"A falência, ontem, do quarto maior banco de investimento dos EUA - o centenário Lehman Brothers - lançou uma nova onda de choque sobre a economia mundial. Aquele que é o maior colapso de uma empresa na história norte-americana foi o mais recente sintoma de uma crise financeira que dura há mais de um ano e que só é superada pela que, em 1929, gerou a Grande Depressão", escreveu o DN na sua primeira página a 16 de setembro de 2008..Na véspera, a queda na Bolsa de Nova Iorque tinha sido a maior desde os atentados do 11 de Setembro, contava o jornal, que ilustrava o artigo com uma imagem da bolsa e lembrava que "fundos portugueses têm 94 milhões no Lehman Brothers"..O jornal explicava que a globalização do dinheiro fazia que esta falência fosse "uma ameaça para o andamento frágil das principais economias mundiais, com os mercados financeiros a temerem uma recessão mundial com epicentro nos EUA". Os receios acabariam por se confirmar, já que várias outras instituições financeiras acabariam por declarar falência e governos em todo o mundo a anunciarem pacotes de ajuda para salvar os seus próprios bancos.
"A falência, ontem, do quarto maior banco de investimento dos EUA - o centenário Lehman Brothers - lançou uma nova onda de choque sobre a economia mundial. Aquele que é o maior colapso de uma empresa na história norte-americana foi o mais recente sintoma de uma crise financeira que dura há mais de um ano e que só é superada pela que, em 1929, gerou a Grande Depressão", escreveu o DN na sua primeira página a 16 de setembro de 2008..Na véspera, a queda na Bolsa de Nova Iorque tinha sido a maior desde os atentados do 11 de Setembro, contava o jornal, que ilustrava o artigo com uma imagem da bolsa e lembrava que "fundos portugueses têm 94 milhões no Lehman Brothers"..O jornal explicava que a globalização do dinheiro fazia que esta falência fosse "uma ameaça para o andamento frágil das principais economias mundiais, com os mercados financeiros a temerem uma recessão mundial com epicentro nos EUA". Os receios acabariam por se confirmar, já que várias outras instituições financeiras acabariam por declarar falência e governos em todo o mundo a anunciarem pacotes de ajuda para salvar os seus próprios bancos.