Donald Trump.
Donald Trump.Anna Moneymaker / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

Biden, Bush, Obama, Bolsonaro ou Musk: reações aos tiros no comício de Trump

Duas pessoas, uma delas o alegado atirador, morreram. Ex-presidente foi ferido na orelha mas está "bem".
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As reações de condenação ao tiroteio num comício de Donald Trump na Pensilvânia, no qual o ex-presidente foi atingido na orelha, foram rápidas, tanto do campo republicano como democrata. 

O presidente norte-americano, Joe Biden, reagiu mais de uma hora depois ao tiroteio. 

"Fui informado sobre o tiroteio no comício de Donald Trump na Pensilvânia. Estou grato por saber que ele está seguro e bem. Rezo por ele e pela sua família e por todos aqueles que estiveram presentes no comício, enquanto aguardamos por mais informações. A Jill e eu estamos gratos aos Serviços Secretos por o terem colocado em segurança. Não há lugar para este tipo de violência na América. Devemos unir-nos como nação para o condenar", escreveu no X.

Algum tempo depois, numa curta conferência de imprensa, referiu que todos devem condenar cenas de violência como esta e que tentou contactar telefonicamente Trump. mas que o candidato estava com os médicos. "Não podemos permitir que cenas destas aconteçam. Não podemos ser assim. Não podemos tolerar isto", referiu ainda.

 Questionado sobre se acredita que foi uma tentativa de assassinato, Biden respondeu: "Quero ter a certeza de que temos todos os factos".

"A Laura e eu estamos gratos por o presidente Trump estar em segurança após o ataque cobarde à sua vida. E elogiamos os homens e mulheres dos Serviços Secretos pela sua rápida resposta", disse num comunicado o ex-presidente republicano George W. Bush. 

"Não há absolutamente nenhum lugar para a violência política na nossa democracia. Embora ainda não saibamos exactamente o que aconteceu, todos deveríamos estar aliviados pelo facto de o antigo Presidente Trump não ter sido gravemente ferido e aproveitar este momento para nos comprometermos novamente com a civilidade e o respeito na nossa política. A Michelle e eu desejamos-lhe uma rápida recuperação", escreveu, por seu lado, o ex-presidente Barack Obama.

O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que foi alvo de um atentado durante a sua campanha de 2018, publicou no X uma foto de Trump com a legenda: "Nossa solidariedade ao maior líder mundial do momento. Esperamos sua pronta recuperação. Nos veremos na posse."

Partilhando o vídeo do momento do tiroteio, o milionário Elon Musk, dono do X e da Tesla, disse apoiar totalmente Trump e desejou-lhe rápidas melhoras. Noutra mensagem disse que a última vez que a América teve um candidato tão "duro" foi Theodore Roosevelt. 

Da Europa, e minutos depois do ocorrido, o primeiro-ministro da Hungria, o ultranacionalista Viktor Orbán, expressou o seu apoio a Trump "nestas horas obscuras", referindo-se ao alegado atentado.

"Os meus pensamentos e orações estão com o presidente Trump nestas horas obscuras", escreveu na sua conta na rede social X.

O ministro da Defesa, Nuno Melo, também reagiu, dizendo que os “EUA nunca se vergaram perante a violência”, acrescentando que “a tentativa de assassinato de Donald Trump, candidato em eleições livres, tem merecer o repúdio e a condenação de todos os verdadeiros democratas”.

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