Biden promete "toda a ajuda" necessária. Sete dias de luto nacional na Turquia
O sismo ocorreu às 04:17 horas (01:17 em Lisboa) e o número de mortos ultrapassa os 3.800. Só em território turco morreram pelo menos 2.379 pessoas, mas estima-se que este número continue a aumentar. Dezenas de réplicas foram sentidas após o sismo de magnitude 7,8.
Biden promete a Erdogan "toda e qualquer" ajuda que seja necessária
O presidente norte-americano, Joe Biden, prometeu esta segunda-feira ao seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, que os EUA vão enviar "toda e qualquer" ajuda necessária para a recuperação das regiões atingidas pelo sismo devastador.
"Reafirmou a prontidão dos Estados Unidos para fornecer toda e qualquer assistência necessária à Turquia, o nosso aliado na NATO, em resposta a esta tragédia", informou a Casa Branca em comunicado. “As equipas dos EUA estão a mobilizar-se rapidamente para apoiar os esforços turcos de resgate e coordenar outras formas de assistência”, refere ainda a nota.
AFP
Número de mortos continua a aumentar. Há mais de 3.800 vítimas mortais na Turquia e na Síria
O sismo que atingiu a Turquia e a Síria na madrugada desta segunda-feira fez mais de 3.800 pessoas e destruiu milhares de edifícios, de acordo com um novo balanço. Estima-se que o número de vítimas mortais continue a aumentar à medida que as equipas de resgate tentam encontrar sobreviventes.
Só na Turquia morreram 2.379 pessoas, indica o The Guardian.
Após o sismo, foram registadas dezenas de réplicas, incluindo um sismo de magnitude 7,5.
AFP
Sobe para mais de 3.600 o número de mortos
Mais de 3.600 pessoas morreram no terramoto de magnitude 7,8 na escala de Richter registado na Turquia, perto da fronteira com a Síria, de acordo com os mais recentes relatórios provisórios divulgados esta segunda-feira à noite.
Na Turquia, o registo de vítimas subiu esta segunda-feira à noite para 2.316 mortos, segundo os dados mais recentes fornecidos pela Presidência de Gestão de Emergências e Desastres (AFAD) da Turquia.
Já na Síria, o número de mortos é agora de quase 1.300, de acordo com o Ministério da Saúde e equipes de resgate.
O número de mortos continua a crescer, com um grande número de pessoas a continuarem presas sob os escombros de milhares de edifícios desmoronados, noticiou a agência France-Presse (AFP).
A chuva e a neve, que caíram em abundância em alguns locais, e a esperada descida da temperatura com o anoitecer, dificultam ainda mais o trabalho dos socorristas.
Na Turquia, 7.340 pessoas foram retiradas vivas dos escombros até ao final desta segunda-feira, segundo a AFAD.
Perante as condições, a Organização Mundial da Saúde alertou que espera um número final muito maior.
Lusa
Emirados Árabes Unidos prometem ajuda de 14 milhões de dólares à Síria
Os Emirados Árabes Unidos (EAU) prometeram esta segunda-feira uma ajuda de cerca de 13,6 milhões de dólares à Síria, depois do sismo que causou pelo menos mil mortos no país, segundo um meio estatal.
O primeiro-ministro dos EAU, o xeque Mohammed ben Rachid al-Maktoum, "ordenou o envio de uma ajuda humanitária urgente às pessoas afetadas na Síria", indicou a agência de notícias oficial WAM.
A ajuda foi avaliada em 50 milhões de dirhams (13,6 milhões de dólares), acrescentou.
Lusa
Unicef alerta para milhares de crianças em risco
A Unicef alertou esta segunda-feira para o facto de milhares de crianças estarem em risco após o devastador sismo e dezenas de réplicas que atingiram hoje a Turquia e a Síria, expondo famílias a baixas temperaturas e a deslocações forçadas.
"É provável que milhares de casas tenham sido destruídas, deslocando famílias e expondo-as aos elementos numa altura do ano em que as temperaturas descem regularmente abaixo de zero e a neve e a chuva gelada são comuns. Fortes tempestades de neve atingiram recentemente partes da Síria e da Turquia, estando previstas temperaturas negativas nos próximos dias", indicou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em comunicado.
Segundo as autoridades, mais de 2.300 pessoas morreram nos dois países, incluindo crianças, e milhares ficaram feridas, sendo provável que estes números aumentem nas próximas horas.
A Unicef encontra-se já a trabalhar com as autoridades dos dois países em operações de busca e salvamento, assim como na resposta humanitária.
"As imagens que estamos a ver da Síria e da Turquia são arrebatadoras", disse a diretora executiva da Unicef, Catherine Russell.
"O facto de o primeiro sismo ter acontecido de madrugada, quando muitas crianças estavam a dormir profundamente, tornou-o ainda mais devastador, e os abalos que se seguiram também implicam perigos. (...) A nossa prioridade imediata é assegurar que as crianças e as famílias afetadas recebam o apoio de que tanto necessitam", acrescentou.
De acordo com o fundo, é provável que escolas, hospitais e outras instalações de saúde e de educação tenham sido danificadas ou destruídas pelos tremores de terra, causando um impacto ainda maior nas crianças.
Os potenciais danos nas estradas e infraestruturas críticas complicarão também os esforços de busca e salvamento e a resposta humanitária em geral.
Além disso, as crianças na Síria continuam a enfrentar uma das situações humanitárias mais complexas do mundo, com a Unicef a frisar que a insegurança alimentar, a dependência de fontes de água imprópria para consumo e preocupações com os elevados níveis de abandono escolar tornam o atual cenário ainda mais dramático.
Lusa
Israel e EUA enviam equipas de socorro
Israel e EUA vão enviar equipas de resgate para a Turquia, após o forte sismo hoje sentido neste país e também na Síria, e que provocou pelo menos três mil mortos.
O tremor de terra ocorreu às 04:17 (01:17 em Lisboa) de hoje, a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, próximo da fronteira com a Síria, a uma profundidade de 17,9 quilómetros.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) o sismo registou uma magnitude de 7,8 e sentiram-se novos abalos, um dos quais de 7,6.
Uma delegação de 150 soldados israelitas viajará hoje para ajudar nos esforços de resgate e vai desembarcar na cidade de Adana e atuará em três diferentes pontos do território turco, incluindo a cidade de Gaziantep.
"É uma honra poder ajudar nossos amigos na Turquia", disse hoje o porta-voz do Exército israelita, Richard Hecht.
Do total de membros da delegação, 100 participarão ativamente nas tarefas de resgate, enquanto os restantes 50 farão uma análise da situação e do terreno, acrescentou o Exército.
Logo após este anúncio do Exército, o presidente de Israel, Isaac Herzog, manteve uma comunicação telefónica com o seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan.
"O presidente expressou suas condolências em nome do povo israelita ao presidente Erdogan", disse um porta-voz do gabinete de Herzog, acrescentando que o líder turco estava grato pela delegação de resgate enviada por Israel e disse que "será de grande ajuda para muitas forças que já operam no terreno há várias horas."
Israel enviará também medicamentos, cobertores e tendas para a Síria para ajudar as vítimas do terramoto, segundo informações divulgadas pelo Governo de Telavive.
O Governo sírio pediu hoje ajuda internacional, mas negou ter solicitado a Israel o apoio que Benjamin Netanyahu disse ter aprovado.
Lusa
Novo balanço aponta para mais de 3.500 mortos
O mais recente balanço indica que mais de 3.500 pessoas morreram na sequência do sismo de magnitude 7,8, que atingiu na madrugada desta segunda-feira a Turquia e a Síria, avança a Sky News.
Só na Turquia registaram-se 2.316 mortos. Já na Síria foram reportadas 700 vítimas mortais nas zonas controladas pelos rebeldes e 538 nas regiões controladas pelo governo.
Ancara planeia evacuação controlada das zonas devastadas
O Governo turco anunciou esta segunda-feira que, a partir de terça-feira, vai organizar uma retirada controlada das zonas mais devastadas pelos fortes sismos que deixaram mais de 1.600 mortos no país e milhares de edifícios inabitáveis.
"Os que quiserem sair com seus próprios veículos e pelos próprios meios podem sair. Queremos tirar as pessoas da região [terça-feira] de forma controlada", disse o vice-presidente turco, Fuat Oktay.
Segundo os dados da presidência turca, 3.741 edifícios foram destruídos ou danificados nas dez províncias do sudeste da Turquia mais afetadas pelo terremoto de magnitude 7,8, que ocorreu por volta das 04:17 locais (01:17 em Lisboa) e que foi seguido por cerca de 145 réplicas, uma delas de magnitude 7,6, às 10:24 locais (07:24 em Lisboa).
As autoridades de Ancara informaram também que, apesar de terem sido registadas fissuras em algumas albufeiras e barragens nas zonas mais afetadas, não se verificam danos estruturais, embora estas infraestruturas continuem a ser monitorizadas.
Também foi descartado o risco de 'tsunami' na costa mediterrânea da Turquia.
O Governo turco anunciou, por outro lado, que as escolas das dez províncias mais afetadas vão estar encerradas até 13 de fevereiro.
O serviço de emergência turco, Afad, informou que 9.700 equipas de resgate estão a participar no trabalho de localização e assistência às vítimas.
Lusa
Número de mortos continua a aumentar. Último balanço indica mais de 2.600 vítimas mortais na Turquia e Síria
Subiu para mais de 2.600 o número de mortos na Turquia e na Síria na sequência do sismo de magnitude 7,8 que atingiu, esta segunda-feira, os dois países.
As autoridades do governo turco disseram que pelo menos 1.651 pessoas morreram e há 968 vítimas confirmadas na vizinha Síria, elevando o total para 2.619.
AFP
Número de mortos ultrapassa os 2.500
O mais recente balanço das autoridades indica que o sismo que atingiu a Turquia e a Síria fez mais de 2.500 mortos.
Na Turquia, o número total de mortos ultrapassa os 1.500 (1.541), de acordo com o vice-presidente turco Fuat Oktay, citado pela CNN International. Há mais de 9.700 feridos, acrescentou.
Já o número de vítimas mortais na Síria subiu para 968, segundo a agência de notícias SANA
Guterres apela à comunidade internacional a ajudar famílias atingidas
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, instou hoje a comunidade internacional a ajudar milhares de famílias atingidas pelo sismo na Turquia e Síria, salientando que "muitas já necessitavam urgentemente de ajuda humanitária".
"Os meus sentimentos estão com o povo da Turquia e da Síria nesta hora de tragédia. Envio as minhas mais profundas condolências às famílias das vítimas e desejo rápida recuperação aos feridos. As Nações Unidas estão totalmente empenhadas em apoiar a resposta", disse Guterres em comunicado.
O líder da ONU informou ainda que as suas equipas já estão no terreno a avaliar as necessidades da população atingida e a prestar assistência, salientando que o número de vítimas deverá continuar a aumentar à medida que os esforços de resgate continuam.
Lusa
Brasil oferece ajuda aos afetados pelo terramoto
O Governo brasileiro disse hoje que acompanha com grande preocupação as consequências do devastador terramoto que atingiu principalmente a Turquia e na Síria.
"O Governo brasileiro manifesta sua solidariedade e as mais sinceras condolências aos povos da Turquia e da Síria e às famílias das vítimas", refere uma nota do Ministério das Relações Exteriores brasileiro.
"Por meio da Agência Brasileira de Cooperação e em coordenação com os países das áreas atingidas, o Governo brasileiro está providenciando formas de oferecer ajuda humanitária às populações afetadas pelo terremoto", acrescentou o documento.
Segundo o Governo brasileiro, não há até ao momento notícia de brasileiros mortos ou feridos devido ao sismo, mas as embaixadas do Brasil em Ancara e Damasco, bem como o consulado-geral do Brasil em Istambul estão acompanhando os desenvolvimentos no terreno.
Lusa
Putin combina ajuda russa com Erdogan e Assad
O presidente russo Vladimir Putin disse hoje que vai enviar equipas de resgate para a Turquia e Síria, após conversas telefónicas com os presidentes dos dois países sobre o sismo que matou milhares de pessoas.
"Nas próximas horas, as equipas de resgate do Ministério de Situações de Emergência da Rússia partirão para a Síria", anunciou a Presidência russa, após uma conversa telefónica entre Putin e os seus homólogos sírio, Bashar al-Assad, e turco, Recep Tayyip Erdogan.
De acordo com o Kremlin, "o presidente turco agradeceu calorosamente a Vladimir Putin por uma reação tão rápida e sincera", acrescentando que as autoridades turcas estavam instruídas para aceitar a ajuda das equipas de resgate russas".
Horas antes das conversas telefónicas entre os líderes dos três países, o Ministério de Situações de Emergência da Rússia já tinha preparado dois aviões para transportar as equipas de ajuda que serão enviadas para a Turquia.
Lusa
Chanceler alemão promete ajudar a Turquia
O chanceler alemão, Olaf Scholz, expressou condolências à Turquia na sequência do terramoto que afetou o sul do país.
"Com consternação, acompanhamos as notícias do terramoto na fronteira Turquia-Síria. O número de mortos está a aumentar constantemente", lamentou Scholz, acrescentando que "a Alemanha, naturalmente, enviará ajuda".
A ministra do Interior, Nancy Faeser, afirmou que todos os tipos de ajuda possíveis serão mobilizados e falou especificamente da criação de acampamentos provisórios e sistemas de processamento de água, sistemas elétricos de emergência à disposição da Turquia e que o envio de tendas e cobertores já está a ser preparado.
Lusa
Sobe para mais de 2300 o número de mortos na Turquia e na Síria
Mais de 2300 pessoas morreram hoje após um terramoto de magnitude 7,8 na escala de Richter e das réplicas que atingiram o sul da Turquia e o norte da Síria, segundo o balanço provisório das autoridades locais.
De acordo com o AFAD, um órgão público turco de gestão de desastres, até ao momento, os terramotos mataram 1498 pessoas na Turquia e feriram pelo menos 8533.
Segundo a fonte, 2834 prédios desabaram, aumentando receios de de um número maior de vítimas, além das centenas de mortes na vizinha Síria.
O terramoto também deixou 430 mortos e 1315 feridos em áreas controladas pelo Governo sírio, segundo dados do Ministério da Saúde sírio coletados pela agência SANA. Os dados provisórios correspondem às províncias de Aleppo, Latakia, Hama e Tartus.
A esses números somam-se os 380 mortos e mais de mil feridos nas áreas controladas pelos rebeldes nas províncias de Idlib e Aleppo, no noroeste do país, segundo a Defesa Civil Síria, conhecida como 'capacetes brancos', através de sua conta no Twitter, onde lamentou "a catástrofe e devastação" causada pelo sismo.
Lusa
PM israelita aprovou um pedido de ajuda para a Síria
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou que "aprovou" o envio de ajuda para a Síria, após o terramoto que atingiu hoje o território sírio e a Turquia e que provocou mais de 1500 mortes.
"Israel recebeu um pedido de ajuda humanitária para a Síria proveniente de uma fonte diplomática e eu o aprovei", afirmou Benjamin Netanyahu, aos parlamentares do seu partido (Likud).
O pedido de ajuda teria sido feito por Damasco através de canais diplomáticos, já que os dois países não têm relações oficiais, disseram as autoridades israelitas, sem dar mais pormenores.
"A ajuda será enviada em breve", disse o primeiro-ministro de Israel.
A Síria não reconhece a existência de Israel e os dois países já se envolveram em conflitos por diversas vezes.
Israel também já ofereceu ajuda a Ancara e uma equipa de resgate especializada parte hoje para a Turquia e outra equipa com ajuda humanitária seguirá na terça-feira, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Síria.
Lusa
Marcelo solidariza-se com países afetados
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou hoje, em Olhão, solidariedade com os povos da Turquia e da Síria, atingidos pelo terramoto.
"É uma tragédia e, se me permitem, até é maior a tragédia na Síria, do que na Turquia. É evidente que, na Turquia, ocorre-nos pensar mais rapidamente no que aconteceu, porque é um país mais próximo, mas cá está, com outras estruturas e o número de vítimas foi muito inferior àquilo que se imagina que é na Síria", afirmou.
Marcelo Rebelo de Sousa disse que a sua posição já foi manifestada aos "respetivos chefes de Estado" da Turquia e da Síria e, por esta via, "aos povos turco e sírio".
Questionado sobre a inexistência de vítimas portuguesas na zona do sismo, que afetou o sudoeste da Turquia, junto à fronteira com a Síria, o Presidente da República respondeu que, "até agora, era a indicação que as autoridades portuguesas tinham".
"Mas, como imaginam, na Síria o apuramento é mais difícil. E, mesmo na Turquia, no sul da Turquia. Mas, até agora, a notícia que eu tinha não indicava nenhuns portugueses" entre as vítimas, afirmou o chefe de Estado português.
Lusa
Reino Unido vai enviar especialistas e equipamento para a Turquia
O Reino Unido vai enviar especialistas e cães treinados para a Turquia para ajudar a resgatar as vítimas do terramoto.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico precisou que vai enviar 76 especialistas em busca e salvamento, quatro cães treinados para este tipo de operações e equipamento como dispositivos de escuta sísmica, ferramentas de corte e fragmentação de betão e material para escoramento dos destroços.
O Reino Unido também vai enviar uma equipa médica para "avaliar a situação no terreno" e está em contacto com a ONU sobre a necessidade de ajuda humanitária.
Um voo com destino a Gaziantep, a região turca afetada pelo sismo, deverá partir hoje às 16.00 horas.
Para a Síria, "os Capacetes Brancos financiados pelo Reino Unido mobilizaram os seus recursos", adiantou o ministro dos Negócios Estrangeiros, James Cleverly, que se prontificou a "prestar mais apoio, se necessário".
Anteriormente, o primeiro-Ministro britânico, Rishi Sunak tinha expressado as condolências ao povo da Turquia e da Síria pelo terramoto em que mais de mil pessoas perderam as vidas.
"Os meus pensamentos estão com o povo da Turquia e da Síria esta manhã, particularmente com os socorristas que trabalharam tão corajosamente para salvar aqueles que ficaram presos pelo terramoto", afirmou, através da rede social Twitter.
Lusa
Equipa feminina de voleibol dada como desaparecida
A imprensa turca adianta que 14 jogadoras que compõem a equipa feminina de voleibol do Hatay estão dadas como desaparecidas, devendo estar debaixo dos escombros do edifício onde estariam instaladas.
Sismo na Turquia registado pelo sismógrafo de Moncorvo
O forte sismo que abalou a Turquia e a Síria também foi registado em Portugal, na estação sísmica de Moncorvo, de acordo com o instituto sismológico americano USGS.
Em comunicado enviado às redações, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) confirma que as ondas de choque também foram registadas no sismógrafo de Moncorvo.
Biden lamenta desastre e oferece a ajuda dos Estados Unidos
O presidente dos EUA, Joe Biden, lamentou hoje o sismo ocorrido na Turquia e na Síria, que provocou milhares de mortos, e ofereceu a estes países toda a ajuda necessária.
"Estou profundamente triste com a perda de vidas e a devastação causada pelo sismo na Turquia e na Síria. Dei instruções à minha equipa para que continue a acompanhar de perto a situação, em coordenação com a Turquia, e forneça toda a ajuda necessária", disse o presidente norte-americano numa mensagem divulgada nas redes sociais.
Num comunicado, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, realçou que as autoridades norte-americanas estão "profundamente preocupadas com os relatos do sismo" e que estão disponíveis para oferecer "toda a assistência necessária".
"O presidente Biden instruiu a Agência para o Desenvolvimento Internacional (USAID), e outros parceiros do Governo federal, para avaliar as opções de resposta para ajudar os mais afetados", explicou Sullivan.
Lusa
Ricardo Quaresma manifesta "solidariedade" com o povo turco
O português Ricardo Quaresma manifestou hoje a sua "solidariedade" para com o povo da Turquia, país vítima de um devastador sismo e onde o futebolista competiu ao serviço do Besiktas e do Kasimpasa.
"Quero expressar toda a minha solidariedade para com o povo turco nestes momentos difíceis que estão a atravessar. As minhas orações estão com as famílias das vítimas", escreveu o internacional luso na sua conta na rede social Instagram.
Quaresma representou o Besiktas entre 2010 e 2012 e entre 2015 e 2019, até se mudar para o Kasimpasa, onde esteve uma época antes de voltar a Portugal, para o Vitória de Guimarães, sendo um ídolo dos adeptos turcos.
Lusa
Papa Francisco diz estar "profundamente triste"
O Papa Francisco disse hoje estar "profundamente triste" com o forte sismo que atingiu a Turquia e a Síria, matando mais de 1.500 pessoas.
"O Papa Francisco ficou profundamente triste ao saber da enorme perda de vidas causada pelo terremoto", escreveu o cardeal secretário de Estado Pietro Parolin, num comunicado divulgado pelo Vaticano.
Parolin aproveitou para enviar "sinceras condolências" aos familiares das vítimas, em nome do Papa.
Lusa
Terramoto de hoje é um dos mais fortes dos últimos 100 anos
O terramoto de magnitude 7,8 na escala de Richter que atingiu hoje o sudeste da Turquia, perto da fronteira com a Síria e que provocou cerca de 1.500 mortos, foi um dos mais fortes registados nos últimos 100 anos.
O sismo de hoje foi um dos mais fortes em 100 anos, a par do que abalou Erzincan, no leste da Turquia, em 26 de dezembro de 1939, também com magnitude de 7,8 na escala de Richter. Este terremoto de 1939 deixou mais de 32.000 mortos e provocou um 'tsunami' no Mar Negro, localizado a cerca de 160 quilómetros do epicentro.
O terramoto que provocou mais mortos nos últimos 50 anos, com uma magnitude de 7,4 na escala de Richter, ocorreu em 17 de agosto de 1999 e o seu epicentro foi localizado em Izmir, no noroeste do país, com cerca de 17 mil mortos, 500 mil desabrigados, 45 mil feridos e 15 milhões de afetados.
O último tremor que tinha causado mais de uma centena de mortes na Turquia ocorreu a 30 de outubro de 2020, com magnitude 6,8 e epicentro no mar Egeu, a 60 quilómetros ao sul da cidade de Izmir. No total, 115 pessoas morreram e mais de mil ficaram feridas na Turquia e outras duas morreram na ilha grega de Samos.
Pelo menos 783 pessoas morreram em toda a Sìria
Pelo menos 783 pessoas morreram em toda a Síria na sequência do terramoto, anunciaram as autoridades locais.
Nas áreas controladas pelo Governo, o Ministério da Saúde reportou 403 vítimas mortais, assim como 1284 feridos.
Já o grupo de resgate Capacetes Brancos, que opera em áreas controladas por rebeldes no país devastado pela guerra, disse que "o número de mortos no noroeste da Síria aumentou para mais de 380", havendo ainda mais de mil feridos.
AFP
INEM em prontidão para participar nas operações de regaste
O INEM foi colocado em prontidão e está disponível para participar nas operações de resgate nos territórios afetados pelo terramoto que atingiu a Turquia e a Síria em articulação com a Proteção Civil, anunciou hoje o Ministério da Saúde.
"A ativação das equipas de emergência será sempre articulada entre as instituições europeias e as autoridades dos territórios afetados", refere em comunicado o Ministério da Saúde.
O Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, expressa no comunicado a sua "total solidariedade" e lamenta profundamente as vítimas do terramoto.
O Ministério da Saúde sublinha ainda que está a acompanhar a resposta à catástrofe provocada pelo terramoto.
Lusa
Presidente do PSD manifesta consternação e esperança em rápida recuperação
O presidente do PSD manifestou-se hoje consternado e exprimiu condolências pelo violento sismo que atingiu a Turquia e a Síria, causando pelo menos 1.400 mortos, e fez votos de "rápida recuperação de tanta destruição".
"Acompanhamos consternados as notícias do sismo devastador ocorrido na Turquia e na Síria. Endereço as nossas profundas condolências pela perda de vidas humanas e também os nossos votos de esperança na rápida recuperação de tanta destruição", escreveu Luís Montenegro, numa publicação na sua conta da rede social Twitter.
De acordo com os balanços provisórios citados pela Associated Press, o terramoto de magnitude 7,8 que atingiu hoje o sul da Turquia e o norte da Síria provocou pelo menos 1.400 mortos e destruiu centenas de edifícios.
Lusa
Jogos do campeonato turco de futebol adiados
Os jogos de hoje da Superliga turca de futebol, entre os quais a receção do Fenerbahçe, do treinador português Jorge Jesus, ao Konyaspor, foram adiados, devido ao tremor de terra que atingiu o país, informou a Federação turca.
"Face à perda de vidas, feridos e esforços contínuos na busca e resgate, em resultado do terramoto sentido em muitas províncias, cujo epicentro é Karamamaras e especialmente em Hatay, Gaziantep, Adana, Osmaniye, Diyarbakir, Malatya e Sanliurfa [...], os jogos desta segunda-feira foram adiados", refere a Federação de futebol, adiantando que o mesmo acontecerá com jogos de outros escalões na quarta-feira.
O campeonato turco tinha previsto hoje a conclusão da 16.ª jornada, com os jogos Umraniyespor-Adana Demirspor, Giresunspor-Kayserispor e Feberbahçe-Konyaspor.
Lusa
Presidência sueca da UE oferece ajuda a Ancara
A presidência semestral sueca do Conselho da União Europeia (UE) manifestou a disponibilidade para ajudar a Turquia e a Síria, na sequência do sismo cujas vítimas ultrapassam já um milhar.
"Enquanto parceiro da Turquia e detentor da presidência da UE, estamos prontos para oferecer a nossa ajuda", escreveu o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, na sua conta da rede social Twiteer e que foi depois replicada na da presidência sueca do Conselho.
Kristersson enviou ainda as suas condolências ao Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
Lusa
Ex-jogador portista Christian Atsu dado como desaparecido
O antigo extremo portista Christian Atsu está dado como desaparecido na sequência do sismo que abalou a Turquia.
O ganês de 31 anos é um dos dois jogadores do Hatayaspor que a imprensa desportiva turca indica que podem estar soterrados nos escombros da cidade de Hatay, uma das mais antigidas pelo terramoto.
Atsu é companheiro de equipa do jogador português Rúben Ribeiro e do cabo-verdiano Zé Luís, que já jogou no FC Porto e no Sp. Braga.
Tremores do terramoto na Turquia foram sentidos na Gronelândia
Foram sentidos na Gronelândia tremores associados ao potente terramoto que sacudiu o sul da Turquia e o norte da Síria, anunciou o Instituto Geológico dinamarquês.
"Os fortes tremores de terra na Turquia foram claramente registados pelos sismógrafos na Dinamarca e na Groenlândia", disse a sismóloga Tine Larsen à AFP.
AFP
Portugal disponível para integrar equipa de resgate
Portugal está disponível para integrar a equipa de apoio ao resgate de vítimas provocadas pelo sismo desta madrugada com epicentro na Turquia e que atingiu zonas da Síria, anunciou hoje o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.
"Neste momento há já 11 países que mobilizaram meios para apoiar a Turquia, no quadro do Mecanismo Europeu de Proteção Civil. Nós também já transmitimos a nossa disponibilidade à União Europeia, para integrarmos essa equipa de apoio, nomeadamente ao resgate e no quadro de emergência médica", afirmou.
À entrada para a cerimónia do Dia da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da Guarda Nacional Republicana, que decorre esta manhã em Coimbra, José Luís Carneiro destacou que a Autoridade Nacional de Emergência Proteção Civil está em diálogo com as autoridades europeias, para mobilizar o apoio nacional.
"Queria deixar ficar uma palavra, naturalmente de tristeza e de solidariedade, às autoridades turcas, nomeadamente aos seus responsáveis da Embaixada em Portugal", referiu ainda.
Lusa
Putin oferece a ajuda da Rússia à Turquia e Síria após sismo devastador
O Presidente russo, Vladimir Putin, apresentou hoje as suas condolências aos líderes turco e sírio pela morte de centenas de pessoas no sismo que afetou os dois países e ofereceu a ajuda da Rússia.
Putin assegurou ao Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan que a Rússia está pronta a "prestar a assistência necessária", segundo um comunicado divulgado pelo Kremlin (presidência), citado pela agência francesa AFP.
O líder russo também ofereceu ao Presidente sírio, Bashar al-Assad, "toda a assistência necessária" após a catástrofe provocada pelo sismo de magnitude 7,8 na escala de Richter com epicentro na Turquia, mas que atingiu também a Síria.
Lusa
"Não parece haver vítimas portuguesas", diz Marcelo
O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já reagiu ao abalo na Turquia e disse que "não parece haver vítimas portuguesas nem na Turquia, nem na Síria".
Numa mensagem publicada no site da presidência, Marcelo Rebelo de Sousa lamentou as vítimas do terramoto desta manhã, e disse já ter enviado uma mensagem solidária ao Presidente Erdogan da Turquia.
Número de vítimas mortais sobe para 326 nas áreas controladas pelo governo sírio
O número de vítimas mortais provocadas pelo terramoto que esta madrugada teve epicentro na Turquia subiu para 326 nas áreas controladas pelo governo sírio, informou a comunicação social estatal.
O balanço anterior apontava para 239.
A agência oficial de notícias Sana diz que pelo menos outras 1042 pessoas ficaram feridas.
A estes 326 mortos na Síria controlada pelo Governo somam-se os 147 anunciados na Síria controlada pelos rebeldes e os 912 na Turquia, perfazendo um total de 1385.
Erdogan revela que numero de mortos na Turquia subiu para 912
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou que o número de mortes no país subiu para 912, registando-se ainda 5383 feridos.
A estes somam-se 239 pessoas que morreram em zonas controladas pelo Governo sírio e 147 vítimas fatais em áreas controladas pelos rebeldes na Sìria.
Número de mortes pode chegar às 10 mil, admite Serviço Geológico dos Estados Unidos
O número de mortes provocadas pelo sismo pode chegar às 10 mil, estimou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).
No seu relatório sobre o desastre desta manhã, o USGS disse que há 47% de possibilidades de o número de mortos ficar entre 1000 e 10 000 pessoas.
Pelo menos 386 mortos em toda a Síria
Pelo menos 386 pessoas morreram na Síria na sequência do sismo que teve epicentro na vizinha Turquia, de acordo com informações dos meios de comunicação social estatais e com fontes médicas.
O abalo matou pelo menos 239 pessoas e fez pelo menos 648 feridos nas partes controladas pelo governo sírio, incluindo as cidades de Aleppo, Hama, Latakia e Tartus.
Nas zonas controladas pelos rebeldes morreram pelo menos 147 pessoas e ficaram feridas mais de 340, de acordo com o mais recente balanço.
A estas 386 somam-se as 284 vítimas mortais em solo turco.
Sismo na Turquia fez 147 mortos nas zonas controladas por rebeldes na Síria
O balanço das vítimas mortais do sismo que atingiu o sul da Turquia e o norte da Síria fez 147 mortos nas zonas controladas por rebeldes na Síria, entre as pelo menos 670 pessoas que morreram nos dois países.
De acordo com as equipas de socorristas sírias, Capacetes Brancos, citadas pela agência France Presse, morreram pelo menos 147 pessoas nas zonas controladas e pelo menos 340 ficaram feridas com gravidade.
"Na província de Idleb e em zonas de Alepo, 147 pessoas morreram e 340 pessoas estão feridas", disseram responsáveis dos Capacetes Brancos (equipas de socorristas e médicos sírios) através de uma mensagem difundida pelo Twitter.
Lusa
Bruxelas coordena envio de equipas de resgate para a Turquia
A Comissão Europeia está a coordenar o envio de equipas de resgate dos Estados-membros para se juntar às buscas por sobreviventes após o terremoto que sacudiu hoje o sudeste da Turquia e outros países vizinhos, especialmente a Síria.
O comissário europeu de Gestão de Crises, Janez Lenarcic, assinalou, numa mensagem partilhada na rede social Twitter, que Bruxelas ativou o Mecanismo de Proteção Civil da UE e que as equipas de salvamento da Holanda e da Roménia já se estão a deslocar para a zona afetada.
"O Centro de Coordenação de Resposta a Emergências está a coordenar o envio de equipas de resgate da Europa", destacou o diplomata esloveno.
Lusa
Novo balanço aponta para mais de 120 mortos em áreas controladas por rebeldes na Sìria
O sismo na vizinha Turquia matou mais de 120 pessoas e feriu mais de 330 em áreas controladas por rebeldes no noroeste da Síria, anunciaram as equipas de resgate.
O grupo de resgate Capacetes Brancos, que opera em áreas controladas por rebeldes do país devastado pela guerra, disse no Twitter que o terremoto provocou "mais de 120 civis mortos e mais de 230 feridos" na província de Idlib e no interior da província de Aleppo, acrescentando que o número de mortos deve aumentar, já que "centenas de famílias ainda estão presas debaixo dos escombros".
Este novo balanço faz subir o número total de vítimas mortais para pelo menos 641, uma vez que se registaram 284 óbitos na Turquia e 237 nas zonas controladas pelo Governo sírio.
Turquia é uma das zonas sísmicas mais ativas do mundo
A Turquia está situada numa das zonas sísmicas mais ativas do mundo.
Em novembro, um sismo de magnitude 5,9 atingiu a província turca de Düzce, 200 quilómetros a leste de Istambul, deixando pelo menos 68 pessoas feridas.
O abalo aconteceu na mesma província onde um terramoto de magnitude 7,4 matou cerca de 17 mil pessoas em agosto de 1999, incluindo mil em Istambul.
Abalos sentidos no Líbano e em Chipre
O abalo ocorreu às 04:17 (01:17 em Lisboa), a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, com a origem a uma profundidade de 17,9 quilómetros.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), minutos após o primeiro sismo, outro abalo de 6,7 graus na escala de Richter foi registado a 9,9 quilómetros de profundidade.
Os abalos foram sentidos também no Líbano e no Chipre, segundo correspondentes da agência France-Presse. Segundo o serviço geológico cipriota, foram mesmo registados "pequenos tsunamis" na costa de Famagusta.
Embora mais distante, a Proteção Civil de Itália ativou o aviso de tsunamis e recomendou a população a se afastar das zonas costeiras. O transporte ferroviário foi interrompido por precaução nas regiões de Sicília, Calábria e Apúlia, mas entretanto já foi retomado.
Sismo de 7,8 faz pelo menos 568 mortos na Turquia e na Síria
Um sismo de magnitude 7,8 na escala aberta de Richter, que teve epicentro no sul da Turquia, fez na madrugada desta segunda-feira pelo menos 568 mortos no país e na Síria, segundo fontes oficiais.
O vice-presidente turco, Fuat Oktay, anunciou que o número de mortes no país subiu para 284, registando-se ainda 2323 feridos.
De acordo com a agência Associated Press, pelo menos 237 pessoas morreram só em zonas controladas pelo Governo sírio. Além disso, 47 pessoas morreram em zonas controladas pelos rebeldes, que abrigam cerca de quatro milhões de deslocados provenientes de outras partes do país, na sequência da longa guerra civil.