Grupo Lena reitera que empresário amigo de Sócrates não tem funções no grupo

"O Engenheiro Carlos Santos Silva não é administrador do Grupo Lena, nem tem quaisquer funções como responsável ou colaborador do Grupo Lena. Reiteramos assim a informação dada no primeiro comunicado, que dava a indicação de ser falso que haja quaisquer detenções de responsáveis ou colaboradores do Grupo Lena".
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É desta forma que o grupo presidido por António Barroca volta a garantir que não tem qualquer ligação a Carlos Santos Silva, o empresário apontado como amigo de longa data de José Sócrates e que também ficou detido no âmbito da Operação Marquês.

Em comunicado, o grupo esclarece que "Carlos Santos Silva é responsável executivo da empresa XMI - Management & Investments S.A., que não pertence ao Grupo Lena, não havendo qualquer relação jurídica entre as duas empresas. A XMI - Management & Investments S.A. é uma empresa que presta serviços ao Grupo Lena, na área de procurement, essencialmente internacional, que tem acionistas comuns ao Grupo Lena, mas que, reitera-se, não pertence ao Grupo, não tendo este qualquer participação no capital".

Além disso, refere o comunicado, os serviços que essa empresa presta ao grupo "estão total e completamente documentados e estão naturalmente sujeitos ao escrutínio das autoridades".

O grupo acrescenta que "nada tem a esconder" e adianta que Carlos Santos Silva é detentor, desde a altura em foi administrador de uma empresa do grupo, de uma pequena participação numa empresa de comunicação do grupo, "na qual nunca teve qualquer função de gestão ou relação laboral".

O juiz Carlos Alexandre decidiu ontem manter em prisão preventiva José Sócrates, o seu motorista, João Perna, e Carlos Santos Silva, empresário e amigo do antigo primeiro-ministro. O empresário terá sido "banqueiro particular" de José Sócrates, funcionando João Perna como o "correio" do dinheiro entre ambos.

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