Governo: Serviço postal dos Correios continuará público após privatização dos CTT

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O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, garantiu hoje que o serviço postal dos Correios vai continuar público após a privatização dos CTT.

O governante, que falava à margem do 1.º Fórum Económico Portugal-Países Árabes que se realiza durante dois dias, em Lisboa, referiu que "o serviço público postal continuará público".

Explicou ainda que será controlado por "uma entidade próxima do Estado", que é o regulador ANACOM -- Autoridade Nacional para as Comunicações, e que "as obrigações de serviço e a qualidade (...) estão garantidas", independentemente de quem for o acionista.

Sérgio Monteiro adiantou aos jornalistas que o Governo começou agora o processo de privatização dos CTT com "a escolha dos assessores financeiros", tendo realçado que as reuniões de trabalho se têm agora intensificado.

O governante reiterou que o objetivo político da privatização dos CTT é "reduzir a dívida e o défice e, por isso, contribuir para a [melhoria] das contas públicas".

Sobre a privatização da ANA -- Aeroportos e Navegação, o secretário de Estado disse que a Comissão Europeia reconheceu, com a decisão aprovada na quarta-feira, que não houve nenhum "auxílio de Estado na organização do processo de privatização", e vincou que o processo de privatização da ANA, o maior que aconteceu em 2012 e o maior num país sobre intervenção, foi "aberto, transparente e não discriminatório".

Neste sentido, Sérgio Monteiro frisou que uma entidade idónea, a Comissão Europeia, veio contrariar as críticas sobre a existência de uma "metodologia que não é transparente em relação ao mercado".

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