Inflação atinge os 8% em maio, o valor mais alto em 29 anos

"Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 8,0% em maio (7,2% em abril)", avança o Instituto Nacional de Estatística.
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A taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 8,0% em maio, face aos 7,2% de abril, o valor mais alto desde fevereiro de 1993, avançou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com a estimativa rápida divulgada pelo instituto estatístico, "tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 8,0% em maio (7,2% em abril)".

"Trata-se do valor mais elevado registado desde fevereiro de 1993", sublinha.

O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) terá registado uma variação de 5,6% (5,0% no mês anterior), o registo mais elevado desde outubro de 1994.

Quanto à taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos, o INE estima que se situe nos 27,2% em maio (26,7% no mês precedente), o "valor mais alto desde fevereiro de 1985".

Já o índice referente aos produtos alimentares não transformados terá apresentado uma variação de 11,7%, que compara com 9,4% em abril.

Em maio face ao mês anterior, a variação do IPC ter-se-á fixado em 1,0% (2,2% em abril e 0,2% em maio de 2021), estimando-se uma variação média nos últimos 12 meses de 3,4% (2,8% no mês anterior).

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português terá registado uma variação homóloga de 8,1% em maio (7,4% no mês anterior).

Os dados definitivos referentes ao IPC do mês de maio de 2022 serão publicados pelo INE em 14 de junho.

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