Cervejas artesanais perderam cerca de 50% das vendas em Portugal

A tendência das cervejas artesanais, que estava em crescimento acelerado em Portugal desde 2015, foi abalada com o fecho dos pontos de venda e com a falta de turistas em 2020. Há marcas que perderam 50% das suas vendas. As cervejas industriais, mais consumidas e presentes na grande distribuição, sobreviveram melhor ao embate. O regresso dos eventos, festivais e festas populares poderão salvar muitos negócios que ficaram em risco de fechar portas.
Publicado a
Atualizado a

Bem gelada, a cerveja é a estrela das noites de verão. Depois de dois anos "fechada em casa", vai finalmente poder sair à rua com menos restrições e dar o ar de sua graça nos festivais, nas festas populares, nos arraiais de bairro, nas habituais sardinhadas e em todas as esplanadas de norte a sul do País. Em Portugal, ao contrário da maioria dos países europeus, o seu consumo é essencialmente feito fora de casa, ocupando o primeiro lugar deste ranking, com quase 70% das vendas realizadas em bares, cafés e restaurantes e é, tal como o café, um hábito social arreigado na nossa cultura.

Agora, e apesar de ainda existir alguma instabilidade devido ao desenvolvimento desta última vaga de covid 19, com a expectativa do regresso dos turistas e dos eventos, a estimativa geral é que o verão seja sinal de franca retoma. Os festivais de cerveja voltaram a sair à rua, como o Aveiro Craft Beer Festival, o WOW Porto, o Cerveja em Lisboa, o Hopen Braga Beer Festival, e tantos outros que foram cancelados nos últimos dois anos. A verdade é que os turistas também estão a chegar em força. Segundo dados recentes do INE, as dormidas de turistas, em abril último, atingiram os 6 milhões, um crescimento de 1,1% face ao mesmo mês de 2019, o que mostra claramente sinais de retoma no turismo nacional e até um ligeiro crescimento face ao período pré-pandemia. Boas notícias para o setor e sobretudo para o canal Horeca (hotéis, restaurantes e cafés) que depende muito destes turistas na época alta.

A cerveja, produzida a partir da fermentação de cereais, é a bebida alcoólica mais consumida no mundo e uma das mais ingeridas no geral, a seguir à água, ao chá, ao café e ao leite (embora algumas fontes colocam-na à frente do leite). Em 2019, antes da crise pandémica, foram consumidos cerca de 195,3 mil milhões de litros, entre cerveja com e sem álcool, segundo dados da multinacional de estudos de mercado Statista. Em 2020 este consumo caiu para os 174,2 mil milhões, mas as projeções apontam para uma forte recuperação, que ultrapassará os 210 mil milhões de litros em 2025. Já em volume de vendas, as receitas de 2020 e 2021 caíram face a 2019, porém a Statista estima que, em 2022, este valor ronde os 643,4 mil milhões de dólares (cerca de 600 mil milhões de euros), ultrapassando as vendas pré-pandemia. Em 2025, este mercado atingirá um valor superior a 783 mil milhões de dólares (cerca de 730 mil milhões de euros, o que resultará numa despesa per capita de 100 dólares (93,3 euros). Em média, e ao contrário de Portugal, o consumo no mundo, é feito essencialmente em casa, devendo representar uma fatia de 65% em 2025 (em 2020 e 2021, por motivos óbvios, o mercado de casa representou mais de 70%). A Statista estima que, em 2025, cerca de 54% das vendas e 35% do volume consumido mundialmente será realizado fora de casa em cafés, bares e restaurantes.

A China é o maior produtor de cerveja mundial e reclama para si uma fatia de cerca de 130 mil milhões de dólares (cerca de 121 mil milhões de euros) de receitas, logo seguida dos Estados Unidos com 121 mil milhões (cerca de 112 mil milhões de euros), ficando o Brasil em terceira posição com 31 mil milhões de dólares (cerca de 29 mil milhões de euros). No que diz respeito ao consumo global, são igualmente estes os três maiores consumidores. Reino Unido e Alemanha são os países que se seguem no top 5 dos maiores produtores, sendo que, no consumo, a Alemanha fica em quinta posição, atrás do México.

A produção e comércio mundial são dominados por gigantes como a Anhheuser-Busch, responsável pela produção de 30%, a Heineken (dona da Sagres), a China Resources, a Carlsberg (maior acionista da portuguesa Super Bock) e a Molson Coors. Juntos, estes três gigantes controlam 60% da indústria cervejeira mundial. Segundo o ranking elaborado pela BrandFinance, a Corona é a cerveja mais consumida no mundo, seguida da Heineken e da Budweiser. Curiosamente, num outro ranking designado de Brands Report Beer, da Drinks International, mas este dedicado às marcas vendidas em bares (são tidos em conta os 100 bares mais conceituados em 36 países) a portuguesa Super Bock figura na décima posição, top este liderado pela japonesa Asahi Super Dry. A marca nacional, presente em mais de 50 países, afirma, em comunicado, que a sua distribuição está alinhada com o posicionamento de premium international lager e que passa por uma seleção criteriosa dos pontos de venda onde está presente.

O mercado português das cervejas industriais é dominado por duas grandes marcas, a Super Bock, do antigo Grupo Unicer, agora designado de Super Bock Group, no Grande Porto, e pela Sagres, da Central de Cervejas (empresa agora detida a 100% pelo grupo Heineken), em Lisboa. É quase um derby norte/sul entre dois gigantes, que arrecadam as preferências de boa parte dos consumidores. Segundo o estudo InMarket2020, da Multidados - Research Agency, a Super Bock arrecada 44% da preferência dos consumidores e a Sagres 34%, seguida da Heineken, com 7% e a Estrella Galicia, com 1%. Quanto às cervejas artesanais, uma tendência internacional que está a chegar agora com mais força ao mercado nacional - na qual 44% dos inquiridos revela consumir também - as preferências vão para a Vadia, a Musa e a Sovina, ainda com uma quota de mercado relativamente pequena. A cerveja branca é ainda rainha, com mais de 86% das preferências, segue-se a cerveja preta com 49% das escolhas e as cervejas com sabores conquistam 38% das preferências.

O mercado nacional da cerveja ficou, como vários outros produtos, marcado pela crise pandémica e pelas condicionantes que levaram ao encerramento de muitos estabelecimentos. Em 2020, e segundo Francisco Gírio, secretário Geral da APCV - Cervejeiros de Portugal, "os dois últimos anos foram difíceis para o setor cervejeiro". Assim, o setor apresentou uma queda de 7,2% no volume de cerveja produzida, o consumo no mercado doméstico caiu cerca de 27% e, mesmo o crescimento de 15% no canal alimentar, não compensou a quebra de vendas. Face a esta realidade, houve uma redução do consumo de cerveja per capita de 53 para 46 litros em 2020. "O ano de 2021 refletiu algum alívio das medidas, mas, ainda assim, bastante abaixo de 2019. O setor produziu cerca de 671 milhões de litros de cerveja, mais 1,8% do que 2020, e o consumo rondou os 500 milhões de litros, mais 6,7% do que em 2020.", afirma Francisco Gírio. Já as exportações decresceram 6,8% face a 2020, rondando os 180 milhões de litros, fruto de medidas restritivas em alguns mercados.

Segundo um estudo da Nova SBE realizado, em 2021, para a Associação Cervejeiros de Portugal, este setor tem um impacto de cerca de 1,5% no PIB nacional, gerando, em 2020, receitas de 2,6 mil milhões de euros. São cerca de 100 as empresas produtoras, presentes em 22 concelhos nacionais e ocupam quase 52 mil postos de trabalho (1,7% emprego total e 20% do emprego no setor das bebidas). A estrondosa maioria destas empresas são pequenas e microcervejeiras, que foram também as mais penalizadas com a pandemia. Segundo comunicado desta associação, estas pequenas empresas só de uma forma muito marginal tiveram acesso ao canal da distribuição alimentar, e 95% da sua atividade depende do canal Horeca, de feiras e eventos de cerveja artesanal, cancelados durante a pandemia. Para Nicolas Billard, um dos sócios fundadores da Cerveja Vadia - destacada no referido estudo InMarket 2020, como a cerveja artesanal preferida dos portugueses - "a estimativa é que as cervejeiras artesanais tenham perdido 50% das suas vendas em 2020". Ainda assim admite que houve uma ligeira melhoria em 2021 e há uma previsão de recuperar, já em 2022, os níveis de vendas de 2019.

Para além do duopólio das duas grandes marcas industriais, há empresas a tentar instalar-se como opção às duas reconhecidas insígnias nacionais. Temos exemplos como a moderna fábrica fundada por Sousa Cintra em Santarém que pertence agora ao grupo espanhol Font Salem, que além desta tem mais duas unidades industriais em Espanha e comercializa insígnias como a Cintra, a Prima, a Tagus, a Top Beer, entre outras. Na Madeira, existe ainda a centenária ECM - Empresa de Cervejas da Madeira - cujo acionista maioritário é o empresário Dionisio Pestana, do grupo de hotéis com o mesmo nome - que produz e comercializa a cerveja Coral, uma das primeiras marcas de cerveja a ser produzida em Portugal à escala industrial.

Em 2018, o grupo Domus Capital lançou uma nova marca, a Quinas, com o objetivo de conquistar o terceiro lugar das cervejas mais consumidas em Portugal. Sérgio Duarte e Augusto Pinto identificaram uma oportunidade de negócio e avançaram sem hesitar. Atualmente exporta para 30 países, tendo seguido uma estratégia de crescer de fora para dentro. "Vendemos para os EUA, Canadá, França, Suíça, Singapura, Cabo Verde, Hong Kong, Brasil, Espanha, Uruguai, entre outros, e isto serve para cumprir um dos nossos objetivos: ser a cerveja portuguesa que vende em maior número de países", revela Sérgio Duarte, CEO do grupo. A marca investiu em duas unidades próprias no distrito de Aveiro: uma em Estarreja e outra em Ílhavo. Está a investir dois milhões de euros para a expansão do negócio e aumentar a capacidade produtiva. "Vamos avançar em breve para os Açores, com uma nova unidade na Ribeira Grande que deverá estar a laborar em 2023", avança o CEO. Sérgio Duarte revela ainda que "o setor cervejeiro está a regressar ao normal e temos sentido um aumento da procura, mesmo em comparação com os anos anteriores. Crescemos desde 2018 de forma exponencial e, mesmo em pandemia continuamos a crescer. Só no primeiro trimestre deste ano triplicamos as vendas". Um dos motivos que explicam esta situação é que o canal Horeca não tinha grande expressão para a marca e o consumo em casa aumentou.

Entre as pequenas produções industriais e mais locais, há uma outra marca a dar cartas na região centro: a cerveja Xarlie. A Companhia de Cervejas de Leiria nasceu em 2016 pela mão de José Luís Faustino, que depois de muitos anos ligado à área da construção civil, realizou o sonho de produzir cervejas. "Consideramo-nos uma cerveja premium local, e não nos assumimos como uma cerveja clássica artesanal", explica Fábio Faustino, filho do fundador e responsável pela marca. Trabalha de uma forma mais local, através de eventos corporativos, nomeadamente no espaço da fábrica e está muito focada no consumidor particular. "Trabalhamos com o canal Horeca, algum retalho e alguns distribuidores, mas 60% ou 70% das nossas vendas são feitas em eventos, em discotecas, em festas e diretamente a particulares na região centro", explica. "Acreditamos ter uma cerveja democrática, que toda a gente gosta, mas refinada. Temos um preço mais baixo que as cervejas artesanais comuns e mais cara que as industriais comuns", defende o Fábio Faustino. A Xarlie produz 20 a 30 mil litros por mês e aposta sobretudo em dois estilos de cerveja, a pilsner e a lager.

As cervejas nacionais estão a começar a fazer um caminho idêntico ao dos vinhos nos últimos anos: uma maior aposta no marketing, na diferenciação e no valor acrescentado. Daí que, entre 2010 e 2015, sensivelmente, o mercado das cervejas artesanais, tenha crescido exponencialmente, com inúmeras marcas e microcervejeiras a apostar no fabrico em pequenas quantidades, mas de leques muito diferenciados. São cervejas, que pela sua produção reduzida, qualidade e diferenciação, têm preços mais elevados do que a maioria das industriais, sendo por isso, consideradas de segmento premium. Esta é uma tendência que já se sente nos Estados Unidos e na Europa há muitos anos, mas que só agora começa a ter alguma expressão em Portugal. O mercado tem ainda muito espaço para crescer já que, segundo o estudo TGI, elaborado pela Marketest em 2020, apenas 7% da população residente em Portugal, maior de 18 anos, consome cervejas artesanais (cerca de meio milhão de consumidores).

"A principal diferença entre cerveja industrial e cerveja artesanal começa logo no modelo de negócio. Para fazer grandes volumes, tem de fazer produto que agrade a um maior número de pessoas. E isto não é mau, porque permite que a cerveja industrial tenha um custo muito mais baixo", explica Beatriz Carvalho, a primeira sommelier de cerveja em Portugal e fundadora da Amazing Brewmastery Brewing Consultancy (ver caixa). Ou seja, para produzir em grande escala não se pode diversificar muito. Por exemplo, o tipo pilsner, que equivale a mais de 90% da cerveja bebida em todo o mundo, é um tipo com menos intensidade de sabor e que, por isso, agrada a mais consumidores. Numa cervejeira pequena, artesanal, funciona ao contrário: ali fazem-se as cervejas que os próprios produtores apreciam mais, que podem até ser extremas. "Fazem-se volumes pequenos, e mesmo que não tenham procura, o prejuízo é diferente do das grandes cervejeiras", afirma a especialista. Nas duas formas de produção, o fator preço é determinante. Na produção industrial, o preço é essencialmente formado pelos custos de embalagem, do marketing, da distribuição, etc, já os ingredientes são o custo menor, de 8% ou 10%. Nas cervejas artesanais, acontece o contrário: os ingredientes chegam a representar 70%, conforme nos explica Beatriz Carvalho.

A cerveja Vadia é reconhecida no mercado como uma das marcas pioneiras na gama das cervejas artesanais, com presença no canal Horeca e na grande distribuição. "As nossas cervejas fazem uma ponte entre as cervejas mainstream habituais e as cervejas artesanais mais complexas e intensas. Temos desenvolvido produtos inovadores e somos a marca de cerveja artesanal com mais prémios internacionais, cerca de três dezenas desde 2011. O nosso objetivo mais recente é de liderar o mercado artesanal", revela Nicolas Billard, um dos três fundadores do negócio.

Instalada em Oliveira de Azeméis, a empresa resultou da ambição de três amigos, Nicolas Billard, Nuno Marques e Victor Silva, que em 2007 iniciam um pequeno projeto pessoal de produção. Três anos mais tarde foi criada a empresa, e em 2012, deu-se o arranque da comercialização. Os prémios começaram a surgir e em 2015 mudou das instalações iniciais para uma unidade de mil metros quadrados. "Antes da pandemia, crescíamos 10% a 15% ao ano. Em 2020, perdemos metade das nossas vendas, mas em 2021 crescemos de novo para valores próximos de 2019. Acredito que, em 2022, vamos ultrapassar as vendas de 2019. Se o crescimento do primeiro semestre se mantiver, cresceremos 20% este ano", afirma Nicolas Billard. No seu plano de negócios, a marca estima ainda que 2023 represente um acréscimo de 10%. Nicolas Billard revela que "os dois anos de pandemia foram anos extremamente difíceis para os cervejeiros artesanais: por um lado, porque se endividaram muito nos últimos 5 ou 6 anos; e por outro, porque são empresas cujas vendas eram realizadas principalmente em eventos e mercado Horeca". No entanto, admite que existe "um certo clima de euforia entre os cervejeiros e consumidores, com o fim das restrições e o regresso a vida social que contrasta bastante com as noticiais e o ambiente político-mediático, que parece preocupar pouco". Acrescenta ainda que espera que haja bom senso e sentido de responsabilidade por parte dos políticos para cuidar dos seus cidadãos em primeiro lugar e não se aventurar em caminhos perigosos que poderiam deitar a baixo toda a esperança.

Em Lisboa, na zona de Marvila, surgiu um projeto interessante ligado ao mercado das cervejas artesanais: o Lisbon Beer Department. No fundo foi um movimento de cooperação iniciado por três marcas alfacinhas instaladas no mesmo bairro, a Dois Corvos, a Lince e a Musa, para transformar o local num espaço de convívio e promoção da cerveja artesanal através de eventos e almoços temáticos. Entretanto juntaram-se ao projeto a Oitava Colina e Bolina, esta última fundida com a Musa.

Deste grupo de vizinhos com interesses comuns, faz parte a Dois Corvos. Chegados dos Estados Unidos, em 2013, país com larga tradição nas cervejas artesanais, a portuguesa Susana Cascais e o americano Scott Steffens, sentiram que havia uma lacuna grande no mercado nacional. Apesar de virem de áreas profissionais completamente diferentes desta - embora Scott já produzisse algumas cervejas em casa e Susana trabalhasse no marketing de algumas cervejeiras -, em 2014 instalaram a sua unidade produtiva em Marvila e, em 2015, produziram e comercializaram as primeiras Dois Corvos. O casal tinha, na altura, expectativas baixas porque sabia que era "um segmento de negócio que nem sequer existia, e o caminho foi feito cliente a cliente", explica Susana Cascais. Em menos de um ano já tinham ruturas de stock e continuaram a expandir a unidade até que no local original ficou o taproom (espaço aberto ao público para degustar as várias cervejas da marca), e a fábrica mudou-se para outra localização, também em Marvila. Atualmente vendem para todo o país e exportam cerca de 20%, sobretudo para a Europa. Com o fecho do canal Horeca, a Dois Corvos sentiu bastante a quebra de receitas, mas o canal online foi uma tábua de salvação, já que aumentou consideravelmente as vendas desta forma. "A loja online era um ponto de vendas mais secundário, mas nesta fase ajudou bastante o negócio", remata Susana Cascais.

Beatriz Carvalho, engenheira química de formação, foi a primeira mulher portuguesa a concluir o curso de sommelier de cerveja, ou seja, de forma simplista, é uma especialista que faz a harmonização de sabores entre os pratos e as cervejas bebidas. Organiza as cervejas pelo seu caráter, o que lhe permite fazer um mapa de sabores, o que é muito importante para os pontos de venda. "A linguagem dos chefs não é a linguagem da cerveja, por isso necessitam saber quais vão poder acompanhar os seus pratos e, sem terem mapas de sabores, isso é quase impossível", explica esta profissional.

Depois de 27 anos a trabalhar no Super Bock Group (antiga Unicer), na área de investigação e desenvolvimento, refere que fazer este curso deu uma volta à sua vida. Já era especialista na parte técnica, mas agora ficou a perceber profundamente a forma como se comunicam as cervejas, ou seja, "a fazer a tradução entre a parte técnica e o apreciador final". Além disso, fez também a certificação Beer Judge Certification para poder ser júri em provas e concurso de cervejas, outra mais-valia importante para o seu já extenso currículo. Abriu, em 2018, a sua própria empresa nesta área, a Amazing Brewmastery Brewing Consultancy, e além da consultoria, essencialmente na área das cervejeiras industriais, faz cursos destinados a quem queira apreciar a cerveja com mais conhecimento.

dnot@dn.pt

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt