TAP recua na compra dos BMW e mantém os Peugeot atuais por mais um ano
A TAP decidiu recuar na decisão de renovação da frota automóvel, trocando os atuais Peugeot por BMW para administradores, alegando uma poupança de 630 mil euros anuais. Esta quinta-feira, a companhia aérea reconheceu em comunicado "o sentimento geral dos portugueses" e acabou por manter por mais um ano a frota atual.
"A Comissão Executiva da TAP compreende o sentimento geral dos portugueses e, apesar da decisão que tomou quanto à frota automóvel ser a menos onerosa para a Companhia nas atuais condições de mercado, a TAP procurará manter a atual frota durante um período máximo de um ano, enquanto reavalia a política de mobilidade da Empresa", informa a companhia aérea num comunicado contendo apenas este parágrafo.
Em causa estava, segundo uma notícia que tinha sido avançada pela CNN Portugal, a renovação de uma frota de 50 viaturas, dizendo a TAP que, após um concurso ao mercado com seis entidades, teria optado por carros da marca BMW, que terão um valor de mercado a partir dos 52 e dos 65 mil euros.
Numa mensagem interna, a empresa explica liderada por Christine Ourmières-Widener que a atual frota é maioritariamente de 2017 e atinge o máximo de prorrogações possíveis em contrato no próximo ano. "Não havendo outra opção senão celebrar novos contratos, optou-se por viaturas híbridas plug-in, em vez do atual diesel, por motivos ambientais, mas, também pelos benefícios fiscais associados a estas viaturas, menos poluentes", escreve a comissão executiva.
Diz ainda a TAP, que justifica um "racional de poupança para a decisão", que "esta opção representa uma poupança superior a 20% do valor mensal da renda e tributação, relativamente a novos contratos de renting para viaturas com características semelhantes às atuais (gasóleo), estando em linha com o plano de reestruturação uma vez que representa o menor custo possível em sede de concurso no mercado", apresentando "também melhores prazos previstos para entrega das viaturas".