Sindicato dos pilotos contesta decisão de corte salarial em 10%

Segundo o sindicato, a administração da empresa tem vindo a desrespeitar os acordos assinados incluindo a redução dos tempos de descanso acordado com os pilotos.
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O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) contestaram esta segunda-feira, em comunicado, a decisão da TAP de aumentar o salário mínimo e reduzir o corte salarial dos pilotos em 10%.

"A Administração da TAP quer os Pilotos a voar horas extra, com corte salarial por Pilotos a mais. E quando propões esta incongruência e ela é rejeitada pelos Trabalhadores, a Administração sente-se no direito de aplicá-la unilateralmente", diz o comunicado.

Segundo o sindicato, a administração da empresa tem vindo a desrespeitar os acordos assinados incluindo a redução dos tempos de descanso acordado com os pilotos.

"Acreditamos que as vias que iremos seguir (judicial ou outras), trarão de volta a legalidade em processos que esperamos céleres, no entanto a moralidade esperamos que venha do Sr. Ministro Pedro Nuno Santos e que o mesmo reponha a justiça, evitando este extremar de posições que a Administração da TAP tem criado e que em nada beneficia o país", diz o Sindicato.

A TAP vai reduzir em 10% o corte que os pilotos sofreram nos vencimentos e aumentar o patamar a partir do qual aplicará reduções nos salários dos restantes trabalhadores, anunciou a companhia aérea.

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