As receitas retalhistas da Meo, NOS, Vodafone e Nowo totalizaram 3,05 mil milhões de euros entre janeiro e setembro, mais 4,8% do que em igual período do ano passado, de acordo com o relatório do terceiro trimestre sobre pacotes de serviços das telecom, divulgado pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom)..Do valor apurado, que não inclui o efeito do IVA, 54,9% (1,67 mil milhões de euros) teve origem nos pacotes de serviços. As receitas retalhistas diretamente atribuíveis aos serviços móveis, incluindo serviços de troca automatizada de informação entre dispositivos (M2M), somaram 1,03 mil milhões, enquanto as receitas geradas pelos serviços fixos (telefone fixo, internet de banda larga fixa ou televisão por subscrição) ascenderam a 347 milhões de euros, mais 2,2% face ao período homólogo. Os dados da Anacom indicam ainda, embora sem especificar, que os operadores encaixaram 754 mil euros em “outras receitas”..O regulador ainda não incluiu a Digi neste estudo, uma vez que o novo operador que adquiriu a Nowo só lançou as primeiras ofertas este mês..40 euros em média por pacote.Aqueles números juntam os segmentos residencial e não-residencial. E a principal fonte de receita dos operadores são os pacotes de serviços. No final de setembro, havia 4,730 milhões de subscritores de serviços em pacote, um aumento de 2,1% em termos homólogos (mai 97 mi assinantes)..O crescimento do número de novos assinantes, no entanto, está a desacelerar. “Trata-se do crescimento anual mais baixo desde que se recolhe esta informação (2011). A partir de 2015 o crescimento do número de subscritores de pacote de serviços entrou em desaceleração, encontrando-se abaixo dos 3% desde 2023”, lê-se no documento da Anacom..O segmento residencial representa cerca de 87% das subscrições dos pacotes. Em proporção, 97 em cada cem famílias paga por pacotes de telecomunicações. Um dado que ilustra como os pacotes captam a esmagadora maioria dos consumidores é que as receitas dos serviços combinados num único pacote foram as que mais aumentaram face ao mesmo período do ano anterior (+6,9%), ainda que esse aumento seja o “crescimento anual mais baixo desde o final de 2022”..Mais de 60% dos subscritores residenciais paga por pacotes com quatro ou cinco serviços combinados. A receita média mensal por subscritor de pacote é de 39,70 euros (+4,5% face ao período homólogo). No caso das ofertas 4/5P a receita média mensal é de 48,04 euros (+3,1%) e de 31,05 euros no caso das ofertas de três serviços em pacote (+4,5%)..Quanto a quotas de mercado, a Meo lidera no número de subscritores de serviços em pacote, com 41,8%, seguindo-se a NOS com 35%, a Vodafone com 20,6% e a Nowo (adquirida pela Digi) com 2,6%. Por tipo de oferta e segmento de cliente, a Anacom destaca que a NOS tem “a maior quota de receitas de ofertas em pacote no segmento residencial (40,4%) e nas ofertas 4/5P (44,1%)”, e a Meo tem “a maior quota de receitas de ofertas em pacote no segmento não residencial (49,7%) e nas ofertas 2P (40,6%) e 3P (41,6%)”.
As receitas retalhistas da Meo, NOS, Vodafone e Nowo totalizaram 3,05 mil milhões de euros entre janeiro e setembro, mais 4,8% do que em igual período do ano passado, de acordo com o relatório do terceiro trimestre sobre pacotes de serviços das telecom, divulgado pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom)..Do valor apurado, que não inclui o efeito do IVA, 54,9% (1,67 mil milhões de euros) teve origem nos pacotes de serviços. As receitas retalhistas diretamente atribuíveis aos serviços móveis, incluindo serviços de troca automatizada de informação entre dispositivos (M2M), somaram 1,03 mil milhões, enquanto as receitas geradas pelos serviços fixos (telefone fixo, internet de banda larga fixa ou televisão por subscrição) ascenderam a 347 milhões de euros, mais 2,2% face ao período homólogo. Os dados da Anacom indicam ainda, embora sem especificar, que os operadores encaixaram 754 mil euros em “outras receitas”..O regulador ainda não incluiu a Digi neste estudo, uma vez que o novo operador que adquiriu a Nowo só lançou as primeiras ofertas este mês..40 euros em média por pacote.Aqueles números juntam os segmentos residencial e não-residencial. E a principal fonte de receita dos operadores são os pacotes de serviços. No final de setembro, havia 4,730 milhões de subscritores de serviços em pacote, um aumento de 2,1% em termos homólogos (mai 97 mi assinantes)..O crescimento do número de novos assinantes, no entanto, está a desacelerar. “Trata-se do crescimento anual mais baixo desde que se recolhe esta informação (2011). A partir de 2015 o crescimento do número de subscritores de pacote de serviços entrou em desaceleração, encontrando-se abaixo dos 3% desde 2023”, lê-se no documento da Anacom..O segmento residencial representa cerca de 87% das subscrições dos pacotes. Em proporção, 97 em cada cem famílias paga por pacotes de telecomunicações. Um dado que ilustra como os pacotes captam a esmagadora maioria dos consumidores é que as receitas dos serviços combinados num único pacote foram as que mais aumentaram face ao mesmo período do ano anterior (+6,9%), ainda que esse aumento seja o “crescimento anual mais baixo desde o final de 2022”..Mais de 60% dos subscritores residenciais paga por pacotes com quatro ou cinco serviços combinados. A receita média mensal por subscritor de pacote é de 39,70 euros (+4,5% face ao período homólogo). No caso das ofertas 4/5P a receita média mensal é de 48,04 euros (+3,1%) e de 31,05 euros no caso das ofertas de três serviços em pacote (+4,5%)..Quanto a quotas de mercado, a Meo lidera no número de subscritores de serviços em pacote, com 41,8%, seguindo-se a NOS com 35%, a Vodafone com 20,6% e a Nowo (adquirida pela Digi) com 2,6%. Por tipo de oferta e segmento de cliente, a Anacom destaca que a NOS tem “a maior quota de receitas de ofertas em pacote no segmento residencial (40,4%) e nas ofertas 4/5P (44,1%)”, e a Meo tem “a maior quota de receitas de ofertas em pacote no segmento não residencial (49,7%) e nas ofertas 2P (40,6%) e 3P (41,6%)”.