Exclusivo O ministro do ambiente disse pouco sobre o diesel
O ministro do Ambiente foi criticado por ter dito, numa entrevista mas dirigindo-se aos portugueses, que esquecessem os carros a gasóleo, que daqui a quatro ou cinco anos não teriam valor de mercado. Foi pouco o que disse o ministro. E, diga-se, atirou ao alvo errado. Na verdade, um ministro do ano de 2019 não precisava de se preocupar com os valores de mercado de um carro a gasóleo. Pela qualidade de vida dos seus eleitores, um ministro do Ambiente, no ano de 2019, devia ir mais longe, dizendo quando e como pretende o governo de que faz parte limitar as vendas e a circulação de carros a diesel. Ou de carros a gasolina, já agora. Ou como vai fazer para embaratecer os elétricos e massificar a sua utilização.
"Qual é o plano?" era a pergunta que se impunha, a um ministro do Ambiente, no ano de 2019, e na semana em que mais uma tempestade pôs Portugal em alerta vermelho. Em que as temperaturas atingiram nos Estados Unidos recordes negativos, a ponto de congelar o café nos copos. E, na Austrália, recordes positivos a ponto de fazer amolecer gelados mal saem das lojas.