Alec Baldwin acusado de homicídio involuntário pelo tiro acidental em filmagens
Alec Baldwin será acusado de homicídio involuntário pelo disparo acidental sobre um diretor de fotografia no set do filme de faroeste low cost "Rust", anunciou esta quinta-feira um promotor.
A assistente responsável pela arma que matou a tiro Halyna Hutchins, Hannah Gutierrez Reed, também será indiciada, anunciou a primeira promotora judicial do estado norte-americano do Novo México, Mary Carmack-Altwies.
Se forem condenados, ambos poderão cumprir até 18 meses de prisão e pagar uma multa de cinco mil dólares.
"Depois de uma análise minuciosa das provas e das leis do estado do Novo México, determinei que há provas suficientes para apresentar acusações criminais contra Alec Baldwin e outros membros da equipa de filmagem de 'Rust'", disse Carmack-Altwies. "Sob minha supervisão, ninguém está acima da lei e todos merecem justiça", vincou.
O xerife do condado de Santá Fè, Adan Medonza, que liderou a investigação inicial sobre a morte de Hutchins, afirmou que existiu "negligência" no set de filmagem, mas deixou as decisões sobre possíveis acusações criminais para os promotores.
O caso "Rust" diz respeito aos acontecimentos ocorridos nas filmagens da película, em 21 de outubro, quando a diretora de fotografia Halyna Hutchins, de 42 anos, morreu após ser baleada por uma arma que Baldwin estava a segurar durante um ensaio.
Os disparos também feriram o realizador do filme, Joel Souza, de 48, que foi admitido na unidade de cuidados intensivos do centro médico Christus St. Vincent, nos arredores de Santa Fé.
Baldwin, conhecido pelos seus papéis em 30 Rock e The Hunt for Red October e pela forma como interpretou Donald Trump no Saturday Night Live, descreveu a morte de Hutchins como um "acidente trágico".
Baldwin tentou limpar o seu nome ao processar as pessoas envolvidas no manuseio e fornecimento da arma carregada que lhe foi entregue. O ator, que era co-produtor de Rust, disse que foi informado de que a arma era segura.