É no mercado de trabalho que a divisão do que é para o homem e para a mulher continua a ser mais marcante. A mudança de mentalidade tem de acontecer e tudo começa com a educação e nos bancos de escola. Se tal não for assim, tanto homens como mulheres continuarão a ser condicionados nas suas escolhas..Virgínia Ferreira, socióloga e presidente da Associação Portuguesa de Estudos sobre a Mulher (APEM), defende que "a mudança começa na escola com a desconstrução de estereótipos convencionais sobre o que é para a mulher ou para o homem. Uns e outros não deverão ser condicionados nas suas escolhas profissionais.".E acrescenta: "A educação tem de mudar para que a mentalidade dos empresários e dos seus pares nos postos de trabalho também mude." Virgínia Ferreira explica que a sua associação da construção civil à masculinidade tem que ver com a sua dureza e, por isso, está vetado às mulheres, por se considerar que não são capazes de o fazer.".Mas, defende, "mais uma vez é tudo uma questão de mentalidade de quem investe e de quem distribui tarefas. Hoje há uma série de tecnologia que esbate esta dureza no trabalho"..A socióloga salienta ainda que "as mulheres que optam por trabalhos deste tipo sabem que têm de fazer ainda mais para serem reconhecidas, têm de fazer uma afirmação plena das suas capacidades". Tem sido assim e, muitas vezes, a sua presença pode desencadear dois tipos de reações: "Uma de resistência e outra mais paternalista, as duas devem ser combatidas, porque são prejudiciais. Se não o fizerem, podem não conseguir uma ascensão plena como trabalhadoras.".Virgínia Ferreira ainda refere: "Se temos hoje uma sociedade mais igualitária é porque as mulheres têm vindo a entrar nas áreas de trabalho tradicionalmente masculinas, à custa do seu esforço e do seu sucesso, porque da parte da sociedade não tem havido a promoção para que haja integração dos homens nas áreas de trabalho tradicionalmente femininas. Até porque estas áreas são menos atrativas do ponto de vista salarial e muito pouco atraentes para os homens.".Por isso, defende que "há muito a fazer ao nível da educação, tanto nos estereótipos convencionais como na valorização das áreas de trabalho que são entendidas como maioritariamente femininas".
É no mercado de trabalho que a divisão do que é para o homem e para a mulher continua a ser mais marcante. A mudança de mentalidade tem de acontecer e tudo começa com a educação e nos bancos de escola. Se tal não for assim, tanto homens como mulheres continuarão a ser condicionados nas suas escolhas..Virgínia Ferreira, socióloga e presidente da Associação Portuguesa de Estudos sobre a Mulher (APEM), defende que "a mudança começa na escola com a desconstrução de estereótipos convencionais sobre o que é para a mulher ou para o homem. Uns e outros não deverão ser condicionados nas suas escolhas profissionais.".E acrescenta: "A educação tem de mudar para que a mentalidade dos empresários e dos seus pares nos postos de trabalho também mude." Virgínia Ferreira explica que a sua associação da construção civil à masculinidade tem que ver com a sua dureza e, por isso, está vetado às mulheres, por se considerar que não são capazes de o fazer.".Mas, defende, "mais uma vez é tudo uma questão de mentalidade de quem investe e de quem distribui tarefas. Hoje há uma série de tecnologia que esbate esta dureza no trabalho"..A socióloga salienta ainda que "as mulheres que optam por trabalhos deste tipo sabem que têm de fazer ainda mais para serem reconhecidas, têm de fazer uma afirmação plena das suas capacidades". Tem sido assim e, muitas vezes, a sua presença pode desencadear dois tipos de reações: "Uma de resistência e outra mais paternalista, as duas devem ser combatidas, porque são prejudiciais. Se não o fizerem, podem não conseguir uma ascensão plena como trabalhadoras.".Virgínia Ferreira ainda refere: "Se temos hoje uma sociedade mais igualitária é porque as mulheres têm vindo a entrar nas áreas de trabalho tradicionalmente masculinas, à custa do seu esforço e do seu sucesso, porque da parte da sociedade não tem havido a promoção para que haja integração dos homens nas áreas de trabalho tradicionalmente femininas. Até porque estas áreas são menos atrativas do ponto de vista salarial e muito pouco atraentes para os homens.".Por isso, defende que "há muito a fazer ao nível da educação, tanto nos estereótipos convencionais como na valorização das áreas de trabalho que são entendidas como maioritariamente femininas".