Exclusivo Aconteceu em 1941 - A salvação dos porcos estéreis
Em plena II Guerra Mundial, os veterinários preocupavam-se com a esterilidade dos animais para consumo humano.

Faculdade de Medicinas Veterinárias, 1941.
© Arquivo DN
Em 1907, cada português consumia, em média, 10,9 quilos de carne de porco por ano, cerca de 30 gramas por dia (Rui Cascão, "À volta da mesa: sociabilidade e gastronomia", in Irene Vaquinhas, História da Vida Privada em Portugal - A Época Contemporânea, direção de José Mattoso, Lisboa, Círculo de Leitores e Temas e Debates). Em 2018, cada português consome, em média, 43,7 quilos de carne de porco por ano, o que dá cerca de 120 gramas por dia. O valor quadruplicou em pouco mais de cem anos.
Se o crescimento do consumo de suínos foi aumentando sucessivamente ao longo do tempo, é facilmente explicável o destaque que o Diário de Notícias deu na sua edição de 5 de abril de 1941 à apresentação, na Escola de Medicina Veterinária, daquilo a que chamaram "um novo processo de reprodução animal".