Campanha de Kamala Harris angariou 540 milhões de dólares em pouco mais de um mês
Robyn Beck / AFP

Campanha de Kamala Harris angariou 540 milhões de dólares em pouco mais de um mês

A quantia foi angariada desde que Kamala Harris começou a sua campanha depois de o presidente Joe Biden ter desistido da corrida à Casa Branca a 21 de julho e a ter apoiado.
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A campanha presidencial de Kamala Harris nos EUA afirmou este domingo que arrecadou 540 milhões de dólares ( 481 milhões de euros) em pouco mais de um mês, “um recorde para qualquer campanha na história”.

A impressionante quantia de 540 milhões de dólares ( 481 milhões de euros), angariada desde que Harris começou a sua campanha depois de o presidente Joe Biden ter desistido da corrida à Casa Branca a 21 de julho e a ter apoiado, ocorre no momento em que a candidata e o rival republicano Donald Trump embarcam na corrida final de 10 semanas até ao dia da eleição, a 5 de novembro.

Trump informou, no início de agosto, ter 327 milhões de dólares (291 milhões de euros) em angariações para a campanha.

Pouco antes de Harris subir ao palco no DNC, na quinta-feira, para aceitar a nomeação do seu partido, "ultrapassámos oficialmente a marca dos 500 milhões de dólares (446 milhões de euros)", disse a presidente da campanha, Jen O'Malley Dillon, num memorando.

“Imediatamente após o seu discurso, vimos o nosso melhor momento de angariação de fundos desde o dia do lançamento”, continuou ela.

"Em pouco mais de um mês desde que lançámos a nossa campanha, a equipa Harris-Walz arrecadou 540 milhões de dólares - um recorde para qualquer campanha na história".

A quantia reflete os fundos angariados pela campanha, pelo Comité Nacional Democrata e pelos comités conjuntos de angariação de fundos, refere o comunicado.

Um terço destas doações veio de colaboradores iniciantes, disse O'Malley Dillon.

A campanha de Harris parece ter dinamizado tanto os grandes como os pequenos doadores – uma reviravolta face ao período incerto após o desempenho desastroso do debate de Biden em junho.

Parece também ter mobilizado aquilo a que O’Malley Dillon chamou “um exército virtual de voluntários”, com a convenção a ver os trabalhadores de base a inscreverem-se em massa.

“Enquanto isso, a infraestrutura do campo de batalha de Donald Trump continua incrivelmente escassa”, disse ela.

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