Adolescente mata criança e fere três pessoas num ataque a uma escola no Brasil
Polícia Civil do Rio Grande do Sul

Adolescente mata criança e fere três pessoas num ataque a uma escola no Brasil

Os feridos são duas meninas de 8 anos e uma professora de 34 anos que foi baleada quando tentou impedir o agressor, de 16 anos.
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Uma criança morreu e outras três pessoas, incluindo duas menores, ficaram feridas num ataque realizado terça-feira, 8 de julho, por um adolescente numa escola em Estação, localidade situada no estado brasileiro do Rio Grande do Sul, segundo as autoridades locais.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul informou num comunicado que o adolescente, de 16 anos, foi detido após o ataque na Escola Municipal Maria Nascimento Giacomazzi, referindo que a vítima mortal é uma criança de 9 anos e que os feridos são duas meninas de 8 anos e uma professora de 34 anos que foi baleada quando tentou impedir o agressor.

Todos os feridos estão estáveis, segundo a Policia Civil, que salientou que o detido, que "não tem antecedentes criminais", foi transferido para a esquadra.

"As motivações do crime devem ser esclarecidas. Ainda não existem provas que sustentem o verdadeiro motivo do crime", concluiu.

Segundo o jornal diário brasileiro Folha de S.Paulo, a Brigada Militar afirmou que o ataque foi feito com uma faca de grandes dimensões e que, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o autor do ataque é paciente psiquiátrico.

Ainda segundo a Folha de S.Paulo, o Ministério Público do Rio Grande do Sul pediu à Justiça estadual uma medida cautelar provisória para adolescente por atos análogos aos crimes de homicídio e tentativas de homicídio.

Segundo escreve o jornal brasileiro, após o ataque o adolescente foi contido pelo responsável pela segurança escolar, que conseguiu segurar o adolescente até à chegada da polícia.

Por sua vez, o ministro da Educação do Brasil, Camilo Santana, mostrou a sua "tristeza" pelo ataque numa mensagem na sua conta na rede social X e ordenou o envio de psicólogos ao centro para "prestar o apoio necessário".

"Continuamos a trabalhar em estreita colaboração com o Ministério da Justiça e as autoridades locais, reafirmando o nosso compromisso com a vida, a paz e a proteção das comunidades escolares", afirmou, antes de transmitir as suas condolências à população, à comunidade escolar e às famílias das vítimas.

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