"A comunidade internacional felicitou, ontem, a unificação alemã, excetuando-se alguns casos, como os de Israel - os milhões de judeus mortos pela política de Hitler ainda são um 'fantasma' - e Cuba, que perdeu um dos maiores parceiros políticos e económicos - a RDA", escrevia o DN na capa da edição do dia 4 de outubro de 1990..Entre as reações, João Paulo II desejou que a nova Alemanha tivesse um papel importante na Europa e no mundo. Já Rocard, então primeiro-ministro francês, apelou a que o processo "não interferisse com o equilíbrio comunitário"..O DN destacou, ainda, as reações dos países da Europa de Leste, como a Hungria, a Bulgária e a Checoslováquia. Bem como as palavras do presidente alemão, Richard von Weizsäcker, que assegurou que os alemães estavam "conscientes das suas responsabilidades" e queriam "servir a paz" numa "Europa unida"..O discurso de Mário Soares para os que desejavam subscrever a sua recandidatura à presidência da República foi o grande destaque da edição de 4 de outubro: "Não prometo nada, não ofereço nada, a não ser continuar fiel a mim próprio e à ideia que tenho de e para Portugal.".No ano em que terminava o primeiro mandato, o então Presidente da República destacava o facto de nunca ter mudado ao longo dos quatro anos: "Fiz o que tinha de ser feito, cumpri o que prometera em 1985 e assim sucederá no segundo mandato.".Ao longo de um discurso de 16 páginas, noticiava o DN, Soares justificou a sua decisão de recandidatura e destacou os desafios que existiam a nível nacional e internacional. E terminou a cumprimentar a mulher, Maria de Jesus Barroso, como se vê na capa.
"A comunidade internacional felicitou, ontem, a unificação alemã, excetuando-se alguns casos, como os de Israel - os milhões de judeus mortos pela política de Hitler ainda são um 'fantasma' - e Cuba, que perdeu um dos maiores parceiros políticos e económicos - a RDA", escrevia o DN na capa da edição do dia 4 de outubro de 1990..Entre as reações, João Paulo II desejou que a nova Alemanha tivesse um papel importante na Europa e no mundo. Já Rocard, então primeiro-ministro francês, apelou a que o processo "não interferisse com o equilíbrio comunitário"..O DN destacou, ainda, as reações dos países da Europa de Leste, como a Hungria, a Bulgária e a Checoslováquia. Bem como as palavras do presidente alemão, Richard von Weizsäcker, que assegurou que os alemães estavam "conscientes das suas responsabilidades" e queriam "servir a paz" numa "Europa unida"..O discurso de Mário Soares para os que desejavam subscrever a sua recandidatura à presidência da República foi o grande destaque da edição de 4 de outubro: "Não prometo nada, não ofereço nada, a não ser continuar fiel a mim próprio e à ideia que tenho de e para Portugal.".No ano em que terminava o primeiro mandato, o então Presidente da República destacava o facto de nunca ter mudado ao longo dos quatro anos: "Fiz o que tinha de ser feito, cumpri o que prometera em 1985 e assim sucederá no segundo mandato.".Ao longo de um discurso de 16 páginas, noticiava o DN, Soares justificou a sua decisão de recandidatura e destacou os desafios que existiam a nível nacional e internacional. E terminou a cumprimentar a mulher, Maria de Jesus Barroso, como se vê na capa.