As eleições no resto da Europa. Projeções finais apontam para forte presença da direita no próximo Parlamento Europeu
Kenzo TRIBOUILLARD / AFP

As eleições no resto da Europa. Projeções finais apontam para forte presença da direita no próximo Parlamento Europeu

O Partido Popular Europeu (PPE, de PSD e CDS) deverá continuar a ser o maior grupo do Parlamento Europeu, de acordo com as projeções oficiais. Mas a subida da extrema-direita verifica-se e venceu em países como França ou Áustria. Em Itália, a vitória foi para o partido de Giorgia Meloni, que consolidou o crescimento.
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Os primeiros resultados na Hungria apontam que o Fidesz, do primeiro-ministro Viktor Orbán, será vencedor, mas com uma margem substancialmente mais baixo do que apontavam as sondagens.

Uma das justificações para este resultado é um novo partido, o TISZA, de centro-direita, que pode vir a ter mais de 30% dos votos. O Fidesz obteve, segundo sondagens, 43,8% dos votos.

Segundo Péter Krekó, diretor de um grupo de reflexão independente, citado pelo Politico, analisou: "O Fidesz tem um verdadeiro adversário (...) e o domínio eterno de Orbán não é tão evidente como parecia." Esta é uma "enorme vitória" para o TISZA, acrescentou.

O acompanhamento da noite internacional das eleições europeias chega agora ao fim.

Em Portugal, o PS conquistou a vitória, com oito mandatos. Mas, lá fora, o panorama é ao contrário: a direita sai reforçada, e a extrema-direita conquistou mesmo vitórias na França e na Áustria.

O PPE será o maior grupo do Parlamento Europeu, com 189 deputados.

Obrigado por ter estado desse lado.

Até breve.

A última projeção do Parlamento Europeu foi divulgada há pouco.

Segundo os dados, os partidos de direita serão maioritários no Parlamento Europeu.

O Partido Popular Europeu será o maior (189 deputados, PSD e CDS fazem parte), seguindo-se os Socialistas e Democratas (com 135 deputados, o PS é membro). Os liberais do Renew terá 83 mandatos (a IL integrará este grupo). A direita mais radical do Europeístas Conservadores e Reformistas terão 72 deputados, e a Identidade & Democracia (a que pertence o Chega) terá 58 deputados. Os Verdes europeus serão 53. O Left, integrado por BE e PCP, terá 35 mandatos. Os deputados não-inscritos serão 45 e haverá ainda 50 que não estão alinhados com nenhuma família política.

O secretário-geral do PSOE, Pedro Sánchez, reagiu na rede social X, ex-Twitter, aos resultados das eleições europeias.

Felicitando Feijóo pelo resultado, Pedro Sánchez salientou que, mesmo derrotado, o PSOE é "a única opção de governo capaz de fazer frente à onda de extrema-direita que varre a Europa e Espanha”.

E deixou a garantia: “Vamos continuar a trabalhar para consolidar uma Europa de avanços e progressos."

Os resultados em Espanha são um "novo ciclo político", disse Alberto Núñez Feijóo, líder do Partido Popular, em reação à noite eleitoral.

No seu discurso, Feijoó disse ter dado "a volta ao marcador", depois de ter conquistado dez lugares em relação às últimas eleições europeias, em 2019. E mais: foram conquistados 700 mil votos ao PSOE e houve uma diferença de quatro percentuais em relação ao partido de Pedro Sánchez.

A promessa é de "humildade" e Feijóo quer voltar a "construir pontes".

Da Eslovénia vem um dos melhores resultados da noite para o centro-direita. O Partido Democrático Esloveno -- que pertence ao Partido Popular Europeu -- venceu com 31,79% dos votos e conseguiu eleger quatro eurodeputados.

Em segundo, ficaram os liberais do Movimento da Liberdade, com 21,66% e dois eurodeputados.

Seguiu-se o Partido Verde, com 10,12%, que elegeu um eurodeputado. Em quarto, ficou o Nova Eslovénia, com 7,84%, e o Partido Popular Esloveno, com 7,48%, elegendo também, cada um, um eurodeputado.

No entanto, a surpresa vem do Partido Social Democrata que, também com 7,48%, não elegeu qualquer deputado para o Parlamento Europeu.

Na Lituânia, os democratas-cristãos do União da Pátria venceram as eleições, com 21,33%. Com isto, conseguiram eleger três eurodeputados.

Muito próximo ficou o centro-esquerda, com o Partido Social-Democrata lituano, que teve 18,03% dos votos e elegeu dois eurodeputados.

Em terceiro ficou a União dos Camponeses e Verdes Lituanos, com 9,13%, com um eurodeputado, bem como o Partido da Liberdade, liberal, com 8,07%. 

Elegem também um eurodeputado: a União dos Democratas, a Ação Eleitoral dos Polacos na Lituânia, a União do Povo e Justiça e, ainda, o Movimento Liberal.

Na Letónia, a direita é a grande vencedora nestas eleições europeias. O centro-direita, do partido Nova Unidade, ganhou o ato eleitoral (com 25%), seguindo-se a Aliança Nacional, de direita radical, com 22%. 

Com isto, ambos os partidos elegem dois eurodeputados.

Em terceiro lugar ficou o Desenvolvimento para a Letónia, um partido liberal, que elegeu um deputado com 9,36%. A coligação dos Verdes teve 8,18% e elegeu também um deputado, bem como os Progressistas (7,41%), os sociais-democratas (7,14%) e o Letónia Primeiro (6,16%). 

Na primeira declaração após a divulgação dos resultados, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola (que foi reeleita eurodeputada) louvou que, apesar dos desafios recentes, o centro "construtitvo" e pró-União Europeia manteve-se.

"Estou muito orgulhosa das reformas que introduzimos especificamente porque este Parlamento Europeu enfrentou uma série de desafios no final de 2022", disse, em relação ao escândalo Qatargate.

"Este Parlamento é agora mais eficaz e mais aberto, e quero ver isso como o fator determinante pela qual as pessoas votaram nestas eleições", disse.

O partido liberal da oposição da Eslováquia surpreendeu hoje ao vencer as eleições europeias contra o partido pró-Rússia Smer-SD do primeiro-ministro Robert Fico, que ficou gravemente ferido numa recente tentativa de assassinato.

Fico, que é hostil à ajuda militar dada à Ucrânia na guerra com a Rússia, era o favorito nas últimas sondagens, que sugeriam que o atentado falhado de que foi vítima tinha impulsionado o apoio ao seu partido, o Smer-SD.

Numa mensagem publicada hoje à noite nas redes sociais, o partido social-democrata Smer-SD deu os "parabéns ao vencedor das eleições, Progresivne Slovensko" (Eslováquia Progressista, PS), segundo a agência francesa AFP.

Na segunda vitória consecutiva nas eleições europeias, o Eslováquia Progressista obteve 27,81% dos votos, o que lhe dará seis deputados europeus, de acordo com os resultados amplamente divulgados pela imprensa eslovaca, mesmo antes de se tornarem oficiais.

O Smer-SD, com 24,76% dos votos, terá cinco deputados no Parlamento Europeu (PE).

O partido de extrema-direita Republika ficou em terceiro lugar, com 12,53% dos votos, e terá dois representantes no PE, enquanto duas outras formações, o partido democrata-cristão KDH e os sociais-democratas do Hlas-SD, obtiveram um lugar cada.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que o PPE é, "de longe, o partido mais forte". "Somos a âncora da estabilidade", disse a atual presidente e a principal candidata do Partido Popular Europeu ao cargo.

Ursula von der Leyen sublinhou, citada pelo Politico, que "o centro está a aguentar-se", e que os extremos (de esquerda e de direita) ganharam apoio, mas que isso dá uma "grande responsabilidade aos partidos do centro".

E agora? Von der Leyen vai começar a contactar os grupos liberais e socialistas do Parlamento Europeu, "com base numa relação construtiva e comprovada".

Ainda com os votos a serem contabilizados, o jornal Times of Malta avança que a reeleição foi "fácil" e nada surpreendente. E o Partido Nacionalista de Malta pode, até, ter o melhor resultado de sempre numas europeias.

Ainda assim, o Partido Trabalhista do país é o vencedor das eleições em Malta, com uma diferença abaixo dos 10 mil votos.

O país elege seis deputados para o Parlamento Europeu.

A Plataforma Cívica, liderado por Donald Tusk (primeiro-ministro e ex-presidente do Conselho Europeu), venceu as eleições na Polónia. Com este resultado, o partido de centro-direita terá 21 eurodeputados.

O PiS, de direita radical, ficou em segundo lugar e terá 19 assentos no Parlamento Europeu. A Confederação, um novo partido de extrema-direita, conseguiu ser eleito e terá logo seis deputados.

A candidata do Partido Popular Europeu (PPE) à Comissão Europeia congratulou-se com a vitória do centro-direita nas eleições europeias, prometendo trabalhar para um "escudo contra os extremos, da esquerda e da direita" no Parlamento Europeu.

"Hoje é um bom dia para o PPE. Ganhámos as eleições europeias, meus amigos", disse Ursula von der Leyen, numa reação na sede do partido de centro-direita, em Bruxelas, logo após uma primeira estimativa que aponta para uma vitória nas eleições europeias.

"O PPE é o grupo político mais forte do Parlamento Europeu, o PPE tem o maior número de líderes, (...) não é possível formar uma maioria sem o PPE e, em conjunto, vamos construir um escudo contra os extremos, da esquerda e da direita, vamos detê-los", vincou a atual presidente da Comissão Europeia e candidata a um segundo mandato.

Após ter passado por 17 Estados-membros da União Europeia (UE) e 31 cidades em campanha, incluindo o Porto, a responsável vincou: "Somos o partido mais forte, somos a âncora da estabilidade".

"Os eleitores reconheceram a nossa liderança durante os últimos cinco anos e esta é uma grande mensagem para todos nós", adiantou Ursula von der Leyen, prometendo que, a partir de segunda-feira, o PPE irá "trabalhar para a Europa, para os cidadãos europeus, e para cumprir a sua missão".

Segundo os dados do Parlamento Europeu, a primeira estimativa para a participação aponta para os 51% a nível continental.

No que toca a resultados, já há projeções em 15 dos 27 Estados-membros. A primeira perspetiva é que o centro-direita saia vencedor destas eleições, com um crescimento da extrema-direita.

"Prontos para exercer o poder". A garantia é de Marine Le Pen, grande vencedora da noite eleitoral francesa. Numa declaração transmitida no X, a ex-líder da União Nacional (ex-Frente Nacional, fundada pelo seu pai, Jean-Marie) saudou a convocação de eleições legislativas.

"Apelo ao povo francês para que venha juntar-se a nós e formar uma maioria em torno da União Nacional para servir a única causa que nos guia: a França", acrescentou.

O Partido da Liberdade da Áustria (extrema-direita) venceu as eleições para o Parlamento Europeu (PE) no país com 27%, de acordo com as primeiras projeções divulgadas.

O Freiheitliche Partei Österreichs (FPÖ) venceu com 27%, segundo as primeiras projeções divulgadas pelo PE e em linha com o que as sondagens perspetivavam, o que lhe dará seis dos 20 lugares a que a Áustria tem direito no hemiciclo.

O FPÖ faz parte do grupo Identidade e Democracia (ID) no Parlamento Europeu, que agrega uma parte das forças políticas de extrema-direita dos países da União Europeia.

O Partido Popular Austríaco (Österreichische Volkspartei, ÖVP) foi o segundo mais votado com 23,50%, conquistando cinco lugares no PE para o Partido Popular Europeu (PPE).

O Partido Social-Democrata (Sozialdemokratische Partei Österreichs, SPÖ) elegeu também cinco eurodeputados para os Socialistas & Democratas (S&D).

Os Verdes - Alternativa Verde (Die Grünen -- Die Grüne Alternative) conquistaram 10,50% dos votos e elegeram dois eurodeputados, o mesmo número que os liberais do NEOS -- Das Neue Europa.

No total, cerca de 361 milhões de eleitores dos 27 países da UE foram chamados a escolher a composição do próximo Parlamento Europeu (PE), elegendo 720 eurodeputados, mais 15 que na legislatura anterior. A Portugal cabem 21 lugares no hemiciclo.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, saudou no X (ex-Twitter) a vitória da coligação conservadora na Alemanha.

Dizendo estar "muito satisfeita com o excelente resultado", a alemã (militante da CDU) agradeceu a todos os que "lutaram incansavalemente por cada voto". "Tínhamos as questões certas. Os eleitores confirmaram-no", concluiu.

Vários membros do Partido Social Democrata alemão (SPD), do chanceler Olaf Scholz, pedem consequências depois do pior resultado de sempre numas eleições europeias.

"É um resultado dramático que mostra claramente que a campanha não funcionou", afirmou Sebastian Roloff, membro da direção do SPD, à revista Stern, advertindo a força política para que não confie apenas em Olaf Scholz.

"O chanceler e a sua capacidade de moderação não são a nossa única arma. Para as próximas negociações orçamentais, isto significa claramente mais questões sociais, mais desenvolvimento económico, mais SPD", acrescentou o deputado do Bundestag (câmara baixa do parlamento alemão).

De acordo com as projeções oficiais do Parlamento Europeu, o SPD consegue 14,1% dos votos, tornando-o o terceiro partido mais escolhido nas urnas, atrás da União Democrata-Cristã (CDU) e da União Social-Cristã na Baviera (CSU) e do partido de extrema-direita, o Alternativa para a Alemanha (AfD).

Jan Dieren, porta-voz do SPD, também apelou a uma marca social-democrata mais forte no Governo federal.

"As pessoas esperam políticas sociais-democratas de um governo liderado pelo SPD. E com razão. Mas isso não se coaduna com a perspetiva de que o projeto de orçamento do governo federal inclua, provavelmente, mais uma vez, cortes de grande alcance que irão restringir o desenvolvimento social, cultural e económico da nossa sociedade", apontou Jan Dieren também à revista Stern.

O Partido Popular (PP, direita) foi a força mais votada em Espanha e elegerá 21 a 23 eurodeputados, enquanto os socialistas conseguirão 20 a 22 lugares no Parlamento Europeu, segundo projeções de resultados.

Os estudos, feitos com base na projeção do Parlamento Europeu para Espanha e outra publicada pelas televisões públicas espanholas, o PP teve 32,40% dos votos e contribuirá com 21 a 23 eurodeputados para o grupo do Partido Popular Europeu (PPE). Em 2019, ano das eleições anteriores, elegeu 12.

Quanto ao Partido Socialista Espanhol (PSOE), do primeiro-ministro Pedro Sánchez, teve 30,20% dos votos e elegerá 20 a 22 eurodeputados para o grupo dos Socialistas e Democratas (21 em 2019).

Segundo as mesmas projeções, o partido de extrema-direita Vox passou de quinta força nas europeias de 2019 em Espanha a terceira mais votada este ano, com 10,4% dos votos e a possibilidade de eleger sete eurodeputados (mais quatro), que integrarão o grupo do Reformistas e Conservadores (ECR).

Os dois estudos estimam que um outro partido de extrema-direita espanhol elegerá pela primeira vez eurodeputados. Trata-se de um partido novo, com o nome Acabou-se a Festa, e deverá ter 3,9% dos votos, segundo as duas projeções, e eleger entre dois e três eurodeputados, segundo o estudo divulgado pelas televisões.

Em Espanha, elegeram ainda eurodeputados nas eleições de hoje o Sumar (esquerda, com 6,3% dos votos e três a quatro lugares no Parlamento Europeu) e o Podemos (esquerda, com 4,3% e dois a três deputados). O Sumar elege pela primeira vez para o hemiciclo europeu e deverá integrar, tal como o Podemos, o grupo de Esquerda (GUE/NGL).

Já coligação Agora Repúblicas (independentistas de esquerda do País Basco, Galiza e Catalunha), que formam parte do grupo dos Verdes no Parlamento Europeu, teve 4,3% dos votos e conseguirá dois a três eurodeputados, segundo as projeções.

A coligação de nacionalistas do País Basco e Canárias (CEUS) elegeu um eurodeputado e teve 1,60% dos votos, segundo as projeções.

Os dois estudos confirmam a saída do Parlamento Europeu do Cidadãos (liberais).

Espanha elege 61 eurodeputados (mais sete do que em 2019, ano das eleições anteriores).

O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou a dissolução da Assembleia Nacional e convocou eleições legislativas para 30 de junho (primeira volta) e 7 de julho (segunda volta).

A decisão surge depois das primeiras projeções das eleições europeias, que a União Nacional, de extrema-direita, venceu com 31,5%. A coligação encabeçada pelo partido de Macron ficou em segundo lugar, com 15%.

Numa declaração ao país, Macron afirmou não poder "no final deste dia, agir como se nada tivesse acontecido". "Além desta situação há uma febre que tomou conta do debate público e parlamentar" de França "nos últimos anos". 

“É por isso que, após ter efectuado as consultas previstas no artigo 12º da nossa Constituição, decidi devolver-vos a escolha do nosso futuro parlamentar através do voto”, acrescentou.

Pelas 19h30, o Parlamento Europeu divulgou as suas próprias projeções, com base em estimativas de 11 países e dados pré-eleitorais dos outros 16 Estados-membros.

Segundo os dados, o Partido Popular Europeu (PPE, de PSD e CDS), de centro-direita, vencerá as eleições, com 181 deputados. Os Socialistas e Democratas (S&D, de PS) ficará com 135 assentos. 

Os dois grupos de direita radical (I&D e ECR) ficarão com 71 e 62 deputados, respetivamente.

O Renew (grupo de liberais) terá 82.

O grupo da esquerda unida terá 34 deputados.

Dirigentes e militantes da União Nacional de Marine Le Pen estão otimistas numa vitória expressiva nas eleições europeias em França que possa ser lida como uma "moção de censura" ao Presidente Emmanuel Macron. 

No Pavilhão Chesnay du Roy, leste de Paris, onde o partido vai acompanhar a noite eleitoral, o conselheiro regional de Ille de France, Laurent Morin, pediu o primeiro copo de champanhe. 

"Estou confiante não só num resultado positivo nestas eleições, mas também obter uma votação mais elevada do que nas eleições anteriores", afirmou à Agência Lusa. 

A União Nacional (Rassemblement National, RN na sigla francesa), formação de extrema-direita, já tinha ganho as eleições europeias de 2014 (24.86%) e 2019 (23,34%), mas por margens mais estreitas.

Para estas eleições, recordou Morin, as sondagens apontavam para cerca de 30%, potencialmente o dobro do Renascimento (Renaissance, RE), o partido político de Macron. 

Morin, que lidera a secção do RN no departamento parisiense de Yvelines, onde se situa o Palácio de Versalhes, espera que o chefe de Estado "aprenda uma lição", recorrendo a uma expressão coloquial francesa imprópria. 

"Penso que se a diferença for muito grande, Macron deve dissolver a Assembleia Nacional", defendeu, alegando que nestas eleições se discutiram visões diferentes para a economia, imigração e ambiente. 

A coligação conservadora alemã venceu as eleições europeias no país, segundo as primeiras projeções.

De acordo com o Politico, que cita a projeção feita para a televisão pública alemã, o Partido Democrata Cristão (CDU) e a União Social-Cristã (CSU) conseguiram uma percentagem de 29,5% dos votos nas eleições.

Esta vitória era, de certa forma, expectável. O segundo lugar pode, no entanto, não estar fechado. Segundo os mesmos dados, o partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) teve 16,5% -- mais 5,5% do que em 2019. 

A confirmar-se este resultado, o SPD (partido social-democrata, que governa o país em coligação) ficará em terceiro, com 14%. Se assim for, será um resultado historicamente baixo para o partido do chanceler Olaf Scholz.

Boa tarde.

Enquanto ainda se vota em Portugal, os primeiros resultados europeus começam a ficar fechados. Acompanhe neste minuto a minuto as principais atualizações internacionais.

A polícia romena aplicou centenas de sanções devido a infrações nas eleições.

Segundo um porta-voz do Ministério do Interior romeno, a polícia notificou 722 incidentes no país, sendo aplicadas 226 sanções -- 114 das quais foram multas. Ao todo, estão em investigação 165 possíveis crimes.

Um dos casos é o de uma mulher, de 72 anos, que está a ser investigada por, alegadamente, ter roubado um carimbo de voto.

Além deste caso, houve também incidentes em assembleias de voto. Em Dolj, no sul do país, por exemplo, um polícia teve de lançar gás lacrimogéneo numa assembleia de voto, o que levou uma mulher a morder a mão ao agente.

Às 17h, a duas horas de fecharem as urnas na Croácia (às 19h locais, 18h em Portugal), a comissão eleitoral da Croácia atualizou os números da participação. 

Com 3,7 milhões de eleitores recenseados, apenas 15% foram às urnas até às 17h locais. Em 2019, à mesma hora, a afluência passava os 21%.

O país elege 12 eurodeputados. 

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