Sindicato dos tripulantes diz que acordo de emergência da TAP "é um atentado aos direitos dos trabalhadores"

Sindicato Independente de Pilotos de Linhas Aéreas adianta que houve despedimentos de pilotos na Portugália e que a companhia aérea, uma das apostas da reestruturação da TAP, tem um "quadro de pilotos deficitário".
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O sindicato que representa os tripulantes do grupo TAP considera que o acordo de emergência, que o governo tenta alcançar com os representantes dos trabalhadores, representa um "atentado aos direitos dos trabalhadores". Numa audiência parlamentar aos sindicatos que representam os funcionários que decorreu esta manhã (e se prolongará durante a tarde), o sindicato garantiu que as medidas voluntárias apresentadas permitem os cortes necessários na massa salarial, não sendo necessários despedimentos. Já o Sindicato Independente de Pilotos de Linhas Aéreas (SIPLA) refutou a ideia de que não há despedimentos na Portugália.

"Até ao momento, somos o sindicato que viu sair o maior número de trabalhadores: cerca 1200 contratados a termo já saíram da empresa e, se viermos a ter a realidade que a TAP nos comunicou, mais 750 . O processo de reestruturação da empresa nunca deveria ter sido feito no âmbito que está a ser feito mas sim no âmbito do covid", começou por salientar Henrique Louro Martins, presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil.

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