"Não gostaríamos que houvesse uma maior sobrecarga, mas estamos a ver que é o que vai acontecer. Terá de haver um reforço de aulas de apoio que permita aos alunos realizar os exames nacionais". Cerca de dois meses depois do início das greves dos professores, Mariana Carvalho, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), admite existir uma preocupação face aos exames previstos para este ano letivo, frisando também desconhecer o modelo das provas nacionais anunciadas esta semana pelo Ministério da Educação (ME) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES). "Ainda não conhecemos o documento, que ainda não foi divulgado, só nos podemos pronunciar sobre o que foi dito e, pelo que se sabe até agora, parece ser mais positivo do que o que tínhamos antes da pandemia, mas ainda podemos melhorar os sistemas de avaliação e exames", confessa.