O Diário de Notícias chamou-lhe o "mais grave atentado terrorista desde sempre registado em Portugal". A 28 de julho de 1983, o nosso jornal noticiava que, na véspera, "pouco passava das 10.25 quando um comando de cinco homens transportando-se em automóveis carregados de explosivos assaltou a Embaixada da Turquia em Lisboa localizada em pleno Restelo numa zona de representações diplomáticas"..A mulher de um diplomata e um guarda da PSP foram vítimas do comando arménio, cujos elementos terão entrado em Portugal com passaporte libanês..O então primeiro-ministro, Mário Soares, ordenou pessoalmente a intervenção do Grupo de Operações Especiais (GOE), mas dentro do edifício, que explodiu, encontrou apenas cinco cadáveres..No rescaldo da tragédia as autoridades admitiram a possibilidade de se encontrarem ainda no país vários cúmplices dos terroristas arménios, considerando os telefonemas e os comunicados que durante a tarde de ontem foram dirigidos aos jornais a agências noticiosas, pelo que reforçaram a segurança das Embaixadas de França, Estados Unidos e Grã-Bretanha.
O Diário de Notícias chamou-lhe o "mais grave atentado terrorista desde sempre registado em Portugal". A 28 de julho de 1983, o nosso jornal noticiava que, na véspera, "pouco passava das 10.25 quando um comando de cinco homens transportando-se em automóveis carregados de explosivos assaltou a Embaixada da Turquia em Lisboa localizada em pleno Restelo numa zona de representações diplomáticas"..A mulher de um diplomata e um guarda da PSP foram vítimas do comando arménio, cujos elementos terão entrado em Portugal com passaporte libanês..O então primeiro-ministro, Mário Soares, ordenou pessoalmente a intervenção do Grupo de Operações Especiais (GOE), mas dentro do edifício, que explodiu, encontrou apenas cinco cadáveres..No rescaldo da tragédia as autoridades admitiram a possibilidade de se encontrarem ainda no país vários cúmplices dos terroristas arménios, considerando os telefonemas e os comunicados que durante a tarde de ontem foram dirigidos aos jornais a agências noticiosas, pelo que reforçaram a segurança das Embaixadas de França, Estados Unidos e Grã-Bretanha.