Depois de um domingo a catar caranguejos nos arredores de Santos, litoral do estado de São Paulo, a segunda-feira de 21 de março de 1955 do menino Luiz Inácio da Silva, 10 anos, filho de nordestinos que migraram para o sudeste a fugir da miséria, foi igual a todas as outras: a vender laranjas no cais. Para os descendentes de italianos Olinda e Percy Bolsonaro, pelo contrário, aquele dia, vivido a 560km dali, na pequenina Glicério, também no estado de São Paulo, foi memorável: nascia, após gravidez complicada, o seu terceiro filho, Messias.