para a promoção de intercâmbios amigáveis e da cooperação entre as duas nações, que muito apreciamos", recordou Mao Ning, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, em conferência de imprensa.

"Ele foi um dos principais arquitetos e decisores do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e os Estados Unidos", apontou.

Em janeiro de 1979, durante o curto mandato de Carter, os Estados Unidos reconheceram diplomaticamente a República Popular da China, cortando assim as suas relações oficiais com o regime de Chiang Kai-shek, derrotado pelo exército comunista e exilado em Taiwan desde 1949.

Os EUA comprometeram-se a manter relações não oficiais e a fornecer armas a Taiwan, a fim de evitar qualquer resolução militar do conflito.

Nesse mesmo ano, o líder chinês Deng Xiaoping, arquiteto das grandes reformas económicas do país, encontrou-se com Jimmy Carter durante uma visita histórica aos Estados Unidos.

O 39.º Presidente norte-americano incentivou posteriormente o intercâmbio comercial e académico entre as duas potências, reforçando a abertura progressiva da China.

Carter não visitou a China durante a sua presidência, mas visitou-a antes e depois do seu mandato.

O antigo líder visitou a China pela primeira vez em 1949, quando era um jovem oficial da marinha. Depois, visitou o país em 1981, pouco depois de deixar o cargo, e novamente em 1991.

Também visitou a China em julho de 1997, tendo passado vários dias numa pequena aldeia da província oriental de Shandong.

Presidente israelita agradece a antigo presidente apoio à paz com o Egito

O presidente israelita, Isaac Herzog, agradeceu a Jimmy Carter pelo apoio à normalização das relações entre Egito e Israel nos anos 1970.

"Nos últimos anos, tive o prazer de lhe telefonar e de lhe agradecer os seus esforços históricos para reunir dois grandes líderes, Beguin e Sadat", escreveu Herzog nas redes sociais, referindo-se a Menachem Beguin e Anwar el-Sadat, líderes israelita e egípcio, respetivamente, que assinaram os acordos de Camp David com Carter em 1978.

Os acordos permitiram aos dois países assinarem, em Washington, o acordo de paz de 1979, que normalizou as relações entre ambos.

Na mensagem, Herzog defendeu a paz entre Israel e o Egito como "uma âncora de estabilidade em todo o Médio Oriente e norte de África".

"O seu legado será definido pelo seu profundo empenho na paz entre as nações", disse o Presidente israelita sobre Carter, enviando ainda condolências à família do ex-dirigente e ao povo norte-americano.

O embaixador da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) no Reino Unido - e antigo embaixador nos EUA - Husam Zomlot, também celebrou o legado de Carter nas redes sociais, embora por motivos diferentes.

"O Presidente Carter será recordado pelo povo palestiniano como o primeiro presidente dos EUA a lutar pela liberdade dos palestinianos e o primeiro a alertar para o apartheid israelita", afirmou Zomlot na rede social X.

O antigo presidente publicou em 2006 um livro baseado nas conversas com Beguin e Sadat sobre o conflito israelo-palestiniano, intitulado "Palestina: Paz, Sim. Apartheid, Não" ('Palestine: Peace Not Apartheid'), no qual critica o estabelecimento de colonatos israelitas, classificando-o como um dos principais obstáculos à paz no Médio Oriente.

Panamá lembra que lhe devolveu controlo do canal e outros países lamentam morte

O Governo do Panamá expressou "profundas condolências ao povo dos Estados Unidos" pela morte do ex-Presidente Jimmy Carter, e agradeceu a sua "liderança crucial" na assinatura dos tratados que devolveram o controlo do canal do Panamá ao país.

"O seu mandato na Casa Branca marcou tempos complexos, que para o Panamá foram cruciais para negociar e concordar com os Tratados Torrijos-Carter em 1977, com os quais a transferência do Canal para as mãos panamenhas e a plena soberania do nosso país foi alcançada", escreveu o presidente José Raúl Mulino na rede social X.

"Apresento condolências à família, ao povo e ao Governo dos Estados Unidos pela morte do ex-Presidente Jimmy Carter", declarou o chefe de Estado no início da mensagem que termina com a frase "Paz à sua alma".

Também o Ministério das Relações Exteriores do Panamá apresentou, num comunicado, "as suas mais profundas condolências ao povo dos Estados Unidos pela morte do ex-Presidente Jimmy Carter", afirmando que o seu "compromisso com os direitos humanos, a paz, a diplomacia e o direito internacional deixaram uma marca"

E acrescentou: "A liderança do Presidente Carter foi fundamental para fortalecer os laços entre as nossas nações, particularmente através da assinatura dos tratados Torrijos-Carter, que devolveram o controlo do Canal ao Panamá e inauguraram uma nova era de cooperação e respeito mútuo".

O presidente eleito dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, desencadeou uma polémica com comentários em que insinuou que Washington deveria recuperar o controlo do Canal do Panamá, declarações já contestadas pelo presidente José Raúl Mulino.

Em 1977, o ex-presidente dos EUA Jimmy Carter e o general Omar Torrijos assinaram os "Tratados Torrijos-Carter" na sede da Organização dos Estados Americanos (OEA) que selaram em detalhes a entrega do Canal ao Panamá e encerraram a presença militar dos EUA em 31 de dezembro de 1999. Este ano marca o 25.º aniversário desse marco.

A Venezuela juntou-se aos muitos países que já prestaram homenagem ao ex-presidente e lamentou também a morte de Carter, a quem o governo de Nicolás Maduro lembrou como um "homem de compromisso demonstrado com a paz e o diálogo".

Através de um comunicado, o Governo venezuelano expressou as suas "mais sinceras condolências" à família e amigos de Carter, e referiu que a "sua visão e compromisso com a democracia em momentos sensíveis para a Venezuela contribuíram para desmantelar as tentativas de desestabilização e intolerância da ultradireita e do golpe de Estado, razão pela qual a Venezuela se lembrará dele com gratidão".

O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, agradeceu a Jimmy Carter pelos seus esforços para melhorar as relações entre o seu país e os Estados Unidos.

Daniel Ortega, Presidente da Nicarágua, destacou, por seu turno, o legado político do ex-Presidente norte-americano e definiu-o como um "irmão", "um amigo inesquecível" da América e um governante que "soube tentar uma política respeitosa e amigável" com outros países.

Eleito para a Casa Branca em 1976, vencendo o então Presidente Gerald Ford por uma margem de votos tangencial e num país ainda marcado pelo escândalo "Watergate" que forçou o Presidente Richard Nixon a demitir-se, Carter assumiu o cargo de 39.º Presidente dos Estados Unidos apenas durante quatro anos.

O político democrata, que votou nas últimas eleições presidenciais norte-americanas, realizadas em 05 de novembro, tinha sido submetido a tratamentos para tentar travar uma forma agressiva de melanoma, com tumores que se espalharam ao fígado e ao cérebro.

Retirado de toda a vida pública, Jimmy Carter beneficiava de cuidados paliativos na sua casa em Plains, estado da Georgia, desde fevereiro de 2023.

A sua última aparição pública aconteceu em novembro de 2023, durante o funeral da sua mulher, Rosalynn.

Carter, um homem que falava frequentemente da sua fé cristã, era o mais velho Presidente norte-americano ainda vivo.

"O meu pai foi um herói, não só para mim, mas para todos os que acreditam na paz, nos direitos humanos e no amor altruísta", disse Chip Carter, filho do antigo Presidente, no comunicado divulgado pela organização Carter Center. 

Papa lamenta morte do antigo Presidente dos EUA

O Papa Francisco lamentou esta segunda-feira a morte do ex-Presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, no domingo, afirmando que o antigo líder norte-americano tinha um firme compromisso com a paz.

De acordo com uma nota do cardeal Pietro Parolin, que é o secretário de Estado do Vaticano, Francisco "ficou triste ao saber" da morte de Jimmy Carter.

O Papa expressou "as suas sinceras condolências", recordando "o firme compromisso de Carter, motivado por uma profunda fé cristã, na reconciliação e na paz entre os povos, na defesa dos direitos humanos, assim como no bem-estar dos pobres e dos necessitados", segundo o cardeal Pietro Parolin.

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