Nova, Católica e Porto SBE no top das escolas de negócios

Nova renova liderança entre portuguesas no top100 do FT. Católica no melhor lugar de sempre em <em>custom </em>program. Porto sobe 6 posições em <em>open program</em>.
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Pela primeira vez, a Católica Lisbon School of Business and Economics surge na primeira metade da tabela, no ranking das melhores escolas de negócios do mundo do Financial Times em programas costumizáveis. É o melhor lugar de sempre e representa uma subida de 15 degraus no último ano, colocando esta escola na 39.ª posição, entre as 100 melhores neste tipo de formação de executivos. Na tabela global, a Nova SBE reforça a liderança entre as portuguesas, ficando em 44.º lugar entre as universidades de topo (melhorou uma posição relativamente ao ano passado) de todo o mundo e 23.ª melhor europeia. A Católica Lisbon ainda figura nesta lista, em 50.º (era 48.º), que volta a ser liderada pela IESE (Espanha/EUA).

Pesando na sua composição dois outros rankings, open enrolment e custom programs, as escolas portuguesas tiveram também nestes componentes bons resultados: a Nova fica em 47.º (era 57.º), a Católica em 72.º (de 63.º) e a Porto Business School em 75.º (sobe um lugar) em open; e nos custom programs a Nova está em 53.º (de 52.º), a Católica em 39.º (era 54.º) e a Porto BS em 58.º (era 64.º).

No ranking de 2020, a Nova SBE vê especialmente "destacadas as pontuações referentes aos critérios de qualidade do corpo docente (38.ª melhor do mundo), conteúdos e metodologia pedagógica (37.ª) e desenho do programa (37.º)", reforça a instituição, assumindo-se como a escola líder em Portugal nestas áreas. "No ranking de programas customizados de formação de executivos do Financial Times, a Nova SBE integra hoje, no que diz respeito ao critério de crescimento, o top 10 mundial (subindo da 61.ª para a 8.ª posição), destaca ainda a escola.

"Este resultado é consequência do compromisso de impacto e transformação sustentável que assumimos junto da nossa comunidade", entende Daniel Traça, dean da Nova SBE, acrescentando-se empenhado em continuar a trabalhar com as empresas parceiras "para preparar para um novo paradigma que requer, mais do que nunca, um mindset ágil e permeável à mudança". Também Pedro Brito, responsável da Nova SBE pela Formação de Executivos e Transformação de Negócios, se diz orgulhoso da liderança, "mas mais importante ainda é o impacto que os nossos programas têm nos participantes e empresas", sublinha. "Algo só possível graças à qualidade do corpo docente, abordagem metodológica e desenhos dos programas focados nos reais desafios do mercado."

Católica sobe 15 posições em programas costumizados

Há 14 anos no top do FT, a Católica volta assim a ver validada "a sua aposta no conhecimento e inovação na formação em gestão para executivos" em custom rank, sendo ainda considerada "uma das 25 melhores na Europa e líder em Portugal com especial destaque aos critérios de Value for Money e New Skills & Learning". Uma notícia recebida por Céline Abecassis-Moedas, diretora para a formação de executivos da Católica Lisbon, "com muito orgulho". Também porque, neste ranking onde competem milhares de escolas de todo o mundo, a Católica volta a ser avaliada como uma "das mais internacionais do mundo e a mais internacional do país, quer na avaliação aos programas de inscrição aberta quer nos programas customizados para empresas".

"O ranking agregado é construído por duas componentes - uma de programas de inscrição aberta (open rank) e outra de programas customizados para empresas (custom rank). Para o ranking global são escolhidas apenas as 50 escolas mundiais de topo no conjunto das duas áreas (e a Católica Lisbon está neste top 50 mundial e no top 25 europeu)", adianta a escola.

Esta conquista é conseguida "graças à forte ligação que temos com os nossos clientes que conseguimos antecipar as suas necessidades e expectativas para o futuro", justifica Céline Abecassis-Moedas, acrescentando que "as empresas apreciam muito a experiência customizada e personalizada que têm nos nossos programas de formação e valorizam particularmente as metodologias pedagógicas inovadoras, com impacto no futuro dos seus profissionais". Na era-Covid, a nova formação executiva será ainda mais alinhada com "as necessidades dos clientes e as tendências e exigências do mercado" em formato inovador e cada vez mais digital, assegura a responsável.

Universidade do Porto sobe mais seis posições em custom

Também a Porto Business School voltou a subir no ranking de Executive Education do Financial Times, que avalia a melhor formação executiva em todo o mundo, escalando seis posições na categoria custom programmes (Formação Customizada para Executivos), para 58.º, e alcançando a posição de 75.ª em open programmes (formação aberta). Presente no ranking desde 2011, a Escola de Negócios da Universidade do Porto já escalara nove posições nesta lista de 2018 para 2019.

Entre os critérios em que a Porto Business School atingiu uma melhor pontuação, "destaca-se a utilização de métodos de ensino contemporâneos e adaptados, a qualidade do corpo docente, assim como a satisfação do cliente e probabilidade de que o cliente reutilize a mesma escola para outros programas personalizados no futuro", justifica a instituição.

Já no último ranking, divulgado em dezembro de 2019, referente às melhores escolas europeias, a Porto Business School somou novas conquistas, com a subida registada no seu programa de MBA Executivo.

"Apesar dos novos desafios que cada ano nos traz, queremos que no nosso caminho continuem a figurar mais conquistas", reage Ramon O"Callaghan, dean da Porto Business School. "Começar o ano com estes resultados dá-nos ainda mais motivação para continuar a inovar, com programas disruptivos, que vão ao encontro das necessidades de quem nos procura", diz.

O FT publica anualmente sete rankings divididos pelas categorias de MBA, EMBA, Mestrados em Finanças, Mestrados de Gestão e programas de MBA online, bem como programas de formação executiva. À semelhança destes, no final do ano lança também uma lista das melhores escolas de negócio europeias. Os programas são avaliados de acordo com um conjunto de critérios, que incluem a média salarial conseguida após a formação, a relação custo-benefício e o último ranking do FT. O objetivo destes rankings é dar a conhecer a melhor formação disponível no mercado, principalmente para aqueles que querem investir na sua formação e melhorar as suas competências na área de gestão.

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